Na devolução das informações do psicodiagnóstico, é necessário que o
profissional possa nomear e esclarecer ao avaliando o sentido dos sintomas, localizando-os dentro do contexto apreendido, bem como sua importância e utilidade. Recomendo que nesse momento seja realizada uma retomada do percurso da avaliação, relembrando passagens anteriores, como a entrevista inicial, o pedido de ajuda, a produção de material e as comunicações, para, enfim, conduzir ao fechamento do processo
Muitas vezes, na queixa inicial, o sintoma é exposto como algo isolado ou estritamente relacionado a algum acontecimento, e o que é solicitado é um plano para a supressão desse sintoma, com a ideia de que, assim, tudo se resolverá na vida do avaliando
O compartilhamento dessas informações retira o profissional do papel de sujeito suposto saber e o coloca no papel de alguém que divide um saber que diz respeito a todos os envolvidos