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IST's Mycoplasma sp, ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CULTURAS DE MYCOPLASMA E…

- - - - Mycoplasma genitalium é uma espécie de bactéria que pertence ao gênero Mycoplasma.
      - É caracterizado por sua falta de parede celular, o que o torna resistente a muitos antibióticos que têm como alvo a parede celular bacteriana.
    - - Mycoplasma genitalium é conhecido por causar infecções genitais, incluindo uretrite não gonocócica em homens e cervicite em mulheres.
      - Também foi associado a infecções do trato genital superior em mulheres, como endometrite e doença inflamatória pélvica (DIP).
  - - - Analisar a incidência de Mycoplasma e Ureaplasma em pacientes de um laboratório de diagnóstico clínico no Meio Oeste Catarinense.
    - - Coleta de dados documental, utilizando resultados detalhados de exames para micoplasmas realizados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2018.
      - Compilação dos dados no Microsoft Excel®, elaboração de planilha detalhada e análise descritiva por meio de cruzamentos e tabelas de contingência.
    - - Índice total de infecção por Mycoplasma e Ureaplasma foi de 21,8% em 878 pacientes.
      - Prevalência mais elevada nas faixas etárias de 13 a 19 anos (28,6%) e 55 a 63 anos (25%), superando índices da literatura.
    - - Associação com Clamídia foi observada em 18,2% dos portadores, corroborando estudos similares.
    - - Infecções por micoplasma na região analisada merecem atenção das autoridades de saúde pública.
      - Sugere-se a realização de estudos similares em outros laboratórios de diagnóstico clínico para formar um banco de dados estadual ou nacional que possa subsidiar políticas públicas.
  - - - Contato sexual desprotegido, incluindo sexo vaginal, anal ou oral, aumenta o risco.
    - - Ter vários parceiros sexuais ou estar em relacionamentos múltiplos aumenta a probabilidade de exposição.
    - - Ter histórico de outras ISTs, como clamídia, gonorreia ou HIV, aumenta o risco.
    - - O risco tende a ser maior em jovens adultos sexualmente ativos.
    - - Envolvimento em comportamentos sexuais de risco, como sexo desprotegido, aumenta a probabilidade.
    - - Ter um parceiro sexual infectado com Mycoplasma genitalium é um fator de risco significativo.
    - - Certas populações, como profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens (HSH), podem ter um risco aumentado.
  - - - O principal modo de transmissão é o contato sexual, incluindo sexo vaginal, anal ou oral.
      - A bactéria pode ser encontrada nas secreções genitais de pessoas infectadas.
    - - A infecção é transmitida de uma pessoa infectada para um parceiro não infectado durante o contato sexual.
      - O risco de transmissão é maior quando há contato com secreções genitais ou fluidos corporais de uma pessoa infectada.
    - - Embora o contato sexual seja a rota mais comum, a transmissão vertical (da mãe para o bebê) durante o parto também foi relatada, embora seja menos comum.
    - - Importante notar que a Mycoplasma genitalium pode ser transmitida mesmo quando a pessoa infectada não apresenta sintomas visíveis da infecção.
      - A transmissão por pessoas assintomáticas contribui para a disseminação da bactéria.
    - - Mycoplasma genitalium é uma bactéria que pode sobreviver fora do corpo por períodos limitados em ambientes adequados.
      - No entanto, o principal meio de transmissão é o contato direto entre membranas mucosas durante o ato sexual.
  - - - Secreção uretral, que pode ser purulenta ou mucopurulenta.
      - Dor ou ardor durante a micção.
      - Frequência urinária aumentada.
    - - Secreção vaginal anormal, que pode ser clara, esverdeada ou amarelada.
      - Dor ou desconforto durante a relação sexual.
      - Sangramento intermenstrual.
    - - Pode levar a condições mais graves, como endometrite e doença inflamatória pélvica (DIP).
      - Essas condições podem causar dor abdominal baixa, febre e desconforto durante a relação sexual.
    - - Muitas pessoas infectadas podem não apresentar sintomas.
      - No entanto, mesmo na ausência de sintomas, a infecção pode causar danos ao trato genital e contribuir para complicações a longo prazo, como a doença inflamatória pélvica em mulheres.
  - - - Método sensível para detectar material genético da bactéria.
      - Realizado em amostras de urina, esfregaços uretrais ou cervicais.
    - - Amplifica e detecta o material genético de Mycoplasma genitalium.
      - Utilizado em amostras clínicas para diagnóstico.
    - - Desafiadora devido à natureza peculiar da bactéria.
      - Pode ser realizada em laboratórios especializados em amostras de secreções genitais.
    - - Utiliza anticorpos marcados com fluorescência para detectar a bactéria.
      - Realizado em esfregaços uretrais ou cervicais.
    - - Kits comerciais disponíveis para diagnóstico em laboratórios clínicos.
      - Oferecem resultados rápidos e precisos.
    - - Detectam simultaneamente várias ISTs, incluindo Mycoplasma genitalium.
      - Úteis quando há preocupações com múltiplas infecções.
  - - - A azitromicina é frequentemente utilizada como tratamento de primeira linha.
      - O esquema típico pode incluir uma dose única ou uma dose diária durante vários dias.
    - - A doxiciclina é outra opção de tratamento e pode ser considerada, especialmente em casos de resistência à azitromicina.
      - O tratamento geralmente envolve uma dose diária durante 7 a 14 dias.
    - - A moxifloxacina é uma fluoroquinolona que pode ser utilizada em casos de resistência aos tratamentos anteriores.
      - A duração do tratamento pode variar.
    - - Se houver preocupações com a resistência aos antibióticos, os profissionais de saúde podem considerar a realização de testes de sensibilidade para orientar o tratamento.
    - - Após o tratamento, é importante realizar acompanhamento para avaliar a eficácia.
      - Em alguns casos, pode ser necessário realizar reteste para garantir que a infecção tenha sido completamente erradicada.
  - - - Pode causar inflamação severa, danos às trompas de falópio e resultar em infertilidade em mulheres.
    - - Uretrite persistente e complicações no trato genital.
    - - Aumento do risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer.
    - - Pode aumentar a suscetibilidade ao HIV.
    - - Alguns casos apresentam resistência, tornando o tratamento mais desafiador.
    - - Pode coexistir com outras infecções, agravando o quadro clínico.
    - - Afeta a saúde reprodutiva, contribuindo para a infertilidade, especialmente em mulheres.
    - - Em alguns casos, a infecção persiste, aumentando o risco de complicações a longo prazo.