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Leishmaniose Tegumentar, Diferenças LTA e LV - Coggle Diagram
Leishmaniose Tegumentar
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Epdemiologia
Distribuição Geográfica
A leishmaniose tegumentar é encontrada principalmente em áreas tropicais e subtropicais da América, África, Ásia e Europa.
As Américas têm algumas das maiores incidências, com países como Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela relatando um grande número de casos.
Fatores Ambientais
A presença do vetor, o mosquito flebotomíneo, é fortemente influenciada por fatores ambientais como temperatura, umidade e vegetação.
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Reservatórios Animais
Além dos humanos, outros mamíferos podem atuar como reservatórios naturais da Leishmania, contribuindo para a manutenção do ciclo de transmissão.
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Fatores Socioeconômicos
Condições socioeconômicas, como pobreza, falta de saneamento básico e habitações precárias, podem contribuir para a propagação da doença.
Populações em situações de vulnerabilidade muitas vezes têm maior exposição aos vetores e menos acesso a medidas de prevenção e tratamento.
Atividades Humanas
Atividades humanas, como desmatamento, migração populacional e expansão urbana, podem impactar a ecologia do vetor e a dinâmica da doença.
Fisiopatologia
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Resposta Imunológica
O sistema imunológico é ativado para combater a infecção, envolvendo células como linfócitos T, linfócitos B e outras células do sistema imunológico.
A resposta imunológica varia de pessoa para pessoa, influenciando a gravidade da doença.
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Diagnóstico
Exame Clínico
O médico realiza uma avaliação clínica detalhada, examinando as lesões cutâneas e procurando sinais e sintomas característicos da leishmaniose tegumentar, como úlceras cutâneas.
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Exames Laboratoriais
Microscopia: Amostras de tecido ou aspirados de lesões são coletados e examinados sob um microscópio para
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PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): Detecção do DNA do parasita, oferecendo alta sensibilidade e especificidade.
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Testes Sorológicos
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Exemplos incluem o Teste de Montenegro, que mede a resposta de hipersensibilidade tardia à Leishmania, e testes sorológicos baseados em ELISA (Ensaio Imunoenzimático).
Biópsia
A biópsia da lesão cutânea pode ser realizada para análise histopatológica, ajudando a identificar as características do parasita e a resposta do hospedeiro.
Tratamento
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Anfotericina B
Exemplos: Anfotericina B convencional, lipossomal ou lipídica.
Utilizada em casos mais graves, resistência a antimoniais ou quando esses não são tolerados.
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Pentamidina
Usada em alguns casos, especialmente em formas mucocutâneas.
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Tratamento Cirúrgico
Em alguns casos, pode ser necessária a remoção cirúrgica de lesões persistentes ou desfigurantes
Diferenças LTA e LV
Leishmaniose Tegumentar
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Sintomas Típicos
Lesões cutâneas, geralmente úlceras que podem ser acompanhadas de febre, mal-estar e perda de peso.
Na forma mucocutânea, há o envolvimento das mucosas, especialmente no nariz, boca e garganta.
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Tratamento
O tratamento geralmente envolve medicamentos específicos, como antimoniais pentavalentes, anfotericina B ou miltefosina.
Leishmaniose Viceral
Órgãos Afetados
Afeta principalmente os órgãos internos, como o fígado, baço e medula óssea.
Sintomas Típicos
Febre prolongada, perda de peso, fraqueza, aumento do baço e fígado.
Pode levar a complicações graves se não tratada, como anemia, problemas hepáticos e distúrbios hemorrágicos.
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Distribuição Geográfica
Endêmica em áreas tropicais e subtropicais, sobrepondo-se, em parte, com as áreas de leishmaniose tegumentar.
Tratamento
O tratamento inclui medicamentos, como antimoniais pentavalentes, anfotericina B ou outros agentes antileishmania específicos.