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Diabetes Mellitus, É um distúrbio endócrino que consiste em uma desordem…
Diabetes Mellitus
Patologia
TIPOS
A Diabetes Mellitus Insulino-Dependente (DMID)
Marcado por baixos níveis de insulina no sangue e uma falta de resposta à glicose.
Resulta de uma destruição das células beta do pâncreas devido a um ataque autoimune, desencadeado por fatores genéticos e ambientais.
Passa por 6 estágios
1° Susceptibilidade genética
2° Evento desencadeador
3° Autoimunidade ativa
4° Perda progressiva da secreção de insulina
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Diabetes Mellitus Não Insulino-Dependente (DMNID)
Apresenta níveis normais ou elevados de insulina no sangue, mas sem resposta à glicose.
Ocorre devido a células beta disfuncionais no pâncreas e resistência à insulina nos tecidos, levando a um desequilíbrio no controle da glicose no sangue.
Diabetes Mellitus Tipo 3
É causado por doenças primárias ou terapias com drogas. Pode ser transitório e subclínico, resultando de fatores como pancreatite, uso de medicamentos glicocorticoides, gestação, hiperadrenocorticismo, entre outros.
Causas mais comuns de resistência à insulina
CÃES
Hiperadrenocorticismo, infecção bacteriana, hipotiroidismo e diestro.
GATOS
Adenocarcinoma de pâncreas.
Sinais Clínicos
Desequilíbrio energético no corpo
Perda de peso
Polifagia
Devido à falta de sinalização do centro de saciedade.
Poliúria e polidipsia
Devido à perda de água e eletrólitos.
Suscetibilidade a infecções
Devido a disfunção das células brancas do sangue.
Cetoacidose diabética
Pode causar anorexia, vômitos e desidratação, fraqueza, letargia, catarata (em cães), e diminuição da capacidade de salto e marcha anormal (gatos).
Devido à oxidação de gorduras
Devido à falta de utilização de glicose.
Diagnóstico
Hemograma
Geralmente é normal. A desidratação leve pode levar a uma policitemia. Em casos de infecções graves ou inflamações (leucocitose). A presença de neutrófilos tóxicos ou degenerativos, bem como um desvio significativo para a esquerda (indicando imaturidade celular).
Frutosaminas
Proteína sérica que quando elevada na circulação indica persistente hiperglicemia nas últimas 2 semanas.
Testes de função hepática(ALT, AST,FAS).
Comum estarem aumentadas.
Colesterol e triglicerídeos
Detectar dislipidemias.
Corpos cetônicos
Detecção da sua elevação no sangue é essencial para avaliar o grau da cetoacidose diabética.
Eletrólitos
Causa desbalanço hidroeletrolítico.
Testes de função renal
A desidratação e o pH podem levar a azotemia pré-renal.
Urinálise
Presença de glicose, e pode revelar proteínas, corpos cetônicos e bactérias.
T4
Descarte de hipertiroidismo.
Ultrassonografia abdominal
Verificação se há pancreatite, alterações hepáticas ou no trato urinário.
Enzimas pancreáticas
Mensuração da atividade das enzimas lipase ou tripsina sérica (pancreatite).
Sinais clínicos condizentes com hiperglicemia persistente (>200mg/dI no cão e >250mg/dl no gato) e glicosúria.
Tratamento
O sucesso no manejo de pacientes diabéticos é definido
Pela manutenção de um peso corporal estável
Manejo nutricional adequado e reformulação de dieta.
Atenuação dos sinais clínicos
Prevenção de cetose ou hipoglicemia
Insulinoterapia
Gatos
Glargina (Lantus®, Sanofi Aventis), na dose de 0,5 Ul/kg, via SC, BID ou insulina suína altamente purificada (Caninsulin, Intervet, Deutschland) na dose de 0,25 - 0,5 Ul/kg.
Cães
Insulina lenta ou NPH, na dose
de 0,25 - 2,2 Ul/kg, via SC, BID. A dose total só deve ser administrada após as refeições e metade da dose no caso de o animal não se alimentar normalmente.
É um distúrbio endócrino que consiste em uma desordem pancreática endócrina em que as células beta, produtoras de insulina deixam de secretá-lo ou diminuem sua secreção, ou ainda ocorre a resistência periférica à insulina.
Insulina
É o hormônio anabólico conhecido por ser essencial para a manutenção da homeostase da glicose e do crescimento e diferenciação celular.
Funções
Metabolismo dos carboidratos pela facilitação da utilização da glicose através da glicólise.
Desencadeamento da produção de reservas de glicogênio (no fígado, tecido adiposo e musculatura esquelética).
Redução no processo de glineogênese.
Redução nas enzimas hepáticas envolvidas na conversão de aminoácidos em glicose.
Estimula a lipogênese no fígado e nos adipócitos.
Reduz a lipólise
Aumenta a síntese e inibe a degradação protéica.
Secretadas pelas células
beta
das ilhotas pancreáticas quando a concentração sérica de glicose está elevada.
São reduzidas: escassez de combustíveis na dieta e trauma.
Mapa mental: ATIVIDADE AVALIATIVA 2 2023/2 - Prática hospitalar de pequenos animais.
Profª: Dina Regis.
Acadêmica: Júlia Prates Gonçalves.
Artigo: Aspectos clínicos e patológicos da diabetes mellitus em cães e gatos.
Autor/instituição/ano: Rafaella Amarante Silva, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014.