Após sua regulamentação, ocorreu a nomeação dos primeiros oficiais. O primeiro comandante do Corpo Policial foi o tenente-coronel do Exército Quintiliano José de Moura, na época, chefe de polícia em Porto Alegre. O Corpo Policial iniciou suas atividades em julho de 1841. Em 1842, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) foi nomeado, pelo governo imperial, presidente e comandante-em-chefe do Exército, em operações na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, para combater a Guerra dos Farrapos. Em 1845, após vários conflitos militares, foi assinada a Paz de Ponche Verde, quando os farroupilhas aceitaram o acordo proposto. A Guerra dos Farrapos terminou e a República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro.
Entre 1851 e 1852, o Corpo Policial foi enviado a Vacaria e São Francisco de Paula, a fim de conter a ação dos índios que estavam saqueando e depredando fazendas, e cometendo homicídios. Três anos depois, o Corpo Policial foi reorganizado, iniciando suas atividades nos municípios de Pelotas, Cachoeira, Cruz Alta e Alegrete. Em 1856, a cidade de Porto Alegre foi dividida em três distritos de combate ao fogo, que foram distribuídos ao Exército, Guarda do Porto e Corpo Policial.
Com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a chefia do governo provisório foi assumida pelo marechal Deodoro da Fonseca. Ele dissolveu as Assembléias Provinciais e as Câmaras Municipais e destituiu os presidentes de província, dando início a um processo de reorganização do poder político.
Em consequência, em 26 de dezembro de 1889, a Força Policial passou a ser chamada de Guarda Cívica (1.052 homens). Com a missão de manter a tranquilidade pública e auxiliar a justiça, a Guarda Cívica realizava a guarda nos prédios públicos e o patrulhamento na cidade.
Em 24 de fevereiro de 1891, foi promulgada a primeira Constituição do Brasil republicano, que estabeleceu as principais características do Estado brasileiro contemporâneo como o modelo presidencialista e federativo, o voto direto, a separação entre Estado e Igreja, a independência entre os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), e o fim do Poder Moderador.
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