Em 1960 somente alguns textos eram estudados: "No momento em que a análise do discurso apareceu, nos anos 1960, em matéria de estudo do textos havia uma espécie de divisão tácita do trabalho: as faculdades de letras analisavam os textos prestigiosos, prestando atenção especial ao "estilo", e, portanto aos recursos linguísticos mobilizados pelo escritor; por sua vez, os departamentos de ciências humanas ou sociais se dedicavam a textos de baixo prestígio, aos "documentos" que não eram passíveis de uma abordagem estilística e que só eram estudados porque continham indicadores que davam acesso a realidades extralinguísticas." (MAINGUENEAU, 2015, p. 38).