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ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO, CONDUTA, DIAGNÓSTICO -…
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CONDUTA
Reposição de potassio:
● Se < 3,3 mEq/L → reposição com 40 mEq de potássio.
● Se ≥ 3,3 mmEq/L e < 5,0 mEq/L → adicionar 20 a 30 mEq de potássio por soro.
● Se ≥ 5 mEq/L → não administrar potássio inicialmente, mas checá-lo de 2/2h.
OBS: enquanto na cetoacidose, a insulinoterapia venosa sem a concomitante correção do deficit hidroeletrolítico é simplesmente ineficaz, no EHHNC constitui medida extremamente arriscada, podendo levar ao colapso vascular imediato. O influxo de glicose nas células consequente à insulina ofertada desequilibra o gradiente osmótico entre o intra e o extracelular, carreando água para o interior das células e agravando a hipovolemia.
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A hidratação venosa é iniciada com solução salina isotônica mesmo na presença de hipernatremia, pois a concentração de sódio da solução é menor do que a sérica, se esta estiver acima de 154 mEq/L.
Após infusão de um a dois litros nas duas primeiras horas, deve-se substituir a solução por salina hipotônica (salina a 0,45%), com um volume total de seis a oito litros nas doze horas restantes. Com a hidratação em curso inicia-se insulinoterapia venosa contínua.
Nas primeiras 24 horas a glicemia deve ser mantida acima de 250 mg/dl, devido ao risco de edema cerebral. A velocidade de queda da glicemia não deve ser maior que 50-70 mg/dl.
Antibioticoterapia deve ser iniciada imediatamente após a obtenção de culturas, quando o quadro clínico sugerir infecção. A profilaxia da doença tromboembólica com baixas doses de heparina subcutânea é mandatória. Devido à gastroparesia frequentemente observada nesses pacientes, indicam-se a drenagem do conteúdo gástrico por sonda e a utilização de enterocinéticos.
DIAGNÓSTICO
Os critérios diagnósticos da ADA (American Diabetes Association) para o EHHNC são:
(1) glicose plasmática > 600 mg/dl;
(2) pH arterial > 7,3;
(3) HCO3 > 18;
(4) osmolalidade plasmática efetiva > 320 mOsm/kg.
A diferenciação laboratorial entre cetoacidose diabética e EHHNC vai além da presença ou não de cetonemia.
- A glicemia atinge níveis mais elevados nesta última, podendo chegar a 2.000 mg/dl, assim como o sódio e a ureia séricos costumam ser mais altos.
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