Casos clínicos: palpação dos rins (muitas vezes impalpáveis; em adultos magros: polo inferior do direito é palpável bimanualmente como massa firme, lisa, arredondada que desce durante inspiração, sendo possível por estar 1-2 cm abaixo do nível inferior do esquerdo; deve-se pressionar o flanco anteriormente e, ao mesmo tempo, palpar profundamente a margem costal; esquerdo, geralmente, não palpável, exceto se aumentado ou massa cause deslocamento inferior); abscesso perinéfrico (inserções da fáscia renal não deixam expansão para outro lado devido firmesa no hilo, mas permite para pelve devido frouxidão das lâminas anterior e posterior inferiormente); ptose renal ou rim flutuante ou nefroptose (fragilidade inferior faz com que desçam + que 3cm; suprarrenais permanecem no lugar; distinguida do rim ectópico pelo comprimento normal do ureter e espirais frouxas ou drobras aparentemente não importantes; dor intermitente aliviada em decúbito parece resultar da tração dos vasos renais; ausência de sustentação inferior, disponibilidade de grandes vasos e acesso conveniente à bexiga justificam posicionamento de rins transplantados na fossa ilíaca da pelve maior); transplante renal (na fossa ilíaca da pelve maior não ocorre tração dos vasos; a. renal é unida à a. ilíaca externa e v. renal é unida à v. ilíaca externa e ureter suturado à bexiga); cistos renais (múltiplos ou solitários são comuns durante USG e dissecção de cadáveres; doença renal policística do adulto é causa importante de insuficiência renal, sendo de herança do tipo autossômico dominante e fazem rins ficarem muito aumentados e distorcidos por cistos de até 05 cm); dor na região pararrenal (proximidade entre rins e m. psoas maiores explica dor durante extensão das articulações do quadril quando inflamação nas áreas pararrenais, sendo que esses músculos fletem as coxas); vasos renais acessórios (durante "ascensão" embrionária, rins recebem vascularização e drenagem de vasos sucessivamente superiores; quando inferiores não degeneream, ocorrem vasos acessórios; podem artérias polares, sendo que a inferior cruza o ureter e pode obstruí-lo; há variações no número e posição desses vaso em, aproximadamente, 30% das pessoas); síndrome da compressão da veia renal ou "síndrome do quebra-nozes" (compressão mesoaórtica da v. renal esquerda e, talvez, da 3° parte do duodeno; pode causar hematúria ou proteinúria, dor abdominal em flanco esquerdo, náuseas, vômitos, dor testicular à esquerda em homens e varicocele em raras ocasiões); anomalias congênitas dos rins e ureteres (pelve renal e ureter bífidos ou duplicados inilateralmente ou bilateralmente; comuns, divisão do broto uretérico, aberturas separadas na bexiga são raras, divisão incompleta resulta em ureter bífido e completa em rim supranumerário; ureter retrocaval é raro; em 1:600 fetos os polos inferiores se fundem, causando o rim em ferradura no nível de L2-L5 devido raiz da AMI, geralmente, assintomático, mas anormalidades associadas do rim e pelve podem obstruir o ureter; rim ectópico pélvico pode ser confundido com tumor pélvico por não subir o abdome, pode ser lesado no parto, vascularização da bifurcação aórtica ou de uma a. ilíaca comum); cálculos renais e ureterais (sais de ácidos inorgânicos ou orgânicos; nos cálices, ureteres ou bexiga urinária; se cortante ou maior que lúmen de 03 mm, pode causar distensão, gerando cólica ureteral; obstrução completa ou intermitente do fluxo urinário; dor referida para região lombar ou inguinal ou órgãos genitais externos ou testículo; dor referida em áreas inervadas por T11-L2; dor segue da lombar para inguinal; pode se estender até face anterior proximal da coxa por projeção através do n. genitofemoral em L1-L2, escroto e lábios maiores; dor extrema pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, cólicas, diarreia e resposta simpática generalida, os quais podem mascarar os + específicos; cálculo coraliforme nos cálices menores e maior; podem ser removidos por nefroscópio ou litotripsia).