Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
NEOPLASIAS INTRAEPITELAIS DO COLO UTERINO - Coggle Diagram
NEOPLASIAS INTRAEPITELAIS DO COLO UTERINO
Epidemiologia
Estima-se que 30% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas pelo HPV em algum momento da vida.
A maioria das infecções é transitória, mas em cerca de 10% das mulheres, o vírus persiste e pode levar ao desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais.
A incidência de neoplasias intraepiteliais é maior em mulheres jovens, com pico entre 20 e 30 anos.
Fatores de risco
Imunossupressão
Tabagismo
Uso de anticoncepcionais orais por longo tempo
Múltiplos parceiros sexuais
Parto prematuro
Infecções sexualmente transmissívei
Fisiopatologia
Infecção pelo HPV
: Integração do DNA viral ao genoma da célula cervical.
Alterações moleculares
: E6 e E7 do HPV inativam p53 e Rb, levando à proliferação celular anormal.
Perda da maturação epitelial
: Células imaturas persistem na superfície do epitélio.
Aumento da proliferação celular:
Crescimento anormal das células epiteliais.
Desordem na arquitetura epitelial
: Estratificação anormal, mitoses anormais e coilocitose.
Quadro clínico
Assintomáticas
Sintomática
Sangramento vaginal anormal
Sangramento após a relação sexual
Corrimento vaginal anormal
Dor pélvica
Diagnóstico
Papanicolau
Teste de HPV
Colposcopia
Biopsia
Tratamento
HSIL
Cirurgia excisional
Conização
LSIL
Observação
Crioterapia
Cirurgia excisional
As neoplasias intraepiteliais do colo uterino são uma doença comum e potencialmente grave. A vacinação contra o HPV, o Papanicolau e as práticas sexuais seguras são medidas eficazes para prevenir a doença. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente o prognóstico.
A NIC pode ser classificada como leve (NIC I), moderada (NIC II) ou grave (NIC III) de acordo com a gravidade das alterações epiteliais
A NIC I geralmente regride espontaneamente, enquanto a NIC II e III podem progredir para câncer invasivo se não forem tratadas.