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Poesia Romântica Brasileira - Coggle Diagram
Poesia Romântica Brasileira
Segunda fase
Pessimismo
Álvares de Azevedo
Como grifado em negrito, ele apresenta prós e contas de sua morte de forma mórbida sobre a vida e apresentado a como solução das dores emocionais que poderia sentir... a morte.
Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã
, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o doloroso afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(Álvares de Azevedo)
Melancolia
Escapismo através da morte
Amor não correspondido
Saudodismo
Primeira fase
Nacionalismo
Busca pela identidade brasileira
Indianismo
Valorização da natureza
Gonçalvez Dias
Como grifado no texto todo, uma evidente valorização da natureza como tentativa de buscar a identidade brasileira, com presença de nacionalismo também
Canção do exílio
(Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar sozinho, à noite
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Sentimentalismo
Terceira fase
Escritas representando debates sociais
Castro Alves
Conforme grifado, esse texto deixa explícito uma forma de protesto em liberdade do escravo, descrevendo-o como alguêm que também sente e trazendo um apelo emocional junto com a característica abolicionista
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
Canção do africano (trecho)
Castro Alves
Abolicionismo
Liberdade
Defesa em pró a liberdade do escravo
Erotismo
Pecado