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Câncer de Bexiga, Diagnóstico - Coggle Diagram
Câncer de Bexiga
Tratamento
Ressecção transuretral e imunoterapia ou quimioterapia intravesical (para cânceres de bexiga musculares não invasivos)
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Câncer recidivante:
O tratamento do câncer recidivante depende do estágio clínico e do local da recidiva e do tratamento prévio. A recidiva após ressecção transuretral de tumores superficiais é tratada com uma 2ª ressecção ou fulguração. Recomenda-se cistectomia precoce para câncer vesical superficial com alto grau de recorrência.
Quadro Clínico
Sintomas primários: hematúria macroscópica ou microscópica, de caráter intermitente, indolor. Outros sintomas que podem aparecer são: polaciúria, urgência e disúria.
Definição
Câncer na bexiga, que está entre os 10 tipos de câncer mais comuns; Tem uma prevalência maior nos homens. Mais de 90% dos casos de câncer de bexiga urinária são carcinomas uroteliais. Tumores não invasivos são mais comuns.
Exame Físico
O estágio inicial da doença é normal. Doença avançada cursa com massa pélvica, extensão prostática ao toque retal, linfadenopatia inguinal ou à distância, caquexia, perda de peso.
Epidemiologia
Dados do Instituto Nacional de Câncer estimam 10.640 casos novos de câncer de bexiga para o ano de 2020. A mediana de idade ao diagnóstico é 73 anos, sendo a maior parte diagnosticada após os 65 anos de idade. Homens são 3 a 4 vezes mais propensos a ter câncer de bexiga em comparação às mulheres.
Estadiamento
Ta: tumor papilífero, não invasivo.
Tis: carcinoma in situ (tumor plano).
T1: tumor invade a submucosa ou lâmina própria.
T2: tumor invade a camada muscular própria (T2a: < 50% da camada muscular; T2b > 50% da camada muscular).
T3: tumor com invasão de tecido perivesical.
T4: invasão de outros órgãos pélvicos.
N1: acometimento de apenas 1 linfonodo pélvico.
N2: acometimento ≥ 2 linfonodos pélvicos.
N3: acometimento de linfonodos ilíacos comuns.
M1: presença de metástase à distância.
M1a: linfonodos além dos ilíacos comuns.
M1b: metástases não linfonodais.
Fatores de Risco
Principal: Tabagismo. Outros: ciclofosfamida, radioterapia, Cistite crônica, refluxo vesicoureteral, bexiga neurogênica, sondagem vesical crônica, infecção por Schistosoma haematobium e
Síndrome de Lynch.
Diagnóstico
Citologia da urina
Positiva em até 90% dos pacientes com carcinoma in situ ou tumores de alto grau; positiva em <33% dos pacientes com câncer de células transicionais de baixo grau
Cistoscopia
A cistoscopia é fundamental para fazer o diagnóstico. Os tumores de baixo grau são papilares e imediatamente visíveis, enquanto os tumores de alto grau podem ser achatados e mais difíceis de ver. O carcinoma in situ não costuma ser visível.
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Cintilografia óssea
Se a fosfatase alcalina estiver elevada ou o paciente tiver sintomas sugestivos de dor nos ossos, o paciente também deverá fazer uma cintilografia óssea.
Urinálise
A hematúria é típica, mas pode estar ausente; a piúria também pode ser observada
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Hemograma completo - anemia; perfil bioquímico (incluindo fosfatase alcalina); biomarcadores urinários
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