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Hiperplasia benigna e disfunção erétil, Disfunção eretil e Hiperplasia…
Hiperplasia benigna e disfunção erétil
Disfunção eretil e Hiperplasia benígna prostática
Morfofisiologia do SRM (Próstata e Ereção)
Próstata
Produção de Fluidos Seminais:
A próstata produz uma parte significativa do fluido seminal, que ajuda a transportar e nutrir os espermatozoides. O fluido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina, proporcionando um ambiente mais propício para os espermatozoides.
Movimentação dos Espermatozoides:
Os músculos da próstata ajudam a propelir o esperma durante a ejaculação.
Ativação do Esperma:
A próstata secreta uma enzima chamada PSA (antígeno prostático específico) que atua para tornar o esperma mais líquido, facilitando sua movimentação.
Ereção
Estímulo Sexual:
O estímulo sexual pode ser físico ou mental. Isso desencadeia uma resposta neural que envia sinais para o cérebro.
Resposta Neural:
O cérebro responde ao estímulo sexual enviando sinais para os nervos que controlam os músculos penianos.
Relaxamento Muscular:
Os sinais neurais provocam o relaxamento dos músculos lisos nas artérias que irrigam o pênis. Isso aumenta o fluxo sanguíneo para o tecido erétil do pênis.
Enchimento dos Corpos Cavernosos:
O aumento do fluxo sanguíneo enche os corpos cavernosos, estruturas cilíndricas no pênis, resultando na ereção.
Manutenção da Ereção:
A ereção é mantida pela compressão das veias que normalmente drenariam o sangue do pênis. Isso ajuda a manter a pressão sanguínea elevada no tecido erétil.
Ejaculação:
Durante o orgasmo, ocorre a ejaculação, onde os músculos ao redor da próstata se contraem para expelir o esperma.
Disfunção erétil
Etiologia
Diabetes
Danos aos vasos sanguíneos e nervos.
Neuropatia periférica e autonômica.
Doenças Neurológicas
Esclerose múltipla.
Doença de Parkinson.
Lesões na medula espinhal.
Distúrbios Hormonais
Hipogonadismo (baixa produção de testosterona).
Medicamentos
Efeitos colaterais de certos medicamentos.
Doenças Cardíacas
Doença arterial coronariana.
Estilo de Vida
Tabagismo.
Consumo excessivo de álcool.
Obesidade.
Falta de exercício físico.
Fatores Psicogênicos
Ansiedade.
Depressão.
Estresse.
Problemas de relacionamento.
Cirurgia ou Trauma
Cirurgias pélvicas, especialmente relacionadas à próstata.
Traumas na área pélvica.
Idade
Mudanças nos vasos sanguíneos e tecidos do pênis.
Fatores hormonais associados ao envelhecimento.
Causas Vasculares
Aterosclerose, que estreita as artérias.
Restrição do fluxo sanguíneo para o pênis.
Fatores de risco
Distúrbios Hormonais
Baixos Níveis de Testosterona: Uma deficiência hormonal pode contribuir para a disfunção erétil.
Medicamentos
Certos medicamentos, como alguns antidepressivos, medicamentos para hipertensão arterial e antipsicóticos, podem ter efeitos colaterais que aumentam o risco de DE.
Problemas Psicológicos
Estresse e Ansiedade: Problemas psicológicos podem desencadear ou contribuir para a DE, muitas vezes em um ciclo de ansiedade de desempenho.
Lesões Pélvicas
Traumas na área pélvica, especialmente aqueles que afetam os nervos ou vasos sanguíneos, podem aumentar o risco de DE.
Histórico Familiar
Pode haver uma predisposição genética para certas condições médicas, como diabetes ou doenças cardiovasculares, que são fatores de risco para DE.
Tratamento de Câncer de Próstata
Certos tratamentos para o câncer de próstata, como cirurgia ou radioterapia, podem afetar os nervos e vasos sanguíneos relacionados à ereção.
Condições Urológicas
Certas condições urológicas, como a síndrome do trato urinário inferior (STUI), podem estar associadas à disfunção erétil.
Diagnóstico
Monitoramento Noturno da Ereção (Rigiscan)
Um dispositivo portátil é usado para medir a rigidez peniana durante o sono. Isso pode ajudar a distinguir entre causas psicológicas e orgânicas da DE.
Testes de Injeção Intracavernosa
Injeções de medicamentos vasodilatadores diretamente no pênis podem ser usadas para avaliar a resposta vascular e determinar se o fluxo sanguíneo é um problema.
Ultrassonografia Doppler
Uma técnica que utiliza ondas sonoras para avaliar o fluxo sanguíneo no pênis. Pode ser realizado em repouso ou durante uma ereção induzida farmacologicamente.
Ecocardiografia Peniana
Uma forma mais recente de imagem que avalia o fluxo sanguíneo no pênis, proporcionando uma imagem em tempo real da função vascular.
Tratamento
Mudanças no Estilo de Vida
Adotar hábitos saudáveis, como parar de fumar, reduzir o consumo de álcool, manter um peso saudável e praticar exercícios físicos regularmente, pode melhorar a saúde geral, incluindo a função erétil.
Terapia Psicológica
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser útil para tratar fatores psicológicos que contribuem para a disfunção erétil, como ansiedade de desempenho ou depressão.
Medicamentos Orais
Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), como o sildenafil (Viagra), tadalafil (Cialis) e vardenafil (Levitra), são medicamentos orais comumente prescritos. Eles aumentam o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção.
Injeções Intracavernosas
Medicamentos como alprostadil podem ser injetados diretamente no pênis para estimular a ereção. Esse método é eficaz para muitos homens e pode ser uma opção quando medicamentos orais não são adequados.
Dispositivos de Vácuo (Bomba Peniana)
Uma bomba peniana é um dispositivo de vácuo que ajuda a criar uma ereção, aspirando o ar para fora do cilindro e aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis. Um anel de constrição é então colocado na base do pênis para manter a ereção.
Terapia de Reposição Hormonal
Em casos de deficiência de testosterona, a terapia de reposição hormonal pode ser prescrita. Isso geralmente é feito com a administração de testosterona por meio de injeções, adesivos, géis ou comprimidos.
Cirurgia Vascular
Em casos de obstrução arterial, a cirurgia vascular pode ser realizada para melhorar o fluxo sanguíneo para o pênis.
Implantes
Para homens que não respondem a outras formas de tratamento, os implantes penianos podem ser uma opção. Existem dois tipos principais: próteses maleáveis e infláveis, que são inseridas cirurgicamente no pênis.
Hiperplasia benígna prostática
Etiologia
Envelhecimento
A HBP está associada ao envelhecimento masculino. Conforme os homens envelhecem, a próstata tende a aumentar de tamanho, um fenômeno conhecido como hiperplasia prostática benigna.
Fatores Hormonais
Hormônios sexuais, especialmente a testosterona e seus metabólitos, desempenham um papel importante no crescimento da próstata. No entanto, a relação exata entre os níveis hormonais e a HBP ainda não está totalmente compreendida.
Fatores Genéticos
A genética parece desempenhar um papel na predisposição à HBP. Estudos sugerem que homens com histórico familiar de HBP têm um risco aumentado de desenvolver a condição.
Desequilíbrio Hormonal
Além dos níveis absolutos de testosterona, o desequilíbrio entre a testosterona e o hormônio diidrotestosterona (DHT) pode contribuir para o crescimento da próstata. O DHT é um metabólito mais potente da testosterona.
Inflamação e Estresse Oxidativo
Processos inflamatórios na próstata têm sido associados à HBP. O estresse oxidativo, resultante do desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los, também pode desempenhar um papel na progressão da HBP.
Obesidade e Estilo de Vida
A obesidade e um estilo de vida sedentário estão associados a um maior risco de desenvolver HBP. Estes fatores podem influenciar os níveis hormonais e promover a inflamação.
Fatores de risco
Idade
A incidência da HBP aumenta significativamente com a idade. Homens mais velhos têm um risco maior de desenvolver a condição.
Histórico Familiar
Homens com parentes de primeiro grau, como pai ou irmão, que tiveram HBP, podem ter um risco aumentado. Isso sugere uma predisposição genética.
Etnia
Há evidências de variações na prevalência da HBP entre diferentes grupos étnicos. Por exemplo, homens africanos-americanos têm uma taxa de incidência mais alta.
Obesidade
A obesidade tem sido associada a um maior risco de desenvolver HBP. O excesso de peso corporal pode estar relacionado a mudanças hormonais e inflamação que contribuem para o crescimento da próstata.
Estilo de Vida Sedentário
A falta de atividade física regular pode aumentar o risco de HBP. O exercício físico regular está associado a uma menor incidência da condição.
Fatores Hormonais
Alterações nos níveis de hormônios sexuais, como testosterona e diidrotestosterona (DHT), estão envolvidas no crescimento prostático. No entanto, a relação exata entre esses hormônios e a HBP não é totalmente compreendida.
Doenças Cardiovasculares
Algumas evidências sugerem que fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial, podem estar associados ao desenvolvimento da HBP.
Diabetes
Homens com diabetes tipo 2 podem ter um risco aumentado de HBP. A resistência à insulina e as alterações nos níveis de hormônios podem desempenhar um papel.
Exposição a Substâncias Ambientais
Algumas pesquisas sugerem que a exposição a certos produtos químicos ambientais pode aumentar o risco de HBP. No entanto, essas associações ainda estão sendo estudadas.
Consumo de Álcool
O consumo excessivo de álcool tem sido associado a um maior risco de HBP. No entanto, a relação é complexa e pode envolver outros fatores de estilo de vida.
Diagnóstico
Entrevista Clínica e Histórico Médico
O médico realizará uma entrevista detalhada para entender os sintomas do paciente, a duração e a gravidade dos problemas urinários, histórico médico preexistente e outros fatores relevantes.
Exame Físico
O exame físico pode incluir um exame digital retal (toque retal) para avaliar o tamanho, forma e consistência da próstata, bem como para detectar quaisquer anormalidades.
Dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico)
O PSA é uma substância produzida pela próstata. Níveis elevados de PSA podem indicar hiperplasia benigna da próstata, mas também podem ser causados por outras condições, incluindo câncer de próstata.
Exclusão de Outras Condições
Para excluir outras condições que podem causar sintomas semelhantes, como infecções urinárias, prostatite ou câncer de próstata, o médico pode solicitar exames adicionais, como exames de urina e culturas.
Questionários e Avaliações de Sintomas
O uso de questionários específicos, como o International Prostate Symptom Score (IPSS), pode ajudar a quantificar a gravidade dos sintomas urinários e orientar o tratamento.
Ultrassonografia Transretal (TRUS)
Uma ultrassonografia transretal pode ser realizada para fornecer imagens detalhadas da próstata. Esse exame pode ajudar a determinar o tamanho e a forma da próstata, bem como identificar quaisquer anormalidades.
Tratamento
Monitoramento Ativo
Em casos leves, o médico pode optar por monitorar ativamente a condição, especialmente se os sintomas não forem graves. Isso pode envolver visitas regulares para avaliar a progressão da HBP.
Medicamentos
Inibidores da 5-alfa-redutase: Medicamentos como finasterida e dutasterida reduzem os níveis de diidrotestosterona (DHT), ajudando a diminuir o tamanho da próstata e melhorar os sintomas.
Bloqueadores Alfa-1: Tamsulosina, alfuzosina e outros bloqueadores alfa-1 relaxam os músculos da próstata e do colo da bexiga, aliviando os sintomas.
Procedimentos Minimamente Invasivos
Ablação com Laser: Procedimentos como a vaporização da próstata com laser (GreenLight Laser) podem ser usados para remover o excesso de tecido prostático e aliviar a obstrução.
Procedimentos Urolift: Implante de pequenos dispositivos para manter a uretra aberta e reduzir a obstrução.
Cirurgia Tradicional
Ressecção Transuretral da Próstata (RTU-P): A cirurgia mais comum para HBP, envolvendo a remoção de parte do tecido prostático que está causando obstrução.
Implante de Stents
Stents prostáticos podem ser implantados para manter a uretra aberta e aliviar a obstrução em casos selecionados.
Terapia com Micro-Ondas
A terapia transuretral com micro-ondas (TUMT) usa calor para destruir parte do tecido prostático e melhorar os sintomas.
Ablação com Agulha
Procedimentos como a termoterapia por radiofrequência (TUNA) utilizam agulhas para liberar calor e destruir parte do tecido prostático.
Cirurgia a Laser
Além da vaporização com laser, existem outras técnicas a laser, como a enucleação com laser, que removem o tecido prostático de forma eficaz.
Manifestações clinicas
Aumento da Frequência Urinária
Necessidade mais frequente de urinar, especialmente à noite (nictúria).
Dificuldade para Iniciar a Micção
Dificuldade em iniciar o fluxo urinário, que pode ser percebida como hesitação ou atraso.
Jato Urinário Fraco
Diminuição na força e no calibre do jato urinário.
Sensação de Esvaziamento Incompleto da Bexiga
Sensação persistente de que a bexiga não foi completamente esvaziada após urinar.
Micção Intermitente
Interrupções ou paradas durante a micção, exigindo esforço para retomar o fluxo.
Urgência Urinária
Sensação súbita e intensa de necessidade de urinar.
Incontinência Urinária
Perda involuntária de urina, geralmente associada a esforços físicos, como tossir ou espirrar (incontinência de esforço).
Hematúria (Sangue na Urina)
Em alguns casos, a presença de sangue na urina pode ocorrer devido à irritação das vias urinárias.
Retenção Urinária
Em casos mais graves, pode ocorrer dificuldade extrema para urinar, levando à retenção urinária.
Complicações Renais
A obstrução urinária causada pela HBP pode, em casos raros, levar a complicações renais, como insuficiência renal.
Fisiopatologia
Crescimento Celular Anormal
Na HBP, ocorre um crescimento celular anormal nas células epiteliais e estromais da próstata. Esse aumento no número de células contribui para o aumento do tamanho da próstata.
Influência Hormonal
Os hormônios sexuais desempenham um papel crucial na fisiopatologia da HBP. A testosterona, um hormônio masculino, é convertida em diidrotestosterona (DHT) nas células da próstata. O DHT é mais potente e promove o crescimento celular.
Ação do DHT
O DHT atua nos receptores de androgênio nas células da próstata, estimulando o crescimento e a proliferação celular. Isso resulta em um aumento do número de células e, consequentemente, no aumento do volume da próstata.
Inflamação
A presença de inflamação crônica na próstata pode desempenhar um papel na fisiopatologia da HBP. A inflamação pode ser uma resposta a lesões ou infecções repetidas, contribuindo para o crescimento anormal.
Alterações no Tecido Conjuntivo e Muscular
Além do aumento do número de células, ocorrem alterações no tecido conjuntivo e muscular da próstata. Isso pode levar à compressão da uretra, contribuindo para os sintomas urinários associados à HBP.
Fatores de Crescimento
A liberação e a atividade de diversos fatores de crescimento, como o fator de crescimento epidérmico (EGF) e o fator de crescimento transformador beta (TGF-β), também estão envolvidas na fisiopatologia da HBP.
Contração Muscular e Obstrução
Aumento do tônus muscular na área da próstata, chamado de hiperatividade do músculo liso prostático, pode contribuir para a obstrução do fluxo urinário.
Remodelação do Estroma
Alterações no estroma prostático, incluindo a proliferação e remodelação do tecido, desempenham um papel significativo na fisiopatologia da HBP.
Resposta Inflamatória
A presença de células inflamatórias na próstata pode desencadear uma resposta inflamatória crônica, contribuindo para o crescimento celular anormal.
Estigma
Objetivo
Identificar a percepção dos idosos acerca da sexualidade.
Método
Estudo quantitativo, observacional, do tipo transversal analítico.
Realizado em instituição ambulatorial especializada na assistência à terceira idade em Belém, PA.
Aplicação de questionário próprio em 200 idosos.
Questões do Questionário
Exploração de estratégias de estímulo e fatores de inibição da sexualidade na terceira idade.
Resultados
Idosos com idade média de 72 (±5,92) anos.
62,5% relataram não estar preparados na juventude para iniciar a vida sexual.
Reduzido conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis (41%) e prevenção (42,3%).
84% não sabiam distinguir sexo de sexualidade.
28,5% relataram disfunção sexual, sendo que 52,6% não buscavam orientação médica.
Profissionais de saúde eram quase a última fonte de informação consultada (17,5%).
Conclusão
Vários fatores contribuem para o mito da assexualidade em idosos.
Limitado acesso à informação desde a juventude até a atualidade.
Alterações fisiológicas do envelhecimento, preceitos religiosos e opressão familiar.
Destaque para a necessidade de mais estudos e ações direcionadas à promoção da saúde integral da pessoa idosa.
Identificação de questões relacionadas à sexualidade na juventude.
Avaliação das percepções atuais sobre sexualidade.
A sexualidade sob o olhar da pessoa idosa