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INTOXICAÇÕES EXÓGENAS, obs:, SÍNDROME OPIODE:
Morfina, internar se: Risco…
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
SÍNDROME SIMPATICOMIMÉTICA
anfetaminas substituídas, como N-metil-3,4
metilenodioxianfetamina (MDMA)
- promovem estimulação da atividade simpática
através do aumento de liberação de catecolaminas, bloqueio da recaptação e interferência no metabolismo de estimulação direta de receptores adrenérgicos B1 e A1.
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obs:
Pacientesque não fechem o critério clínico de intoxicação isolada ou que não estão hemodinamicamente estáveis, deve-se solicitar exames adicionais:
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▪ TC de Crânio sem contraste p/ diferenciar o rebaixamento do nível de consciência por outras causas
SÍNDROME OPIODE:
Morfina
Ocorre quando há o uso elevado de uma substância dessa classe, excedendo a dose pertencente à janela terapêutica medicamentosa.
Pode ser em decorrência da sobredosagem acidental, agonismo farmacêutico, interação medicamentosa ou abuso de alguma substância da classe.
Fármacos semelhantes sintéticos: petidina, fentanila, anfetanila, sufentanila,
remifentanila
patologia
O medicamento tem receptores mu, kappa, delta e OLR1, que são receptores acoplados à proteína G e estão amplamente distribuídos no cérebro e medula espinal.
• Os opioides se ligam a receptores no SNC, TGI e nervos periféricos de três tipos diferentes (mu, kappa ou delta).
o Nos receptores centrais, determinam depressão do SNC e respiratória.
NoTGI,acarretam lentificação do esvaziamento gástrico e do trânsito colônico.
o Nos nervos periféricos, reduzem a sensação de dor.
o Por meio da atuação nos receptores kappa-2 podem causar disforia e
alucinações, tendo um risco potencial de causar dependência química.
quadro clinico
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o Miose (pupilas puntiformes) – não obrigatória para o diagnóstico, uma vez
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• Diagnóstico:
- Clínico: anamnese + ex. físico consistentes com intoxicação isolada por opioide em pacientes hemodinamicamente estável – não necessita de testes adicionais, só dosagem na urina.
- Dosagem na urina: morfina e codeína
- concentrações séricas não condizem relação com gravidade dos sintomas
• Manejo e Tratamento:
Prioridade de tratamento: restauração da oxigenação e ventilação, seguida de reversão com naloxone.
- Suporte: monitorização, suporte de oxigênio, intubação orotraqueal se rebaixamento do nível de consciência importante, hidratação adequada, coleta de exames laboratoriais e correção de distúrbios hidroeletrolíticos.
- Convulsões (meperidina): tratar com benzodiazepínicos
- Medidas de descontaminação (lavagem gástrica e carvão ativado) são pouco
utilizadas por conta do alto risco de broncoaspiração.
Naloxone : via endovenosa, porém na ausência de acesso, vias alternativas são possíveis (intraóssea, subcutânea, intramuscular, intranasal, via cânula orotraqueal, inalatória).
Sua principal indicação é depressão respiratória grave (FR < 12 irpm).
- O objetivo é a reversão dos sintomas com a menor dose para evitar precipitação de abstinência.
- Dose inicial recomendada é 0,4 mg EV em bolus, podendo ser repetida, em doses crescentes, a cada 2 a 3 min até dose máxima de 15 mg.
- Na parada cardiorrespiratória, recomenda-se administrar 2 mg em bolus.
internar se: Risco de efeitos prolongados:
- overdose por opioide de longa duração(metadona, oxicodona, patch de fentanil – mínimo de 24 horas de observação)
- Overdose por rotas atípicas de exposição, o que torna a
farmacocinética imprevisível (p. ex., ingestão de patch de fentanil)
- necessidade de doses
repetidas ou infusão contínua de naloxone
-Dessaturação persistente (suspeita de aspiração ou edema pulmonar)
- Rebaixamento do nível de consciência persistente.