Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Manejo da RD - Coggle Diagram
Manejo da RD
Recomendações
R1: É recomendado rastrear RD em todos os adultos com DM1 ao completar 5 anos de duração do DM (Classe I; nível B).
R2: Em crianças com DM1 deve ser considerado o rastreio de RD a partir de 11 anos com, pelo menos, 2 anos de duração do DM (Classe IIa / Nível B). / RD progride + rápido em jovens com DM1 do que com DM2.
R3: Em pessoas com DM2, é recomendado iniciar o rastreamento de RD no momento do diagnótico (Classe I; nível B).
R4: Após rastreamento inicial, na ausência ou rm RD leve, o acompanhamento é anual; já em casos mais avançados, recomenda-se menor frequência de revisões (Classe I; nível B).
R5: É recomendado avaliação oftalmológica inicial com as pupilas dilatadas, contando ao menos com exame de retinografia ou mapeamento de retina e biomicroscopia de fundo (Classe I; nível B).
R6: O uso de programas que utilizam a fotografia retiniana com leitura remota deve ser considerado para ampliar o acesso ao rastreamento da RD (Classe IIa / Nível B).
R7: Mulheres com DM prévio à gestação que engravidam, planejam engravidar ou DM diagnosticado na gestação, recomenda-se aconselhamento sobre RD e encaminhamento para exame oftalmológico (Classe I / Nível C). / Estabilização da glicemia e RD antes da gestação.
R8: Em gestantes com DM prévia, recomenda-se exame de retina em cada trimestre durante a gestação e durante 1° ano pós-parto (Classe I / Nível B). DMG não requer avaliação oftalmológica.
R9: Recomenda-se otimizar o controle glicêmico para reduzir surgimento e retardar progressão da RD (Classe I / Nível A).
R10: Em DM cronicamente mal controlado, considera-se avaliação de retina antes do início do tratamento, devendo haver acompanhamento + frequente se houver diagnóstico de RD (Classe IIa / Nível C).
-
Recomendações.
R12: Recomenda-se tratamento da dislipidemia para reduzir o risco de fotocoagulação e retardar a progressão da RD (Classe I / Nível B).
R13: Recomenda-se encaminhar os indivíduos com diagnóstico de edema macular, RDNP grave ou RDP a um oftalmologista com experiência no manejo de RD (Classe I / Nível C).
-
R15: Diante de redução da acuidade visual, o tratamento farmacológico é recomendado para edema macular do DM que envolve o centro da mácula (Classe I / Nível A). / Anti-VEGF; injeção intravítrea de esteroides (aumenta pressão ocular, podendo desenvolver catarata); laserfocal pode ser considerado quando escassez de recursos. / EMD com boa acuidade pode ser como conduta inicial o controle clínico.
-
R17: Vitrectomia recomendada na RDP com hemorragia vítrea c/ resolução espontânea que impeça a fotocoagulação e quando há descolamento da retina atingindo a região macular ou o nervo óptico (Classe I / Nível B).
-
R19: Recomenda-se uso pré-operatóriO de anti-VEGF em RDP para reduzir as compliações oftalmológicas intra e pós-operatórias (Classe I / Nível B).
R20: Recomenda-se sempre avaliar controle glicêmico antes do exame oftalmológico para refração (Classe I / Nível C).
R21: Recomenda-se melhorar o controle glicêmico no pré-operatório e no pós-operatório de cirurgias intraoculares, em razão do maior risco de progressão da RD nos meses subsequentes.
Epidemiologia: prevalência de RD (34,6%), EMD (6,8%) e RD com risco de perda de visão (10%)
Classificação da retinopatia: ausência (normal); RDNP leve (somente microaneurismas); RDNP moderada (microaneurismas e outras alterações não graves); RDNP grave (1 de 3: hemorragias nos 4 quadrantes, dilatações venosas em > ou = 2 quadrantes, alterações vasculares intrarretinianas em 1 quadrante); RDNP muito grave (> ou = 2 alterações graves; RDP (neovascularização no disco óptico ou na retina; hemorragia vítrea).
FR para RD: duração do DM; DRC; mau controle glicêmico; puberdade; gestação; HA; dislipidemia; melhora muito rápida do controle glicêmico em indivíduos cronicamente mau controlados; variabilidade glicêmica; hipoglicemia; anemia; transtornos alimentares.
Outras doenças oculares no DM: pálpebras e vias lacrimais (blefarites; dacriocistites; abscessos e celulites orbitária); córnea (diminuição da sensibilidade; erosões recorrentes; úlceras e complicações do uso de lentes de contato; neupatia diabética córnea); cristalino (flutuações refracionais associadas à variabilidade glicêmica por efeito osmótico e desenvolvimento mais frequente e mais precoce de catarata, com risco de piora da RD e do EMD com a cirurgia); glaucoma (glaucoma neovascular); neuropatias (papilopatia diabética, lesões dos nervos oculomotores).