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Síndromes respiratórias na infância - Coggle Diagram
Síndromes respiratórias na infância
Resfriado comum
Quadro benigno e autolimitado, caracterizado pela infecção viral e inflamação da mucosa do nariz, seios paranasais e faringe.
As crianças nos primeiros anos de vida, possuem cerca de
6-8 episódios por ano.
Princial agente etiológico
RINOVÍRUS
Transmitido por contato direto com secreção de indivíduo infectado.
Quadro clínico
Coriza
e
obstrução nasal
como eventos cardinais
Pode haver
tosse
,
que piora à noite
(gotejamento pós-nasal)
Além de:
irritação na garganta
e
febre
, a qual não é tão comum.
Não costuma cursar com sintomas sistêmicos
Tratamento:
Lavagem nasal com soro fisiológico
Antipiréticos
NÃO usar antitussígenos, mucolíticos e descongestionantes.
Complicações
Sinusite bacteriana aguda
Desencadeamento/exacerbação de asma
Otite média aguda (mais comum)
Epiglotite aguda
Quadro clínico
Febre
alta
(39-40ºC)
Dor de garganta progressivamente mais intensa
Instalação
HIPERAGUDA
(12-24h)
Intensa
disfagia
Estridor variável
-> sinal tardio, indica obstrução grave
Sialorreia
Acentuada dificuldade respiratória
-> posição em tripé
É uma doença supraglótica (cursa com ESTRIDOR), que teve sua incidência bastante reduzida pelo esquema vacinal para Haemophilus tipo na pentavalente.
Condutas
Prioridade -> Estabelecimento de via aérea pérvia (IOT ou traqueostomia)
Após garantia de via aérea: cultura de esfregaçosupraglótico + ATB venosa
NÃO há benefício no uso de corticoides
ATBs possíveis: Cefuroxima, Ceftriaxona ou Meropenem
Evolução bastante grave
Principais agentes etiológicos: Haemophilus tipo B, S. pyogenes, S. aureus
Conceitos principais
Estridor
É um ruído predominantemente inspiratório produzido pelo turbilhonamento do ar em uma via aérea estreitada (tipicamente laringe e traqueia).
Indica obstrução nas vias de condução extrapleurais
Sem taquipneia sem estridor
Infecção de VAS (resfriado comum e suas complicações OU faringite aguda)
Taquipneia
Marcador de acometimento das vias aéreas inferiores, se aparece de forma isolada
Valores de referência p/ taquipneia na pediatria
Maior ou igual a 50 entre 2 meses e 11 meses
Maior ou igual a 50 entre 2 meses e 5 anos
Maior ou igual a 60 em menores de 2 meses
Com estridor e frequência respiratória variável
Infecção de vias aéreas intermediária (epiglotite aguda, laringotraqueíta aguda)
Com taquipneia sem estridor
Infecção de vias aéreas inferiores (pneumonia por micro-organismos típicos, viral ou por micro-organismos atípicos).
1º passo para abordar a criança que se apresenta com qualquer uma das queixas que possa ser atribuída a uma infecção respiratória aguda, é tentarmos localizar o ponto da árvore respiratória que está acometido.
Otite média aguda
Principais agentes:
H. influenzae não tipável
Streptococcus pneumonia
M. catarrhalis
Quadro clínico
Diagnóstico
Outros sinais, como hiperemia e opacidade da membrana timpânica, também sugerem o diagnóstico, mas não tão fortemente....
Os dado mais importante na otoscopia é a presença de
ABAULAMENTO
e
OTORREIA
Diagnóstico realizado a partir da
história
e do
exame físico
(otoscopia)
O diagnóstico deve ser estabelecido em crianças com abaulamento ou otorreia de início agudo que NÃO seja causado por otite externa.
Criança que vinha com IVAS que agudamente evolui com febre, otalgia e hipoacusia
Em crianças menores, não há o relato de otalgia, o que irá sugerir o diagnóstico será a
IRRITABILIDADE
, o
CHORO INTENSO
, as
mudanças nos hábitos alimentares ou no sono
...
Complicações
Mastoidite aguda
Quadro clínico de se caracteriza por inflamação da região retroauricular, com deslocamento do pavilhão externo.
Na suspeita, deve ser realizada TC e tratamento com miringotomia e ATB parenteral.
Principais agentes -> Haemophilus influenzae não tipável e S. pneumoniae.
Tratamento
Se houver
OTORREIA
ou
DOENÇA GRAVE
, ou se a criança for
MENOR DE 6 MESES DE IDADE
o tratamento deverá ser feito, independente da idade.
Já nos casos em que a
criança possui mais de 2 anos
, sem essas características, podemos aguardar a resolução espontânea.
Geralmente feito com
AMOXICILINA
, na
dose de 50mg/kg/dia
Mecanismos de resistência
Hemófilo e M. catarrhalis -> BETA-LACTAMASE
S. pneumoniae -> MUDANÇA DE SÍTIO DE LIGAÇÃO
Crupe viral - laringotraqueíte viral aguda
O crupe está relacionado a uma síndrome com os seguintes sinais e sintomas
Tossa ladrante ou metálica
Rouquidão
Estridor
Desconforto respiratório
Agente etiológico: VÍRUS PARAINFLUENZA
Quadro clínico
Síndrome crupe - mãe refere
"tosse de cachorro"
Em grande parte dos casos, o estridor só aparece quando a criança chora ou está agitada
, desaparecendo durante o repouso
Presença de
PRÓDROMOS CATARRAIS
(obstrução nasal, coriza, tosse, febre baixa...)
A presença do
estridor em repouso
deve ser interpretada como um sinal de gravidade
Tratamento
Grave (estridor em repouso)
Corticoide (dexametasona em DU, IM ou VO).
Nebulização com adrenalina ->
promove a diminuição do edema subglótico
Observação hospitalar
Não grave
Apenas corticoide VO em regime domiciliar
Diagnósticos diferenciais
Laringotraqueíte estridulosa (crupe espasmódico)
Quadro semelhante, exceto pela
AUSÊNCIA DE PRÓDROMOS CATARRAIS
Quadro clínico típico de criança que acorda no meio da noite com tosse metálica, estridor inspiratório, voz rouca e parece bem aflita.
Os sintomas regridem em poucas horas e a criança passa o dia seguinte muito bem
Complicações
Laringotraqueíte bacteriana (crupe membranoso
Criança que vinha com quadro de
traqueíte viral começa a piora nitidamente, com febre alta (39-40), toxemia, presença de secreção purulenta nas vias aéreas.
Sem melhora ao uso de nebulização com adrenalina
Principal agente -
>
S. aureus