2. papéis planejados
Grande parte dos relacionamentos humanos são baseados em papéis planejados que aprendemos a representar desde cedo e tornam-se tão automáticos que, com frequência, não temos sequer consciência deles.
Quando duas pessoas conversam, elas devem decidir qual dos atores expõe (fala) e qual dos atores será a audiência (para ouvir). Quando os papéis não são definidos, a conversa não se realiza com fluidez - ou seja, a relação não funciona.
Importante perceber que os papéis podem se alternar muito depressa, mas, para a interação social funcionar, eles devem ser complementares.
O contexto define o valor que pode ser reivindicado pelos participantes. Quando alguém é apresentado como palestrante ou orador, pode reivindicar mais valor e a audiência corresponde respeitosamente.
Se, depois da palestra, o orador encontra a audiência tomando drinks ou na área de lazer, ainda tem um status mais elevado, mas as circunstâncias agora possibilita agir mais informalmente e isso poderá encorajar a audiência a se dirigirem ao palestrante de forma mais casual.