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Tut 06 - MD 405 Ectoparasitoses parte II, quadros Atípicos, outras …
Tut 06 - MD 405
Ectoparasitoses
parte II
Miíase
Introdução
termo que
refere-se
infestação dos tecidos de qualquer
região do corpo por larvas de moscas
causada por várias
espécies de larvas
mais
comum:
Dermatobia hominis
(mosca varejeira)
são
classificadas
MIÍASE
PRIMÁRIA
larva da mosca
invade o tecido sadio
para se
desenvolver
é um parasita
obrigatório
conhecido
como "
berne
"
MIÍASE
SECUNDÁRIA
as larvas da mosca são depositadas em
ferimentos e úlceras cutâneas e mucosas
essas alimentam-se
de tecidos necróticos
conhecido como
"
bicheira
"
BERNE
fisiopatologia
mosca da espécie
Dermatobia hominis
(mosca
varejeira)
deposita seus ovos em
um mosquito hematófago
este
picam a pele
de um indivíduo
as larvas acabam entrando
pelo orifício da picada
as larvas
vão até a
hipoderme
e alimentam-se
lá por um período
de 5 a 12
semanas
logo
locais mais
comuns
1 more item...
larvas quando
maduras
saem pelo
mesmo orifício
para completar
seu ciclo
apresentação
no local de
penetração
da larva
surge
pápula
eritematopruriginosa
que
evolui
para um nódulo com
pouca inflamação
em sua
porção central
2 more items...
DDx
pode haver confusão
com o Dx de furúnculo
por isso
Berne também
é chamada de
miíase
furunculoide!
Tratamento
retirada
da larva!
procedimento:
podemos
realizar
uma pequena incisão
no orifício central
para facilitar
a retirada
outras
condutas
ocluir o orifício com
o esparadrapo
impedir a lavar
de respirar
forçar sua subida
para a superfície
Miíase
Secundária
em quem
ocorre?
em pessoas
que possuem
úlceras cutâneas
ou mucosas
e que
pssuem
higiene
precária
Agente
moscas do gênero
Cochliomyia
depositam os ovos
nas feridas abertas
ovos eclodem e
dão origem às larvas.
apresentação
presença de múltiplas larvas
móveis nas feridas do paciente
geralmente
paciente não refere
nenhum sintoma
Tratamento
retirada manual das larvas após
colocação de éter para matá-las.
podemos
usar
Ivermectina
200 mcg/Kg
éter não é mais
disponível nos hospitais
Larva
Migrans
introdução
conhecida como
"
bicho geográfico
"
doença infecciosa de
distribuição mundial,
maior prevalência
em países tropicais
causada pela penetração
na pele das formas larvárias
de nematoides do
gênero Ancylostoma
pacientes
de risco
Crianças e trabalhadores que se
expõem ao solo contaminado
Agente
Etiológico
mais
frequentes
Ancylostoma brasiliensis
e
o
Ancylostoma caninum
este
ultimo
nematoides de
cães e gatos
que contaminam os solos
onde esses animais defecam
não há transmissão
de pessoa a pessoa
quando há contato
com o solo contaminado
as larvas penetram
ativamente pela pele
áreas mais
acometidas
pés e as
nádegas
pois as crianças
sentam-se nas areias
de praias
contaminadas
apresentação
bastante
característica
lesões lineares salientes, eritematosas,
com aspecto serpiginoso
lesão aumenta de
1 a 2 cm por dia
larva movimenta-se
lentamente
pode haver formação
de vesículas e bolhas
aspecto
serpiginoso
surge
em decorrência do
movimento da larva na pele
quadro
costuma ser
muito
pruriginoso
decorrente do deslocamento
subcutâneo das larvas
pode haver
infestação intensa
com acometimento
da corrente sanguínea
síndrome
de Loeffler
com
eosinofilia
Tratamento
depende da
extensão
da lesão
casos
discretos
poucas
lesões
podemos
tratar com
pomada de
tiabendazol a 5%,
três vezes ao dia,
durante 10-15 dias
muitas
lesões
tratamento
é sistêmico
tiabendazol
25 mg/kg, duas vezes ao
dia, por cinco a sete dias
Larva
Currens
apresentação
pápulas
urticadas
coalescem
em um trajeto
serpiginoso
linear
localizadas
nos pés,
nádegas,
coxas, abs
inferior e
corresponde
ao movimento
da larva
manifestação
cutânea mais
comum da
estrongiloidíase
diferencia-se da
larva migrans
por conta da
velocidade
de migração
que é mais
rápida na
larva currens
chegando a
5 cm por hora.
conduta
sempre tto
sistêmico!
Ivermectina
antes da
pulsoterapia
com imunos-
supressores
quadros
Atípicos
acometimento da
região interdigital
pode haver
maceração
podendo haver
confusão com
dermatofitoses
eczematização e infecção
bacteriana secundária
outras
opções
ivermectina
dose única
de 200 mg/kg
criança
150 ug/Kg
dose única
Albendazol
400 mg/dia, em dose única ou repetido durante três dias consecutivos
OBS
após 1 mês o berne é
expelido espontaneamente
deixando
uma cicatriz
pseudomiíase