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Transmissão neuromuscular - Coggle Diagram
Transmissão neuromuscular
Quando há um estímulo é necessário que o potencial de ação chegue a uma área do SNC para que haja o processamento da informação e a consequente ação.
Toda célula do sistema nervoso precisa gerar potencial de ação, esse potencial precisa ser transmitido para as outras células com o intuito de promover a comunicação entre elas. Essa comunicação entre neurônios-neurônios/neurônios-fibras é chamada de sinapse.
As células da glia não geram potencial de ação, pois não possuem a quantidade suficiente de canais voltagem dependentes.
Sinapse Elétrica: Para que aconteça é necessário que a célula A fique bem próxima ou encostada na membrana da célula B, por meio de junções comunicantes. Essa sinapse é direta, não necessita de mediador, é bidirecional e não possui modulação - RÁPIDA!
Obs: Essa sinapse acontece no coração, pois a sístole e diástole precisam ser fortes e rapidas.
Sinapse Química: Não há necessidade de contato entre as células, a membrana da célula A não encosta na membrana da célula B, formando uma fenda sináptica, logo, há a necessidade de um mediador para que a informação passe de uma célula para a outra. O neurotransmissor que faz essa comunicação é unidirecional, ele é liberado pelo terminal axônico da célula A (Neurônio pré-sináptico) e segue em direção ao dendrito/início do axônio da célula B (Neurônio pós-sináptico) - LENTA!
Obs: Essa sinapse é presente nas fibras musculares esqueléticas, pois o movimento é mais controlado e localizado - Maior especificidade
Etapas de uma sinapse química
Geração de um potencial de ação
Chegada do impulso nervoso ao terminal axonico
Abertura de canais de Ca+ voltagem dependentes
Entrada de Ca+ para dentro da célula, depolarizando a célula
Ativação das proteínas SNARE
As proteínas SNARE realizam a adesão das vesículas com neurotransmissores à membrana pré-sináptica.
Exocitose dos Neurotransmissores para a fenda sináptica
Interação dos neurotransmissores nos seus receptores localizados nos neurônios pós-sinápticos, causando a abertura de canais ionicos NT dependentes
Os NT que foram utilizados nessa sinapse são degradados por enzimas e recaptados para serem utilizados numa próxima vez.
Obs: TTX - Toxina liberada pelo baiacu que bloqueia os canais de voltagem de sódio dependente, impossibilitando a despolarização da membrana e a ocorrência do potencial de ação na célula
Sinapse da placa motora
Trata-se de uma sinapse química entre o neurônio e a fibra muscular.
Quando o axônio do neurônio encontra a fibra muscular, ele se ramifica e penetra na face do músculo, fazendo com que aquele estímulo seja específico para aquela fibra muscular. Esses terminais ramificados pré-sinápticos têm forma de gota com a sua região ativa cheia de vesículas e mitocôndrias. A membrana da célula muscular é preguiada, o que aumenta a superfície de contato
O neurotransmissor da placa motora é a Acetilcolina.
A acetilcolina pode se ligar ao receptor pós-sináptico e transmitir a informação, ou ser degradada pela a Acetilcolinesterase para balancear a concentração de acetilcolina na fenda sináptica, pois o seu excesso é prejudicial.
Isso serve para evitar que ocorra a dessensibilização, que acontece quando há muito acetilcolina na fenda sináptica, e o pós-sináptico começa a retirar seus receptores. Isso prejudica a próxima sinapse, pois não haverá a quantidade suficiente de receptores para quantidade de acetilcolina liberada.
A miastenia é uma doença autoimune que ocasiona a degradação da acetilcolina, gerando falha na comunicação entre axônios e fibras musculares, impedindo a contração dessas fibras, trazendo sintomas como fraquesa