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1.10 INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA - Coggle Diagram
1.10 INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA
O QUE É INOVAÇÃO?
Tipos de inovação
(Manual de Oslo): Produtos (melhorias técnicas e materiais); Processo (reduzir custos e melhorar eficiência na produção e comércio); Marketing (concepção e promoção); Organizacional (converter criatividade e conhecimento em práticas de negócio).
Tipos de impactos que gera:
inovação no dia a dia (simplificações ou alterações de processos existentes. Ex. formulários revisados); Incremental (mudanças significativas em processos existentes. Ex: melhorias urna eletrônica); Radical (criação de novo produto ou negócio. Ex: cápsula café expresso); Disruptiva (novas tecnologias, modelos de negócio, cria mercado. Ex: celular).
Pode ser disruptiva no começo e também passar por inovações de outros tipos como incrementais.
Possui
diversos significados
. Nem sempre se relaciona com tecnologia, mas com inspiração e transposição de ideias de contextos diferentes.
Cultura de inovação:
Considera mudança como oportunidade.
IMPORTÂNCIA INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO:
Mudanças aceleradas nos últimos anos gera contexto dinâmico que é desafiador para governos; tecnologias atualizadas imprescindíveis para trabalhos; baixo rendimento e qualidade na prestação de serviços públicos.
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) considera a inovação como central para a modernização da gestão pública e reinvenção do estado moderno, principalmente na questão fiscal e orçamentária.
COMO INOVAR EM GOVERNO?
Ações governamentais que fomentam inovação:
Investimento em ciência, tecnologia e inovação em pesquisa básica e aplicada;
Usar poder de compra para estimular novos produtos e tecnologias com princípios como sustentabilidade;
Planos para tornar serviços mais simples, rápidos e eficientes;
Laboratórios de inovação como centros de experimentação;
Apoio e cumprimento da política nacional de dados abertos;
Fomentar cultura de inovação.
Barreiras para inovação pública:
legislação impeditiva; complexidade da administração pública; aversão ao risco; deficiência de diálogo; acomodação; rigidez estrutura hierárquica.
Incentivos para inovação pública:
Novas lideranças e apoio político; cultura de inovação; estímulos para experimentação (protótipos, pilotos); sistema de recompensas; crise (podem ser indesejadas, mas trazem movimentos importantes).
4 COMPETÊNCIAS PARA INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA (OCDE)
1. Modelo mental:
Modo como gestores públicos atuam na liderança. Devem ter empatia como princípio para tratar funcionários e cidadãos.
2. Habilidades em inovação:
Compreensão de métodos de inovação. Mentalidade e estratégia de liderança.
3. Visão de negócios:
Gerenciamento financeiro e de capital humano. transparência e prestação de contas.
4. Ética e valor:
Fundamentos fundadores da gestão pública.
DESIGN THINKING (DT):
metodologia que usa ferramenta dos designers em diversos contextos de maneira adaptada para solução criativa de problemas, com centralidade nas pessoas.
ETAPAS DESIGN THINKING
Particularidades do método:
protagonismo do usuário; valorização e estímulo à criatividade.
1. Empatia:
conhecer e compreender necessidades, limitações e desejos.
2. Definição do problema:
identificação do problema. Ferramentas comuns nessa fase: cinco porquês; matriz HCD e círculos.
3. Ideação:
Geração de ideias. Requer espaço físico receptivo e confortável e acordos sobre dinâmica.
4. Prototipagem:
processo de materializar ideia. Não precisa de muitos recursos, papel, caneta, material de sucata ou outros disponíveis.
5. Testes:
Apresentar protótipo e colher feedback.
OBS:
podem não ser lineares.
Laboratórios de inovação
Ambientes estimulantes e criativos para equipes multidisciplinares aplicarem métodos variados de fomento da cultura de inovação.
Tipos de laboratórios de inovação:
Animador:
atuação na formação de redes e propagação da cultura de inovação por meio de prêmios, concursos, espaços colaborativos, vivências.
Hacker:
Uso da ciência de dados para análises de um grande volume de dados, para estudos de tendências e experimentos de IA e machine learning.
Financiador:
captação e gestão de recursos financeiros para projetos de inovação. Publicação de editais para projetos, fomento de start-ups, apoio e mentoria de plano de negócios.
Nudge:
Experimentos sobre ciência do comportamento, arquiteturas da escolha, mapas de insights e outras ferramentas de mudanças.
Empático:
Pesquisas com usuários sobre impacto de ações, projetos em mudanças.
Acelerado
r: somatização de equipes de diferentes órgãos do governo e fases do projeto de inovação.
Formador:
Aplicação, propagação e capacitação de metodologias inovadoras.
GNova:
Laboratório de inovação do governo brasileiro (2016). Visão: inovação como prática sistêmica e transformadora no setor público. Missão: desenvolver soluções inovadoras em projetos com instituições.
TERMOS NA ÁREA DE INOVAÇÃO:
Business Model Canvas:
ferramenta de quadro de modelo de negócios. 9 campos: segmentos de clientes; relacionamento com clientes; canais; proposta de valor; atividades-chave; recursos-chave; parcerias-chave; fluxos de receitas; estrutura de custos.
Early adopters:
usuários que adotam novas tecnologias a partir do impulso de inovadores.
Break-even:
Equilíbrio. Custos iguais às receitas, não há nem lucro nem prejuízo.
Corworking:
Compartilhamento de espaço físico por diferentes ramos da empresa ou de profissionais.
Aceleradora:
versão ampliada de incubadoras. Fazem pequenos aportes financeiros e recebem cotas da empresa.
Crowdfunding:
Financiamento coletivo. Apoio popular de ideia empreendedora;
Elevator pitch:
curta apresentação ou discurso sobre produto ou serviço.
Gamificação:
aplicação de técnicas de jogos. Engajamento lúdico que envolve definição de tarefas e regras para o objetivo do "jogo". Cooperação e competitividade.
Meet up:
Encontro informal de inovadores (networking).
Minimum Viable Product (MVP):
produto mínimo viável. Protótipo funcional ou versão de teste do produto.
Mashup:
combinação de dois ou mais aplicativos para ofertar novo serviço ou produto (ex: google maps).
Pivotar:
Verbo usado quando solução ou projeto precisa alterar curso e direção, retornar a etapas anteriores para melhorar resultados.
Storytelling:
a partir da história, dar significado para um produto ou serviço para cativar audiência.