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MACROECONOMIA I - Coggle Diagram
MACROECONOMIA I
CONCEITOS BÁSICOS
Macroeconomia das economias abertas
o que é economia aberta :question:
uma economia que interage
livremente
com
outras economias
a
interação se dá
...
pelo mercado de bens (balança comercial)
pela transferência de renda (balança de rendas)
pelas transações financeiras (conta capital e financeira)
tudo registrado na
balança de pagamentos (BP)
fluxos internacionais de bens e capital
Exportações :question:
bens e serviços produzidos internamente e vendidos para o exterior
Importações :question:
bens e serviços produzidos no exterior e vendidos internamente
Balança comercial ou exportações líquidas :question:
valor das EXP - valor das IMP =
EL
déficit
- EL negativas
superávit
- EL positivas
equilíbrio
- EL = 0
como medir
grau de abertura
de uma economia :question:
Valor das EXP :heavy_plus_sign: Valor das IMP / PIB
Quais fatores podem influenciar as EL :question:
preferências do consumidor
preço dos bens
taxa de câmbio
renda dos consumidores
custo dos transportes
políticas do governo
fluxos de recursos financeiros
fluxo líquido de capitais externos ou investimento externo líquido (IEL)
compra de ativos estrangeiros por residentes
menos
a compra de ativos internos por estrangeiros
Positivo :question:
capital saindo do país
Negativo :question:
capital entrando no país
quais fatores podem influenciar o investimento líquido externo :question:
taxa de juros reais sobre ativos estrangeiros
taxa de juros reais pagas sobre ativos internos
riscos econômicos e políticos percebidos
políticas governamentais
identidade contábil entre EL e IEL
EL = IEL
por quê :!?:
estrangeiro compra um bem do :flag-br:
EL (aumentam), valor é recebido em moeda estrangeira IEL (aumenta também) e vise-versa
Y = C + I + G + EL
S = Y - C - G
S = I + EL
S = I + IEL
a
poupança nacional
será ao investimento interno + investimento externo líquido
quais são os 3 resultados possíveis para uma economia aberta :question:
Déficit comercial
IMP
>
EXP
Y
<
C + I +G
S
<
I
IEL < 0
EL < 0
Equilíbrio comercial
IMP = EXP
EL = 0
Y = C + I + G
S = I
IEL = 0
Superávit comercial
EXP > IMP
EL > 0
Y > C + G + I
S > I
IEL > 0
Os preços das transações internacionais :moneybag:
taxa de câmbio real
analisa o
grau de competitividade
de cada país. Leva em conta, além do preço das moedas relativamente, o preço do bem em cada país
e = (E x P*) / P
e = taxa de câmbio real
P = índice de preço nacional
P* = índice de preço estrangeiro
E = taxa de câmbio nominal (moeda estrangeira por unidade de moeda local)
:bulb:
quando o produto é mais barato pela taxa real, sua demanda aumentará - tanto pela exportações como pelas importações
taxa de câmbio nominal
taxa pela qual pode-se trocar uma moeda pela outra
taxa de câmbio flexível
apreciação
- aumento do valor de uma moeda em relação ao que ela pode comprar de moeda estrangeira
depreciação
- diminuição do valor de uma moeda em relação ao que ela pode comprar de moeda estrangeira
taxa de câmbio fixa
valorização/ desvalorização
- ajuste da moeda em relação a outra
Paridade do poder de compra :recycle:
teoria baseada na
lei do preço único
. Uma unidade de moeda qualquer deveria ser capaz de comprar a mesma quantidade de bens em todos países.
arbitragem
se numa economia o preço de um bem é maior que em outra, os agentes vão
comprar
naquele em que o preço é mais
baixo
e
vender
naquela em que o preço é mais
alto
demanda sobe na de preço mais baixo, faz o preço subir :arrow_up:
oferta aumenta na de preço mais alto, faz o preço cair :arrow_down:
arbitragem cessará quando os preços se igualarem
implicações da teoria
se o poder de compra do dólar é sempre o mesmo, então a taxa de câmbio real
não
:red_cross: pode
mudar
a taxa de câmbio nominal entre as moedas dos dois países deve refletir os
diferentes níveis de preços
desses dois países
quando o banco central emite grandes quantidades de moeda, a
moeda perde valor
, tanto em termos de bens e serviços que pode comprar como em moeda estrangeira que pode comprar
no longo prazo, a taxa nominal de câmbio se ajusta até que a
taxa real do câmbio seja 1
países com inflação
mais alta
tendem a ter depreciação de suas moedas, proporcionalmente à diferenciação entre inflação interna e externa
limitações da teoria
:no_entry:
não
:red_cross: é
perfeita
para determinação da taxa de câmbio
muitos bens
não
:no_entry: podem ser facilmente comercializados [ tarifas de comércio, custo de transporte ...]
mesmo os bens comercializáveis
nem sempre
são substitutos perfeitos quando produzidos em países diferentes
Determinação da taxa de câmbio no curto prazo
no
curto prazo
, a taxa nominal de câmbio é determinada pelo mercado de
oferta e demanda de moeda estrangeira
Balança Comercial
EXPORTAÇÕES - elevam
oferta
de dólares
IMPORTAÇÕES - elevam
demanda
por dólares
Balança de Rendas
ingresso de rendas - geram oferta de dólares
remessa de renda - geram demanda por dólares
Conta capital e financeira - ingresso de capital elevam a oferta de dólares e saídas de capital elevam a demanda por dólares
fluxos comerciais e de renda tendem a ser mais
estáveis
, de maneira que no
curto prazo
, a taxa nominal de câmbio acaba tendo mais influência dos fluxos de capitais de curto prazo (investimento de carteira)
equação da paridade de juros
i > i* + Êe + PR
entrada de capitais - apreciação cambial
taxa de juros doméstica maior que taxa de juros internacional + expectativa de depreciação cambial (risco cambial) + prêmio de risco ( risco de
default
ou calote)
i < i* + Êe + PR
saída de capitais - depreciação cambial
REGIMES CAMBIAIS
:arrow_right: cambio fixo - bandas - flutuação suja - câmbio flexível :arrow_left:
flexibilidade
flutuação livre
flutuação administratada
intermediário
bandas
Crawling peg
Fixo em relação à uma cesta
fixo com ajustes
rigidez
dolarização
uniões monetárias
Currency board
SISTEMAS MONETÁRIO :moneybag:
O que é moeda :question:
conjunto de
ativos
da economia que os agentes usam para adquirir bens e serviços de outros agentes
Quais as funções da moeda :question:
Meio de troca
ativo
que as pessoas
aceitam
normalmente como pagamento.
elimina a necessidade de :red_cross:
dupla coincidência de interesses
(Economia de escambo)
Reserva de valor
transferência do poder de compra do presente para o futuro.
Separa o ato da venda
(obtenção do pagamento)
do o ato da compra
de outro bem ou serviço
Unidade de troca
ou
Unidade de conta
ou
Medida de valor
utilizada como
padrão de medida
para mensurar o valor dos bens e serviços e para registrar dívidas. Ex.: uma caneta vale 1 real e não 30 chicletes.
referencial de cotação
- função menos relevante para moedas que não são fortes, países com inflação elevada
Tipos de moeda
Moeda mercadoria
tem um valor
intrínseco
. Ex.: ouro, prata, cigarro
Moeda fiduciária
o valor é dado pela
confiança
ou pelo
uso forçado do Estado
. Ex.: cheque, papel-moeda, moedas.
Conceitos básicos do Sistema Monetário
Base monetária
- papel-moeda e moedas metálicas emitidas pelo Banco Central (BACEN) e podem estar em poder do público ou como reserva dos bancos comerciais -
papel moeda em circulação + reservas bancárias
(BM - o
passivo
do BACEN)
Papel-moeda em poder do público (PMPP)
- emissão primária de moeda pelo BACEN, cédulas de dinheiro e moedas em posse dos agentes econômicos (pessoas, empresas)
Reservas Bancárias
- depósitos dos bancos junto ao BACEN
Depósitos à vista
- saldos em contas bancárias (corrente) que os agentes podem sacar em espécie ou fazer pagamentos, não tem rendimento de juros ou correção monetária
AGREGADOS MONETÁRIOS :!!:
Meios de pagamentos restritos:
M1 = papel moeda em poder do público (PMPP) + depósitos à vista
:bulb: depósito
à vista
também chamado de moeda
bancária
Meios de pagamentos ampliados
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias
Meios de pagamentos ampliados
M3 = M2 + quotas de fundo de renda fixa + operações compromissadas registradas no SELIC
Poupança financeira
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
OFERTA DE MOEDA
O BACEN
emite
moeda :money_with_wings:, mas os bancos também podem
criar
moeda ao emprestar dinheiro, quando mantém apenas uma fração em reservas :money_mouth_face:.
Moeda escritural ou bancária
- não existe fisicamente, apenas registrada (escritural)
:warning: atenção :warning:
o banco cria
moeda
, mas não :red_cross: cria
riqueza
, há mais meios de troca, mas a economia não está mais rica do que antes
:warning:
o
resgate
de um empréstimo bancário representa a
destruição
de moeda :fireworks:
Cartão de crédito
não
:red_cross: é
moeda
, é um item de poupança disponibilizado como empréstimo
Razão de reservas = é a fração dos depósitos á vista (D) que os bancos mantém em reserva
r= R/D
Multiplicador de moeda = 1/r
ex.: se de R$ 100,00, os bancos comerciais reservam R$ 10,00 - r = 10/100 - 1/
10
(multiplicador de moeda será 10)
M = 1/0,1 = 10
:warning: atenção :warning:
requisitos para que uma transação crie meios de pagamento:
(o contrário destrói moeda)
se realizada entre o
setor bancário
[Bacen+ Bancos comerciais] e o
setor não bancário
[público]
o público deve receber
um haver monetário
[papel-moeda ou depósito à vista] e entregar
um haver não monetário
[qualquer haver que não seja moeda fiduciária ou escritural].
quanto :arrow_up:
maior
a razão de reserva,
:arrow_down:
menor
a parcela de cada depósito que os bancos emprestam
e :arrow_down:
menor
o multiplicador da moeda
EXEMPLO
:
r1 = 1/5
-
aqui o banco tem 5x mais depósitos do que reservas, ou seja, o multiplicador de moeda é x5
r2 = 1/10
-
aqui o banco tem 10x mais depósitos que reservas, ou seja, multiplica a moeda por 10
qual desses 2 cenários o banco empresta menos
:question:
no r1 pois o banco deve reservar 20% dos depósitos (1/5), logo empresta menos e multiplica menos (cria menos moeda)
Oferta de moeda considerando o PMPP
m = PMPP/D
r= R/D
Multiplicador monetário (M) = m+1/m+r
BANCO CENTRAL (BACEN) :bank:
(1964)
Funções
Duas principais
Regulação e supervisão do sistema financeiro
- visa solidez e busca evitar crises
-
regular a quantidade de moeda em circulação na economia e a taxa básica de juros
- controle da inflação e monopólio da emissão de moeda
outras funções
banco dos bancos
emprestador em última instância
banqueiro do governo
depositário das reservas internacionais
COMO O BACEN INFLUENCIA A OFERTA MONETÁRIA :question:
3 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
(execução para aumentar/diminuir oferta de moeda :moneybag:)
OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO
:warning: BACEN :forbidden:
não
pode atuar no
mercado primário
- proibido pela CF/88.
BACEN atua no mercado secundário :check:
(compra títulos que já estão em circulação no mercado)
quando compra títulos: aumenta a
base monetária
-
aumenta
oferta moeda :arrow_heading_up:
quando vende títulos: diminui a
base monetária
-
reduz
oferta de moeda :arrow_heading_down:
:bulb: essas operações de compra e venda de títulos são realizadas no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia
(SELIC)
:flag-br:
ALÍQUOTA DE RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO
:hammer: BACEN determina
o nível mínimo
que os bancos devem reter de
reservas
como proporção de depósitos
(r)
:warning: r =
rc
+ rv (
reserva compulsória
e reserva voluntária que bancos recolhem) - BACEN determina o
rc
:bulb: reserva compulsória também é chamada de
encaixe legal
BACEN:
:arrow_down: reduz alíquota de rc - :arrow_up: eleva multiplicador bancário e a oferta de moeda
:arrow_up: aumenta alíquota de rc - :arrow_down: multiplicador bancário e oferta de moeda
OPERAÇÕES DE REDESCONTO E TAXA DE REDESCONTO (EMPRÉSTIMOS AOS BANCOS)
Quando bancos "
entram em cheque especial
"
BACEN atua como
emprestador de última instância
, empresta para bancos que estão com reserva
abaixo
do exigido
então BACEN
compra títulos
aplicando uma
taxa de deságio/taxa de redesconto
(paga menos do que vale o título)
BACEN:
:arrow_up: aumenta a taxa de redesconto - :arrow_down: bancos tomam menos empréstimos e
reduz a oferta monetária
:arrow_down: diminui a taxa de redesconto - :arrow_up: bancos tomam mais empréstimos :arrow_up:
aumenta a oferta monetária
Por quê :!?:
quanto maior a taxa de redesconto, mas os bancos vão querer manter
reserva voluntária (rv)
- $$$ em conta
Lógica: não quer entrar
no "cheque especial"
se tem que pagar muito.
RESUMO
M1 = M :heavy_multiplication_x: B
M - multiplicador bancário [influenciado pela alíquota de
rc
e taxa de
redesconto
- que atuam sobre r]
B - base monetária [determinada pelas operações de mercado aberto do BACEN]
LIMITES DO BACEN NO CONTROLE DE MOEDAS :warning:
O controle do BACEN sobre a oferta de moedas
não
:red_cross: é
absoluto
:no_entry:
não
controla a fração que os agentes mantém em mãos relativamente ao que depositam. (m=
PMPP
/D)
Crise bancária - povo sacando seu dinheiro $$$. Aumenta
m
:chart_with_upwards_trend:
:no_entry:
não
controla quanto os bancos vão emprestar como proporção total de depósitos. [
rv
~~ r = R/D]
Economia em crise - bancos emprestam menos. Aumenta
r
:chart_with_upwards_trend:
O que é :question:
Uma
autarquia federal
vinculada ao Ministério da Fazenda.
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) :arrows_counterclockwise:
:small_red_triangle: órgão
deliberativo máximo
do Sistema Financeiro e Monetário Nacional, supervisiona o BACEN e a CVM
define
metas
e
objetivos
- por exemplo metas de inflação
composição:
Ministro da Fazenda (presidente do CNM)
:heavy_plus_sign:
Ministro do Planejamento e Orçamento
:heavy_plus_sign:
Presidente do Banco Central
COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA (Copom) :money_with_wings:
define a
taxa Selic
- taxa básica de juros da economia brasileira
decisão depende da
meta
estabelecida pelo
CMN
:arrow_up: inflação acima da meta - taxa de juros deve subir
:arrow_down: inflação abaixo da meta - taxa de juros pode abaixar
composição
Presidente e diretores do BACEN
reunião
a cada
45 dias
(8 reuniões anuais)
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
longo prazo
:wavy_dash:
MODELO DE SOLOW
SEM
PROGRESSO TECNOLÓGICO
Steady State
- equilíbrio de estado estacionário
estoque de capital per capita (k = K/L) para de crescer e o
produto per capita
fica
constante
no estado estacionário - L, K, Y crescem na
mesma proporção
, isto é, na mesma taxa constante ao longo do tempo
sy = (n + d)k
RESULTADOS DO MODELO
O crescimento do
produto (Y)
é determinado por uma taxa
exógena
- taxa de crescimento populacional
todas as taxas do modelo
(S, I, K, L e Y)
no longo prazo crescem à mesma taxa -
crescimento balanceado
(balanced growth path)
renda
per capita
(y) no
longo prazo
para de crescer
, atingindo o estado estacionário, (assim como as demais variáveis per capita)
Políticas governamentais que aumentem a taxa de poupança podem elevar a taxa de crescimento
temporariamente
(Y crescendo mais que n), mas novo estado estacionário será atingindo. Entretanto, com a taxa de poupança maior a
renda per capita
no estado estacionário será maior.
uma queda na taxa de crescimento populacional vai levar a uma
menor taxa
de crescimento no longo prazo (estado estacionário), mas num maior nível de
renda per capita
CONVERGÊNCIA
convergência da renda per capita entre os países, 2 tipos:
ABSOLUTA
economias que possuem as mesmas características convergem para uma mesma renda de equilíbrio. As mais atrasadas (menor k) crescem mais rápido até atingir o estado estacionário e então crescem todas juntas.
CONDICIONAL
convergência não ocorre para a mesma renda per capita de equilíbrio, cada país encontra seu ponto de equilíbrio, pois suas estruturas econômicas são diferentes (n, s, d). Países com taxa de poupança maior e menor taxa de crescimento pop. terão renda per capita maior.
REGRA DE OURO
situação em que a economia está no nível de capital per capita que traz o
máximo
consumo per capita.
O consumo per capita é que determina o nível de bem estar
INEFICIÊNCIA DINÂMICA
quando a taxa de poupança e o capital per capita são tão elevados que o consumo per capita torna-se muito baixo
EQUILÍBRIO DE LONGO PRAZO NA REGRA DE OURO
Consumo per capita é maximizado quando a distância entre a curva de produção e a reta (n+d)k é maior e quando a inclinação das duas curvas forem iguais
COM
PROGRESSO TECNOLÓGICO
o crescimento do produto (Y) no longo prazo é dado por duas variáveis
exógenas
(n +g) - população e progresso tecnológico.
a inclusão do progresso tecnológico explica porque
muitos países tendem a apresentar crescimento da renda per capita mesmo no longo prazo
mas o modelo
não
:red_cross:
explica
o progresso tecnológico - por isso o modelo de crescimento Solow é
exógeno
DESENVOLVIMENTO E OBJETIVOS
Desenvolvida nos anos 50, 60 por Robert Solow. Prêmio Nobel 1987
Busca explicar como a poupança, o crescimento demográfico e o progresso tecnológico afetam o produto e o produto per capita, além de identificar razões para grandes diversidades de padrões de vida encontrada entre os países
HIPÓTESES
Produto (Y) é gerado pela combinação dos fatores de capital (K) e trabalho (L)
Função de produção apresenta retornos constantes de escala
Produtividade marginal do capital (PMgK) e do trabalho (PMgL) são decrescentes
A taxa de crescimento do fator de trabalho é igual à taxa de crescimento populacional (n)
Poupança = renda = consumo
economia está sempre em pleno emprego (modelo clássico)
CRÍTICAS
Resíduo de Solow
o modelo
não
:red_cross:
explica
boa parte do crescimento econômico
30 % do crescimento econômico
não é explicado, é atribuído ao progresso tecnológico ou a Produtividade Total dos Fatores (PTF)
Tecnologia é "um bem público"
Não sobra
nada para remuneração
do processo tecnológico
ignora-se patentes, monopólios, direitos de propriedade intelectual etc.
a fonte mais importante do crescimento de longo-prazo
não
:red_cross: é
explicada
pelo modelo
estudo da economia no
longo prazo
MODELO HARROD-DOMAR
Diferenças com modelo de Sollow
modelo
não
:red_cross: inclui explicitamente o insumo
trabalho
na função de produção. No modelo de Sollow temos capital e trabalho
não
:red_cross: é possível tratar a
distribuição da renda
no modelo - pois não tem o fator trabalho
supõe o produto marginal
constante
para o capital e não decrescente como no modelo de Sollow
Modelo de
inspiração Keynesiana
, enquanto Sollow de inspiração neoclássica
Problemas no modelo Harrod-Domar
a
taxa de crescimento
do modelo é dada apenas no
equilíbrio
entre oferta e demanda, mas não dá para garantir que o crescimento da demanda ou da oferta
será compatível
com a manutenção do equilíbrio
equilíbrio de fio de navalha
- equilíbrio do modelo é
instável
- qualquer afastamento da taxa efetiva de crescimento com relação à taxa que garante o equilíbrio
não
:red_cross:
se corrige
ao longo do tempo e é
cumulativo
MODELOS DE CRESCIMENTO ENDÓGENOS
3ª Revolução Industrial
integração da ciência com o processo produtivo ~ avanço tecnológico.
Teoria Econômica começa a se importar com o papel das
inovações tecnológicas
para explicar as disparidades entre países.
algo já notado - com a estimação do
resíduo de Solow
Robert Lucas e Paul Romer
anos 80
principais autores
construíram modelos de crescimento econômico que incorporavam capital humano, P&D (pesquisa e desenvolvimento) e efeitos de transbordamento
spillover
como externalidades positivas e retornos crescentes de escala
tornaram a taxa de crescimento endógena
MODELO DE ROMER (+ famoso)
progresso tecnológico é endogeneizado por meio da criação de novo setor: setor produtor de ideias P&D (além dos bens de consumo)
Parte da população está empregada no setor de produção de bens e outra parte na produção de ideias - a taxa de crescimento do progresso tecnológico depende da parcela da população e do capital empregado na produção de ideias
IDEIAS
não
:red_cross: é
rival nem excluível
(a não ser que haja monopólio, patente) - são bens públicos até que haja patente.
podem ser reproduzidas com custo marginal zero.
Logo, a atividade do setor produtor de ideias só faz sentido em um modelo de
competição imperfeita
- apenas via poder de monopólio (patentes, direitos da propriedade intelectual) tal setor conseguirá obter retorno pelos recursos investidos
função da produção agregada apresenta
retornos crescentes
o que possibilita que haja uma
remuneração
além daquela que deriva da produtividade marginal dos fatores capital e trabalho, que vai remunerar o setor produtor de ideias
Produto total da economia é maior que daquele que vem apenas do capital e trabalho
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO DE SCHUMPETER
"Teoria do desenvolvimento econômico"
- livro publicado em 1912
antes mesmo dos outros modelos
Críticas à teoria neoclássica
:recycle: "fluxo circular da renda" -
simplista
- não há transformação qualitativa no sistema econômico apenas quantitativa
desenvolvimento econômico envolve noção qualitativa -
inovações
:bulb:
Elementos principais da Teoria do Desenvolvimento
empresário inovador
subgrupo da classe capitalista - buscam se destacar, criar um império usando
talento
e
criatividade
:fire:
inovações
avanços no conhecimento aplicados à atividade econômica (5 tipos)
inovação de produto :computer:
inovação de processo :fast_forward:
abertura de novo mercado :city_sunrise:
descoberta de nova matéria prima :fire:
criação ou ruptura de monopólio :tada:
Capital e crédito
Capital
- reserva monetária :moneybag: que permite o
empresário deslocar
do velhos recursos e
canalizar para o que a inovação
exige
(para neoclássicos - capital é estoque de fatos de produção - capital físico)
Esses recursos de capital são disponibilizados nos bancos
criadores de crédito
:money_with_wings: (moeda escriturária)
:high_brightness: Shumpeter
sai
do mundo da
neutralidade da moeda
- crédito na mão do empresário inovador é fundamental. Moeda :red_cross:
não
é
neutra
Dinâmica do desenvolvimento econômico
inovações
rompem
o fluxo circular da renda :recycle:
ciclos econômicos derivam de
ondas de inovação
:ocean: - alternando entre depressão econômica e crescimento acelerado
depressão econômica
:chart_with_downwards_trend:
decorre da
destruição criadora
velhas empresas falindo, demitem trabalhadores e não houve tempo ainda das empresas inovadoras terem impactos na economia
crédito
:money_with_wings:
bancos podem retrair o crédito ao terem perdas com as empresas velhas ao mesmo tempo que podem fornecer créditos para os inovadores
desenvolvimento econômico se processa com solavancos e descontinuidades
:bar_chart:
diferentemente da teoria neoclássica - processo estável e equilibrado
Outros economistas que caíram no CACD
Jeffrey Sachs
atribui a
fatores geográficos
, como a propensão à incidência de malária, uma contribuição substantiva para as
diferentes trajetórias
de crescimento e a
presença de armadilhas de pobreza
Robert Allen
Revolução Industrial na Inglaterra e o consequente aumento no nível de renda são causados pelos
altos salários
e
baixo preço na energia
. Entende também que as mulheres e crianças britânicas desfrutaram dos maiores padrões de vida da época
Douglass North
as
instituições
, entendidas como as regras do jogo de uma sociedade, são o
principal elemento responsável
pelo
aumento
do nível de
renda
nos últimos séculos
Teoria de Modigliani
Ao final do ciclo de vida, indivíduos possuem r
enda menor
que a recebida durante seu período economicamente ativo. Dessa forma, os indivíduos
precisam poupar uma parte da renda (Y)
em seu período economicamente ativo, de tal forma a utilizarem essa
poupança quando se aposentarem.
MEDIÇÃO DA RENDA E O CUSTO NACIONAL
FLUXO CIRCULAR DA RENDA
Famílias
proprietárias dos
fatores de produção
(trabalho, recursos naturais, capital físico)
Empresas
combinam os
fatores de produção
transformando-os em
bens e serviços
Empresas
utilizam as receitas das vendas para
remuneração de fatores
para as
famílias
, essas por sua vez utilizam a renda de seus fatores para comprar
bens e serviços
:red_circle:
conclusão:
a renda
circula
nesse fluxos, então deve ser igual em todas as chaves do fluxograma - dessa forma - PRODUTO (bens e serviços) = RENDA (auferidas da propriedade dos fatores de produção) = DISPÊNDIO (despesa das famílias) =
PRODUTO = DISPÊNDIO = RENDA
conceitos chaves:
famílias, fatores de produção, empresas, bens e serviços, despesas e remuneração de fatores
FLUXO MONETÁRIO DA RENDA - MEDIDO PELO PIB
Y = C + I + G + EL
COMPONENTES DO PIB
Y
=
Produto
ou Oferta agregada-
com ressalvas
C
=
consumo das famílias
-
bens duráveis - automóveis, mobiliários, eletrodomésticos e bens semiduráveis e não duráveis - alimentos, vestuário, combustível
I
=
investimentos
- formação bruta de capital fixo - investimentos das famílias, governo e empresas
despesa com máquinas, construção de obras de infraestrutura
G
=
consumo, gastos do governo
-
despesas correntes com educação, judiciário, saúde, diplomacia etc.
EL
=
Exportações líquidas
- Exportação - Importação.
Identidade entre produto e despesa
:question: então a oferta e demanda agregadas estarão sempre em equilíbrio :question:
NÃO
-
nada garante que a toda produção encontrará demanda na realidade
- o cálculo matemático inclui o
excesso de oferta ou estoques das empresas
no
investimento
, então o equilíbrio é
apenas contábil
- investimento inchado = crise, recessão na economia
CONCEITO
- PIB é valor de mercado de todos os bens e serviços
finais
produzidos em um país, em um dado período
POUPANÇA AGREGADA ou POUPANÇA NACIONAL (S)
S = Y - C - G
ou
S = ( Y - T - C ) + ( T - G )
S
-
poupança nacional
- poupança privada + poupança do governo
Y
-
produto
C
-
consumo das famílias
G
-
gastos do governo
T
-
tributos ou arrecadação do governo
Resultado Fiscal do Governo
T > G
- superávit - aumenta S
T < G
- déficit - diminui S
conceito de superávit e déficit
primário
- desconsiderando o pagamento dos títulos da dívida pública
ECONOMIA FECHADA - DESCONSIDERANDO EL
Y= C+ G+ I
:fast_forward:
Y - C - G = I
S=I
logo
em uma economia fechada - Investimento = Poupança nacional
PIB REAL :red_cross: PIB NOMINAL
PIB NOMINAL
--> produção de bens e serviços avaliada a preços
correntes
CÁLCULO: preço (de cada ano) :red_cross: quantidade (de cada ano)
PIB REAL
--> produção de bens e serviços avaliada a preços
constantes
do ano-base
ao desconsiderar a variação de preço - possibilita
a análise do bem-estar
- se houve aumento da produção ou não
CÁLCULO: preço (do ano-base) :red_cross: quantidade (de cada ano)
MEDINDO O CUSTO DE VIDA
DEFLATOR DO PIB
reflete apenas os
preços
dos bens e serviços - "preço subiu ou não :!?: "
DEFLATOR DO PIB = PIB NOMINAL / PIB REAL X 100
a comparação de deflatores de um ano para o outro é uma forma de medir a
inflação
- aumento generalizado dos preços
Taxa de inflação do ano 2 (em %) = deflator do ano 2 - deflator do ano 1 / deflator do ano 1 X 100
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (IPC)
Conceito: uma medida do
custo total
dos bens e serviços comprados por um consumidor
médio
Como calcular o IPC :question:
1 -
Fixar a cesta
- gastos importantes para o consumidor típico -
ex.: moradia, alimentação, vestuário etc
2 -
Coletar os preços
3 -
Calcular os Custos
4 -
escolher ano-base
5 -
calcular taxa de inflação
IPC = $ cesta ano corrente/ $ cesta ano base X 100
Taxa de inflação: IPC ano 2 - IPC ano 1 / IPC do ano 1 X 100
:flag-br:
IPCA
- Índice de Preços ao Consumidor Amplo -
calculado pelo IBGE
Quais os problemas com o calculo do IPC :question:
não leva em conta a taxa de substituição
não leva em conta a introdução de novos bens
não leva em conta a mudança de qualidade do produto
ou seja:
Superestima a Inflação
DEFLATOR DO PIB :red_cross: IPC
DEFLATOR DO PIB
reflete os preços dos bens e serviços produzidos
internamente
bens e serviços mudam ao longo do tempo
leva em conta bens não consumidos pelo consumidor médio -
iates, aviões militares etc
IPC
reflete os preços dos bens e serviços comprados pelo
consumido típico
cesta
fixa
cesta apenas com produtos do consumidor típico
a direção é a mesma o que muda é a intensidade
CORRIGINDO AS VARIÁVEIS ECONÔMICAS DOS EFEITOS DA INFLAÇÃO
Como corrigir um salário pela inflação :question:
Pex. quero saber quanto deveria aumentar meu salário de R$ 1000,00 de 2015 em 2019 tendo em vista a taxa de inflação a 30%
Salário atual = salário de antes x (1+ inflação %)
X = 1000 x (1 + 0,3)
X = 1300
Logo
para manter o mesmo poder de compra meu salário deveria ser aumentado para R$ 1300,00
Indexação
- correção automática de uma quantia pela inflação por força de lei ou contrato
:bulb: A inflação irá alterar os preços relativos com a presença de
indexação incompleta
, que
desequilibra
a estrutura de preços da economia, pois alguns preços são
atualizados
enquanto outros
se mantém defasados
.
Como calcular taxa de juros real e nominal :question:
quando a inflação é
menor
que 10 % - cálculo pode ser aproximado
Taxa de juros nominal é aquela prevista no investimento, a real será quando descontar a inflação
Taxa de juros real = taxa de juros nominal - inflação
CONTAS NACIONAIS E BALANÇO DE PAGAMENTOS
⚖️
Contabilidade Nacional
O QUE É SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (SCN) :!?:
um sistema que apresenta
informações sobre a geração, a distribuição e o uso da renda no país
, bem como da
acumulação de capital
e as
relações com o exterior
(integração entre CN e BP)
:bulb: a ONU divulga as diretrizes para os países organizarem seus sistemas segundo o
System of National Accouns (SNA)
, para facilitar as comparações.
:bulb: no :flag-br: quem faz os cálculos de contabilidade nacional é o
IBGE
Tabelas de usos e recursos
IBGE :black_square_button:
contas calculadas no SCN
PIB
geração, distribuição e uso da renda nacional
acumulação de capital
capacidade ou necessidade de financiamento
transações correntes com o resto do mundo
Conta de Produção
calcula como o PIB é gerado através da produção
PIB cf
(à custo de fatores)
= Valor da produção - consumo intermediário
PIB pm (à preço de mercado) = PIB cf + impostos sobre produtos
(somam ao valor do PIB - pq aumenta o custo dos produtos)
- subsídios sobre produtos
(subsídio é considerado recurso mas com sinal negativo)
Esse é o PIB mesmo
Conta da Renda
PIB = salário + lucros + aluguéis etc.
Conta de alocação da renda
RNB (Renda Nacional Bruta) = PIB + RLRE (Renda Líquida Recebida do Exterior)
Conta de distribuição secundária da renda
RDB (Renda disponível Bruta) = RNB + TUC (Transferências unilaterais correntes) - Brasileiros mandando dinheiro pro BR, e estrangeiros no BR mandando dinheiro para o exterior
A renda disponível bruta acaba sendo maior do que a renda nacional bruta, bastantes brasileiros mandando dinheiro do exterior para cá
Conta de uso da renda
S (poupança bruta) = RDB - C - G
:bulb: No SCN não se usa o PIB, se usa o PIB ajustado - a Renda Disponível Bruta
Conta de Acumulação
I = formação bruta de capital + variação de estoque
TC (transações correntes) = S - I
capacidade (+) ou necessidade (-) líquida de financiamento
Quando a TC (Transações correntes) for negativa significa que o país necessitou de capitar poupança externa para financiar o investimento
quando um país recebe transferência de capital, ele precisa de menos poupança para financiar seu investimento
S - I = TC
S + CC (Conta Capital) - I = Capacidade ou necessidade de financiamento
se a CC = 0, então a capacidade ou necessidade de financiamento será igual a TC (transações correntes)
Contas das transações correntes
TC = BC (Balança Comercial) + BS (Balança de Serviços) + BR (Balança de Renda) + TUC (transferências unilaterais correntes)
Balança de Pagamentos
O que é :!?:
Uma demonstração
contábil
em que são registradas todas as transações econômicas que
um país realiza com o "resto do mundo" :earth_africa:
resto do mundo
: qualquer outro
país ou instituição
internacional, por exemplo FMI.
uma transação entre
residentes
e
não residentes
quem são os
residentes :question:
PF, PJ, que atuem no país, independentemente de origem ou nacionalidade, por exclusão, tem-se os não residentes
.
características importantes :book:
valores sempre mensurados como
FLUXO
, assim como o PIB.
não
:red_cross: como
estoque
princípio das partidas dobradas
- exige-se
duplo
registro de entrada para cada operação a ser registrada
registra-se em
dólares americanos
:dollar:
Quem estabelece as normas de registro :!?:
Normas são estabelecidas pelo
FMI
, atualmente edição
MBP6
.
No :flag-br: a demonstração contábil é elaborada e divulgada pelo
Banco Central do Brasil
Estrutura do BP :trident:
Quatro grandes contas
Transações correntes
- transações que afetam a renda presente, não geram direitos e obrigações
Conta Capital
Conta Financeira
- transações que afetam a renda futura, geram direitos e obrigações
Erros e Omissões
Transações correntes
:left_right_arrow:
Balança comercial
compra e venda de
bens tangíveis
, registrados a preços
FOB
free on board
, apenas custo de
mercadoria
- :red_cross: sem
fretes, serviços, custos de transporte
(registrados na balança de serviços)
Balança de serviços
compra e venda de
bens intangíveis
fretes, transportes, viagens internacionais, seguros, serviços financeiros, serviços de propriedade intelectual, serviços culturais, serviços governamentais, etc.
Rendas primárias
pagamentos e recebimento de
fatores de produção
remuneração de trabalhadores, lucros e dividendos, juros e outros,
Rendas secundárias
transferência do poder de compra entre residentes e não residentes
sem
:red_cross:
contrapartida econômica
transferência de renda de imigrantes a suas famílias e doações.
:bulb: fonte de renda muito importante para o :flag-mx:, advinda de mexicanos vivendo nos :flag-us:
:open_file_folder: As transações correntes constituem a
conta corrente do BP
registro com
sinal positivo ou negativo
.
Sinal negativo
pode
significar que o PED está importando maquinário,
ampliando estoque de capital
para aumentar capacidade de produção. Contudo, sinal negativo
constante
pode significar
crises
derivadas do desequilíbrio do BP.
Conta Capital
:derelict_house_building:
transações cuja movimentação altera
direitos de propriedade
ativos
reais
(portanto, não financeiros): recursos naturais, contratos, arrendamentos, licenças, fundos de comércio...
transferências
unilaterais de capital
Conta Financeira
:heavy_dollar_sign:
transações que produzem variações no
ativo
e
passivo
externo do país
Investimento direto
resultante de participação acionária e operações intercompanhia
Investimentos Direitos no Exterior (IDE)
Investimentos Diretos no País (IDP)
Investimento em carteira
aplicações em ações, debêntures e títulos de renda fixa públicos e privados
Derivativos
ativos financeiros cujo valor é derivado de outro ativo. Por exemplo: derivado da soja, petróleo, de ativos financeiros (moedas, ações)
outros investimentos
empréstimos tomados por instituições do governo junto às entidades multilaterais (FMI pex.), créditos comerciais,
ativos de reservas
ativos
em moeda estrangeira líquidos sob
controle
da autoridade monetária
reserva em moeda estrangeira, direito de saque junto ao FMI, reserva em ouro, qualquer ativo outro de moeda estrangeira
1 more item...
Erros e Omissões
:no_entry:
uma conta
residual
que consiste na diferença entre a conta de Transações Correntes e as Contas Financeira e Capital
decorrente de erros de apuração
Fórmula sem erros e omissões
CF - CK - TC = 0
Fórmula com erros e omissões
quando o resultado da equação acima não der 0.
CF - CK - TC
- EO
= 0
Relação entre as Contas Nacionais e o Balanço de Pagamentos em uma economia aberta :recycle:
RDB > C + I = TC > 0 (
Superávit
em TC)
país
exporta
poupança. Ex.: :flag-cn:
C + I > RDB = TC < 0 (
Déficit
em TC)
país
absorve
poupança externa. Ex.: :flag-br:, :flag-us:
quando há
excesso de investimento
, há
TC negativa
, também sinal negativo na CF - entrada de capitais no país = país acumulou passivos no exterior -
país precisou de poupança externa para se manter
A Vulnerabilidade externa brasileira :red_flag:
História :books:
A vulnerabilidade externa é
um problema crônico na história econômica do Brasil
e permanece sendo
um limitador
importante do crescimento econômico do país no longo prazo.
:flag-br: apresenta
déficits
estruturais nas contas de
rendas primárias
e de
serviços
, de modo que os
superávits
comerciais apenas são capazes de
moderar os
déficits
em conta corrente.
Quando a balança comercial se torna deficitária por causa de choques externos (1º e 2º choques do petróleo) ou por apreciação cambial (Plano Real, 1994-1998) os
déficits
ficam
elevados
, resultando em
piora
nos indicadores de
solvência externa
e aumenta a probabilidade em
crises no BP
Atualmente :warning:
A partir do início dos anos 2000, o país vem demonstrando uma situação
razoavelmente confortável
com a
acumulação de um grande volume de reservas internacionais
e
perfil mais favorável dos fluxos de financiamento externo
Caso seja uma mudança
estrutural
, isso pode contribuir para um maior
crescimento econômico
sem :red_cross:
aumento
da vulnerabilidade externa com menores probabilidades de crise no BP
Segundo IPEA, para reduzir a vulnerabilidade de maneira
perene
e
estruturada
, é necessário aumentar o desempenho das
exportações de bens
, especialmente os
manufaturados
CONCEITOS INICIAIS :pencil2:
O QUE É MACROECONOMIA :question:
Estudo dos fenômenos que afetam a economia como
um todo
- inflação, desemprego e crescimento econômico
difere da microeconomia
que estuda como famílias e empresas interagem no mercado
CONTEXTO DE NASCIMENTO DA MACROECONOMIA
:books:
DAVID RICARDO :red_cross: THOMAS MALTHUS
Século XIX - Rev. Industrial
pode existir uma escassez de demanda?
David Ricardo
- críticas a aristocracia. defesa da
Lei de Say
- "a oferta gera a demanda" -
produção de bens e serviços -> lucros e salário -> demanda
Thomas Malthus
- pode existir escassez de demanda sim.
defendeu gastos de luxo
da aristocracia para não chegar a escassez de demanda. Além Simonde de Sismondi - uma das causas para a escassez de demanda era
pauperização do trabalhador
pela sua substituição por máquinas
Ricardo
vence o debate à época :checkered_flag:
CRISE DE 1929
:fire:
NEOCLÁSSICOS (microeconomia)
:red_cross:
Keynes (macroeconomia)
Século XX - Crise de 1929
como explicar e sair da crise de 1929?
escassez de demanda dos fatores de produção (capital e mão-de-obra)
Arthur Pigou
(neoclássico) - :no_entry: :red_cross: legislação de salário mínino e poder dos sindicatos - :money_with_wings:
salários devem diminuir para aumentar a demanda de trabalhadores
Keynes
-
retoma o debate anterior do lado de Malthus
- economia capitalista
não
tende ao equilíbrio naturalmente -
incerteza
~ empresários :red_cross: deixam de investir ~ demitem trabalhadores, que por sua vez
deixam de consumir
e bancos
contraem o crédito
~ GERANDO -
ESCASSEZ DE DEMANDA
COMO SUPERAR ISSO, SEGUNDO KEYNES?
Injeção de demanda por um ente externo -
ESTADO
gastos estatais -> gera demanda -> reativa a economia
crítica à Pigou
- diminuir salários piora ainda mais a crise :!!:
:checkered_flag:
Nascimento da MACROECONOMIA - Keynes
criação dos
conceitos agregados
ideias de Keynes dominam até
a década de 70
embasa a criação do
Welfare State
- "terceira via" durante Guerra Fria -
social-democracia
SISTEMA FINANCEIRO :heavy_dollar_sign:
POUPANÇA, INVESTIMENTO E SISTEMA FINANCEIRO
SISTEMA FINANCEIRO
Conceito
grupo de instituições da economia que ajuda a promover o
encontro
entre a
poupança
de uma pessoa e o
empréstimo/investimento
da outra
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
MERCADOS FINANCEIROS
instituições a partir das quais os poupadores podem prover recursos
diretamente
para os tomadores
Mercado de ações
Ações
parte da
propriedade
da empresa, detentor recebe parte dos lucros em forma de
dividendos
Mercado de títulos
títulos
certificados de dívidas que especificam as obrigações do emissor para com seu detentor
Prazo, Risco e Taxa de remuneração
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
instituições a partir das quais os poupadores podem prover recursos
indiretamente
para os tomadores
Bancos
recebem
depósitos
dos poupadores e fornecem
empréstimos
aos tomadores
spread bancário
- pagam aos depositantes taxas de juros menores do que cobra dos tomadores
Fundos mútuos
vende
cotas
e as utiliza para comprar vários ativos em títulos e ações
permite às pessoas de menor poder aquisitivo
acesso à diversificação de carteira e a um gestor
POUPANÇA E INVESTIMENTO NAS CONTAS NACIONAIS
Em uma
economia fechada
S = I
S (poupança nacional) - poupadores
I (investimento) - tomadores
Para compreender a interação e coordenação entre tomadores e poupadores - a economia criou um modelo
MODELO DE FUNDOS EMPRESTÁVEIS
:warning: um modelo para facilitar compreensão - não existe apenas um mercado para emprestar e tomar empréstimos
OFERTA E DEMANDA DE FUNDOS EMPRESTÁVEIS
OFERTA
- vem daqueles cuja renda
supera
os gastos - utilizam-na para emprestar
DEMANDA
- vem daqueles cujos
gastos são superiores
a renda - necessitam de fundos para realizar investimentos
TAXA DE JUROS
- é o
preço
do empréstimo - taxa de juros relevante - taxa descontada da inflação
o
equilíbrio
entre a oferta e a demanda determina seu
preço
, ou seja, a taxa de juros
POLÍTICAS DO GOVERNO QUE PODEM AFETAR O EQUILÍBRIO DO MERCADO DE FUNDOS EMPRESTÁVEIS
Incentivos à poupança
diminuir/aumentar impostos
sobre o rendimento de juros (pagamento da poupança) afeta
a curva da oferta
de fundos emprestáveis.
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QUEM CRITICA E QUEM APOIA :!?:
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Imposto sobre o investimento
quando o governo oferece
créditos tributários para investimentos
a curva da demanda por fundos emprestáveis
aumenta
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Déficits do governo
O déficit público leva uma diminuição da poupança nacional consequentemente
reduz a oferta de fundos emprestáveis
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Tabelamento da taxa de juros para abaixo do equilíbrio
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