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Tut 01 - MD 405 Doenças Exantemáticas Parte III, sinal de Hoagland.,…
Tut 01 - MD 405
Doenças
Exantemáticas
Parte III
Doenças
Mão-pé-Boca
Aspectos
Gerais
É uma
enterovirose
Características
Agente
etiológico
Coxsackie A16 ou
Enterovirus 71
Modo de
transmissão
Fecal-oral ou por
secreções respiratórias
Período de
incubação
Entre
3 e 6 dias
Período de
transmissibilidade
Antes do aparecimento dos
sintomas até semanas após a infecção
Quadro
Clínico
pródromo
é inespecífico
febre baixa,
irritabilidade e anorexia
Exantema
caracterizado
lesões na boca,
mãos e pés.
ulceras dolorosas
em orofaringe
papulovesículas
em mãos e pés
em lactentes
podem ocorrer
em regiões
perineais
ulceras
podem ocorrer em lábios,
língua, palato e gengivas
formas
extensas
podem
cursar
lesões vesicobolhosas
disseminadas.
Desaparecem sem
deixar manchas
pode haver descamação
cutânea ou ungueal.
complicações
Raramente ocorre
disseminação grave da doença
mioclonias, tremores, ataxia e
paralisia de nervos cranianos
evolui para falência
cardiorespiratória
Prevenção
melhor método
é a higiene
Crianças
afetadas
devem ser afastadas da creche e do convívio de outras crianças.
Diagnóstico
iminentemente
Clínico!
não é necessário,
mas podemos usar
cultura celular, a detecção do
RNA viral por PCR ou a sorologia
Tratamento
Sintomáticos
Síndrome de
Mononucleose
Infecciosa
Aspectos
Gerais
doença de
amplo aspecto
pode ser
DDx
de faringite
ou exantema
Agente
Etiológico
vírus Epstein-
Barr (EBV)
vírus de DNA da
família Herpesviridae
responsável por
mais de 90%
das síndromes de
mononucleose infecciosa
5-10% dos casos
são causados por
citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola, vírus da hepatite, HIV e adenovírus,
Epidemiologia
anticorpos
contra o EBV
são encontrados em mais
95% da população adulta
infecção na
infância
(primoinfecção)
costuma ser
assintomática
logo
mesmo ocorrendo na infância
não é comum identificar a síndrome
Transmissão
infecção ocorre pelo
contato com a saliva
conhecemos como
"doença do beijam"
porém
também
ocorre por
contato sexual,
hemoderivados
ou transplante
assintomáticos,
sintomáticos e latentes
podem transmitir
o vírus
Patogênese
EBV
tem capacidade de
manter-se latente
após a
infecção
EBV infecta as
células epiteliais orais
(contribuindo
para faringite)
Ocorre a replicação
intracelular
com destruição
das células
liberação de
novas partículas virais
vão espalhando-se
atingindo estruturas
contíguas
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ocorrência
da viremia
infecção dos
linfócitos B
acabam
estimulando
aparecimento de
linfócitos T CD8+
serão linfócitos atípicos
encontrados na doença
infecção latente se estabelece
nos linfócitos B
por
meio
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infecção do sist
reticuloendotelial
Clínica
período de
incubação
é longo
30 e 50 dias nos
adolescentes
sendo mais curto
em crianças.
duração média
da doença
2 a 4
semanas
sintomas
inespecíficos
mal-estar, fadiga, febre
aguda ou prolongada
cefaleia, odinofagia, náusea,
dor abdominal, mialgia
dura por uma ou
duas semanas
quais os
específicos?
história arrastada de febre,
astenia e odinofagia (ajuda)
exame físico que reforça
muito a nossa suspeita
maioria dos pacientes
(90%) apresenta
linfadenopatia
generalizada
esplenomegalia em 50%
e hepatomegalia em 10%
baço palpável a 2-3 cm
abaixo do rebordo costal.
exame físico
orofaringe
hipertrofia
amigdaliana
pode haver exsudato/placas
com petéquias no palato
linfadenopatia
mais comum nas cadeias
cervicais posteriores e superiores
pode acometer as cadeias
axilares e inguinais.
OBS
linfadenopatia
epitroclear
bem sugestiva
do diagnóstico
E o
exantema?
Em 3-15%
dos pacientes
encontramos um
exantema maculopapular
porém
80% deles apresentam um exantema quando fazem uso de amoxicilina ou ampicilina.
Esse exantema é uma
vasculite imunomediada
não um quadro de
alergia à medicação.
Diagnóstico
É CLÍNICO!
Avaliação
complementar
achados
comuns
leucocitose
com 20-40%
de linfócitos atípicos
trombocitopenia
50% dos pcts
elevação discreta
das transaminases
Detecção de
anticorpos
define o
diagnóstico
podemos ter duas
avaliações distintas:
Anticorpos
heterófilos
o que são?
anticorpos capazes de aglutinar células
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Na
mononucleose
ocorre uma elevação
generalizada desses anti
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qual o
problema?
crianças produzem baixos
títulos desses anticorpos
Anticorpos
específicos
dirigidos contra
proteínas estruturais
antígenos do capsídeo
viral (anti-VCA)
proteínas
não estruturais
antígeno
precoce (EA)
proteínas nucleares expressas
durante fase de infecção latente
(EBNA;
antígenonuclear)
Complicações
Ruptura
Esplênica
complicação
mais temida
ocorre em
adultos
em associação com algum
trauma (mesmo leve)
Obstrução
de VAS
resulta
edema das amígdalas e do
tecido linfoide adjacente
manifestação
estridor, sialorreia e
desconforto respiratório
conduta
hospitalizar
o paciente
hidratação venosa, oxigênio
umidificado e corticoterapia.
sinal de
Hoagland.
presença de
edema palpebral
fase aguda
da doença
possível
observarmos
rápido aumento nos títulos
de IgM e IgG anti-VCA
IgM anti-VCA é
apenas transitória
pode ser detectada por apenas quatro
semanas ou no máximo por três meses
A IgG anti-VCA será detectada
para o resto da vida
por isso avaliação
isolada tem pouco valor
Tratamento
Não há tto
específico
aciclovir
em altas
doses
é capaz de reduzir
a replicação viral
mas não diminui a gravidade
ou duração dos sintomas
não
recomendado
AAS
evitar sua
utilização
possível associação com
síndrome de Reye.
corticoterapia
bastante
controversa
deve ser utilizado em
algumas complicações
obstrução de vias aéreas, trombocitopenia com hemorragia,anemia hemolítica autoimune, convulsões e meningite
droga de
escolha
prednisona na dose
de 1 mg/kg/dia por 7 dias
com redução progressiva
nos sete dias subsequentes.