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2.3 Transição demográfica Japão, Coréia do Sul e China - Coggle Diagram

- - - - Fase com elevadas taxas de natalidade compensadas por altas taxas de mortalidade. Muitas crianças morreram antes de atingir a idade adulta, e as doenças e fomes foram generalizadas. A expectativa de vida foi menor do que hoje, mas, em média, mais crianças nasceram para cada mãe. Esta etapa ocorre antes do processo de industrialização/urbanização. O crescimento vegetativo é equilibrado. Nessa época não existiam métodos contraceptivos e as condições de saúde eram precárias.
        
        base larga, côncava, alta natalidade e mortalidade, crescimento natural flutuante, pequeno crescimento populacional no longo prazo;
        
        Os índices de mortalidade iniciam uma importante descida motivada por diferentes razões: a melhoria nas condições sanitárias, a evolução da medicina, e a urbanização, aumentando a expectativa de vida. Os problemas são: explosão demográfica, superpopulação e aumento do desemprego. Hoje em dia, muitos países subdesenvolvidos vivem essa fase. A taxa de natalidade sofre um pequeno declínio.**
        
        a taxa de mortalidade cai e a taxa de natalidade permanece elevada, provocando um rápido crescimento populacional;
        
        industrialização + controle sobre as doenças, possibilitou a redução das taxas de mortalidade
        
        taxa de fecundidade continuou alta em decorrência do fato de a sociedade manter na memória o período da elevada incidência da mortalidade, período no qual as leis, as doutrinas religiosas, os códigos morais, a educação, os costumes comunitários, os hábitos de casamento e as organizações familiares estavam orientadas para a obtenção de um grande número de filhos
        
        triangular, explosão demográfica, mortalidade cai, natalidade ainda alta;
        
        Ocorre um declínio na taxa de natalidade devido ao acesso à métodos anticoncepcionais, o elevado custo de vida nas cidades, e à educação (fazendo com que o planejamento familiar fique mais difundido). O resultado é um crescimento vegetativo reduzido em relação à segunda fase.
        
        a taxa de natalidade começa a cair, reduzindo o ritmo de crescimento da população
        
        urbanização e industrialização, reduziria a fecundidade devido ao crescimento do individualismo e do enfraquecimento dos laços familiares e comunitários. Os velhos tabus e preconceitos são superados e o controle da fecundidade passa a ser adotado em larga escala.
        
        base menor, mais colunar, ápice do bônus demográfico, transição, natalidade cai, mortalidade cai, crescimento cai;
        
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        FASE 3
        
        FASE 2
      - FASE 1
- - - - Os demógrafos consideram que o atual ritmo de crescimento da população mundial tem data de caducidade, dado que os países em via de desenvolvimento, tarde ou temporão, completarão a transição demográfica e acabarão desfrutando de umas taxas de natalidade e mortalidade semelhantes as que têm os países desenvolvidos. Por esta razão, os demógrafos consideram que a catástrofe malthusiana prognosticada por Thomas Malthus ao princípio do século XIX não acabará produzindo-se.
        
        Apesar das péssimas condições de moradia e saúde das cidades industriais, a mortalidade começou a cair na Europa e na América do Norte durante o século XIX, na medida em que progredia a elevação da produtividade do trabalho decorrente dos avanços da Primeira Revolução Industrial.
        
        Início da transição da mortalidade começou no final do século XVIII nas regiões mais adiantadas economicamente e avançou lentamente durante o século seguinte. Somente após a Segunda Revolução Industrial as taxas de mortalidade iniciaram uma forte trajetória de queda.
        
        todos os povos apresentaram uma vitória importante na redução da mortalidade no século XX.
        
        A contribuição central teria sido a elevação da renda e as condições de moradia e nutrição.
        
        as novas tecnologias médicas e de saúde pública revolucionaram os tratamentos e reduziram as doenças infecto contagiosas, mudando a estrutura da mortalidade não só nos países ocidentais.
        
        a maior contribuição dos avanços médicos e de saúde para a transição da mortalidade
        
        educação para a prevenção e o controle das doenças.
        
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        queda FORTE MORTALIDADE
        
        Efeitos da Industrialização e da urbanização - Europa e US SEC XIX
        
        MALTHUS
- - - - Armadilha demográfica: fase 2, explosão prolongada (África Subsaariana, urbanização por terciário de baixo valor, lógica de se ter mais filhos para aumentar a renda permanece), fadiga demográfica (mortalidade volta a crescer) e retorno à fase 1;
        Bônus demográfico: razão de dependência baixa;
        
        Inverno demográfico: fase 5, Dumont (envelhecimento como fenômeno global), paradoxo demográfico-econômico (países desenvolvidos têm baixa fecundidade);
        Japão: baby boom nos 1950s, queda na natalidade, decasséguis nos 1980s, alta dependência de idosos, projeção de acentuação da tendência;
        Alemanha: baixas das Guerras, baby boom pós-Guerra, hoje tem base bem estreita, pode ser suavizada pelo saldo migratório;
        
        A transição da fecundidade, enquanto um fenômeno social, se constitui numa das maiores mudanças de atitude e comportamento de massas de todos os tempos.
        
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        FECUNDIDADE
        
        Inverno demográfico
        
        Cenários demográficos
- - - - O que caracteriza essa segunda transição é o baixo número médio de filhos num momento de redução das taxas de nupcialidade, da elevação da idade média ao casar, da elevação da idade média da mulher à primeira gravidez, da elevação dos índices de separações e divórcios, do maior número de filhos fora do casamento, de uma maior pluralidade nos arranjos familiares (inclusive com a união homossexual), do crescimento da coabitação, de casais vivendo em casas separadas, da utilização generalizada de métodos eficientes de contracepção, por níveis cada vez mais elevados de escolaridade, da cada vez maior participação feminina no mercado de trabalho e de um crescente individualismo.
        
        A queda da fecundidade não só veio para ficar, como atingiu um ponto inimaginável por Malthus. No início da transição demográfica, a preocupação malthusiana era com a "explosão populacional", na fase pós transicional a preocupação se transferiu para a "implosão populacional". O apocalipse de uma Terra superpovoada se transformou no armagedon do despovoamento. No primeiro caso, o crescimento populacional seria responsável pelo esgotamento dos recursos naturais e, no segundo caso, pela escassez de mão-de-obra. Contudo, explosões e implosões são tendências de curto e médio prazos que não devem ser extrapoladas no longo prazo.
        
        Explosões x implosões
        
        Principais fatores
- - - - -Falta de igualdade de gênero na partilha do trabalho doméstico e dos deveres parentais.
        
        Os aumentos nas taxas de fertilidade foram particularmente visíveis nos países nórdicos, onde muitos casais aprenderam a partilhar os encargos parentais.
        "Ainda mais pessoas optaram por ter filhos em lugares como os países nórdicos." Um factor que influencia a decisão de muitos casais sobre ter filhos é o nível de igualdade de género na criação dos filhos. D
        
        a Islândia, considerada o país com maior igualdade de género do mundo:
        "Os países nórdicos têm trabalhado para colmatar as disparidades de gênero durante um longo período de tempo, e agora há pouca diferença entre homens e mulheres em termos do número de horas que dedicam ao trabalho doméstico e à criação dos filhos. Por outras palavras, o fardo não é colocado exclusivamente nas mulheres",
        
        Os dados mais recentes sobre fertilidade abrangem principalmente bebês concebidos entre a primavera de 2020 e o início de 2021, um período de maiores preocupações de saúde causadas pela pandemia do coronavírus.
        
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        PANDEMIA
        
        países nórdicos
      - WORK
- - - - 4º fase Thompson
        
        1980, controle de natalidade além dos membros do partido comunista
        
        29 de out. de 2015 — O Partido Comunista da China decidiu abolir a política do filho único vigente no país desde 1979 e permitir que casais tenham até dois ..
        
        urbanização tb faria a China mudar de fase (3->4)
        
        A taxa de natalidade não só tem sido a mais baixa do mundo nos últimos três anos, como também continua a piorar. Em 2021, a sua taxa de natalidade era de apenas 0,81 filhos por mulher – ainda mais baixa do que a do Japão, o país que envelhece mais rapidamente no mundo, onde nesse mesmo ano o número era de 1,3 filhos por mulher.
        Espera-se que os homens trabalhem, enquanto as mulheres cuidam das tarefas domésticas e criam os filhos, mesmo quando elas também vão trabalhar.
        Apesar de mais mulheres do que homens obterem diplomas universitários, apenas 57 por cento delas estão no mercado de trabalho, em comparação com 75 por cento dos homens. E durante quase três décadas, a Coreia do Sul teve a maior disparidade salarial entre homens e mulheres entre os países desenvolvidos, com as mulheres a ganharem 31% menos que os homens. Estas disparidades reflectem-se então nos papéis de poder, uma vez que apenas 5% das empresas cotadas em bolsa têm mulheres CEO e as mulheres ocupam menos de 20% dos assentos na Assembleia Nacional .
        
        4º fase Thompson
        
        políticas de planejamento familiar
        
        Na Coreia do Sul, mais de 40% das mulheres interrompem a carreira após o casamento. São comumente referidas como “ mulheres com carreira interrompida ”
        
        imagem de como uma mulher “ideal” deveria se comportar.
        mulheres urbanas solteiras com mais de 27 anos são “ mulheres que sobraram ” ( sheng nu ), “valem cada vez menos” à medida que envelhecem, apesar de terem sucesso carreiras. Estes rótulos estigmatizantes refletem crenças culturais enraizadas que rodeiam as mulheres na Ásia Oriental e o seu dilema de ter de equilibrar entre as responsabilidades familiares e as aspirações profissionais.
        
        Estes mesmos estereótipos refletem-se em práticas laborais discriminatórias, que continuam a travar o progresso em direção à igualdade de gênero na Ásia Oriental.
        
        as taxas de fertilidade nos três países caíram ainda mais abaixo da taxa de substituição de 2,1 nas últimas três décadas, mas isto não se traduziu em melhorias significativas na participação feminina na força de trabalho. Embora os países da OCDE com taxas de emprego mais elevadas para as mulheres tenham conseguido atingir taxas de fertilidade elevadas, tanto a participação econômica das mulheres como as taxas de natalidade permanecem baixas na Ásia Oriental.
        
        desencoraja as mulheres trabalhadoras de casar e ter filhos.
        
        Indicadores de disparidade de género na Ásia Oriental País Taxa de fertilidade (1990) Taxa de fertilidade (2021) Taxa de participação na força de trabalho (feminina) Taxa de participação na força de trabalho (masculino) Diferença estimada de renda obtida Mulheres no Legislativo Tempo gasto em trabalho doméstico e de cuidados não remunerado (feminino/masculino) Duração da licença parental (feminina) Duração da licença parental (masculino)
        
        As raízes confucionistas das normas de gênero do Leste Asiático As concepções do Leste Asiático sobre o papel das mulheres na sociedade derivam em grande parte do confucionismo, que vê a sociedade como baseada em relações hierárquicas e enfatiza as virtudes familiares, como a piedade filial.
        
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        Normas de Gênero e Dupla Carga das Mulheres na Ásia Oriental
        
        Coréia do Sul
        
        CHINA
- - - - De estímulo: nenhuma funcionou, envolvem políticas públicas, (bônus por nascimento, transferências, estruturas de acolhimento, descontos, redução de impostos). França obteve sucesso parcial (estruturas de acolhimento);
        
        Índia: debates desde os 1950s (fome, neomalthusianismo), primeira política em 1951 (falhou);
        Política Nacional de População (1976): controle de nascimentos (falhou, Estado pouco abrangente), depois prevenção e educação (1980s-90s, SexEd), depois descentralizada (1990s, mais bem-sucedida);
        
        China: estímulo à natalidade após a Revolução de 1949 e explosão demográfica de 1950-60 (médicos dos pés descalços), crise de fome no Grande Salto Adiante (1958-61), baby boom em seguida e discussões sobre controle nos 1970s (política Wan-xi-shao, sucesso);
        Política Nacional de Controle de Natalidade (Filho Único, 1979): um filho por casal, incentivos e sanções. Efeitos colaterais: infanticídio e abandono de meninas, tráfico de mulheres, clivagem social, envelhecimento precoce;
        Flexibilização em 2007, 2015 (2 filhos) e 2021 (3 filhos);
        
        CHINA
        
        ÍNDIA
      - Políticas natalistas
- - - - World Population Prospects (ONU, 2022): crescimento menor, envelhecimento (ligado com aumento de disparidades sociais), vários países têm registrado declínio populacional, migração tem grandes impactos em alguns países, COVID afetou todas as variáveis de configuração populacional;
        World Population Ageing (ONU, 2019): envelhecimento é um fenômeno global, sobretudo no Leste e Sudeste Asiáticos. Envelhecimento depende dos padrões de consumo de produção. Pressão sobre sistemas públicos de auxílio;
        
        Cenário global: crescimento entre 1950-70, tendência de estabilização (queda na fecundidade);
        Europa, América do Norte, Austrália, Nova Zelândia, Ásia do Leste e do Sudeste, LATAM e Caribe: fecundidade em queda, estabilização em torno da reposição;
        Sul Asiático, Ásias Ocidental, Central e Norte Africano: fecundidade mais alta, mas em queda;
        Oceania: grande fecundidade;
        África Subsaariana: maior fecundidade;
        
        renda extra por filho
        
        estímulo a migração
        
        questão previdenciária
        
        Medidas atuais
        
        Bônus demog / janela de oportunidade