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Síndrome da hipertensão porta - Coggle Diagram
Síndrome da hipertensão porta
Consequências
Varizes esofagogástricas
- ocorre devido ao aumento de pressão com ingurgitamento de vasos, principalmente em causas pré-sinusoidais/pré-hepáticas, já que não há ascite, que alivia a pressão nos vasos (escoamento ausente).
Encefalopatia hepática
- decorrente da recanalização da circulação, com shunt-portossistêmico, e perda do metabolismo de primeira passagem (principalmente devido ao acúmulo de amônia).
Ascite
- ocorre principalmente nas causas sinusoidais ou pós-sinusoidais/pós-hepáticas, devido ao aumento da pressão hidrostática dentro dos sinusoides hepáticas, gerando transudato par a cavidade peritoneal
Esplenomegalia
- decorrente da congestão no sistema porta (a veia esplênica drena para a veia porta). É responsável pela pancitopenia que pode ocorrer em estágios avançados de cirrose.
Complicações mais frequentes
Ascite refratária
Encefalopatia hepática
Peritonite bacteriana espontânea
Normalmente, uma condição leva à outra, e o indivíuo cirrótico que apresenta complicações de forma recorrente torna-se mais grave
Varizes sangrantes
Causas
Intra-hepáticas
Sinusoidais
Cirrose hepática (causa mais comum de hipertensão porta)
Pós-sinusoidais
Doença veno-oclusiva
Pré-sinusoidais
Esquistossomose (principal)
Pós-hepáticas
Obstrução de VCI
Congestão cardíaca direita
Budd-Chiari (trombose de veias hepáticas)
Geralmente, cursam com hepatomegalia
Pré-hepáticas
Trombose de veia esplênica
(gera varizes de fundo gástrico, é causada principalmente por pancreatite crônica
Esplenomegalia maciça
Trombose de veia porta
Síndrome decorrente da elevação da pressão (>5mmHg) no sistema porta-hepático.
Esse sistema conecta os pequenos vasos do intestino, aos pequenos vasos que acabam desaguando no fígado, realizando a circulação entero-hepática.
Essa conexão gera um importante mecanismo de limpeza e detoxificação de qualquer substância que chegue ao intestino, antes de ir para a circulação sistêmica, no que chamamos de metabolismo de primeira passagem.
Começa quando existe obstrução de seu fluxo em algum ponto. Geralmente, essa obstrução se dá pela distorção da arquitetura hepática por fibrose e nódulos de regeneração (CIRROSE).
Os pacientes com cirrose hepática e HP grave se apresentam tanto com ascite de difícil controle (clássica das formas pós-sinusoidais) quanto com esplenomegalia importante e varizes gastroesofagianas sangrantes (clássicas das formas pré-sinusoidais).