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Neoplasias das vias biliares - Coggle Diagram
Neoplasias das vias biliares
Pólipos
a imensa maioria desses pólipos é pequena e benigna e não traz maiores preocupações, embora seja interessante acompanhar a USG anualmente, para observar se haverá crescimento do pólipo.
Indicações de tratamento (CVLP)
Assintomático com fatores de risco para malignidade:
Associação com colelitíase
Crescimento em USG seriada
Pólipo > 1 cm
Idade > 50 anos
Quadro sintomático
Carcinoma de vesícula biliar
É a
neoplasia maligna de via biliar mais comum
Costuma ser do tipo
ADENOCARCINOMA (90%)
Possui, assim como as outras neoplasias malignas de vias biliares, um péssimo prognóstico
Fatores de risco (inflamação crônica):
Vesícula em porcelana
Anomalia da junção pancreatobiliar
Colelitíase - presente em 90% dos casos
Cisto de colédoco
Pólipo adenomatoso
Colangite esclerosante primária
Quadro clínico
Normalmente
assintomático até que se encontre em estágio avançado (fator de mau prognóstico)
O sintoma mais comum é a
dor biliar episódica
, com relato de piora recente no padrão da dor.
Obstrução biliar em 30% dos casos sintomáticos (icterícia progressiva, prurido, emagrecimento)
Colangiocarcinoma
Quadro clínico
Lei de Courvoisier-Terrier
: o tumor de Klatskin
NÃO DISTENDE A VESÍCULA
, cursando com dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas
Já o tumor distal/periampular (colédoco) DISTENDE A VESÍCULA, que se encontra palpável e indolor ao exame físico e dilata as vias biliares intra e extra-hepáticas
Síndrome colestática clássica, evoluindo com icterícia progressiva indolor, além de colúria, hipocolia fecal e prurido.
Fatores de risco
Idade avançada (50-70 anos)
Colangite esclerosante primária e cistos biliares
Síndrome de Lynch
Laboratório
Típico de colestase, com Bb >10-15 e FA muito elevada
TAP alargado
Pode haver aumento de CA 19-9
O tipo mais comum (75%) é o tumor de Klatskin -> peri-hilar, na confluência dos ductos hepáticos.
Diagnóstico
Os principais exames são a USG e a TC de abdome
A USG, apesar de não confirmar o diagnóstico, revela o tipo de dilatação. A TC, por sua vez, só é capaz de detectar o colangiocarcinoma intra-hepático.
Se dilatação extra e intra-hepática -
> avaliar tumor periampular (CA de cabeça de pâncreas, colangiocarcinoma distal).
Se apenas dilatação intra-hepática ->
avaliar colangiocarcinoma hilar (tumor de Klatskin).