Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Abdome Agudo Perfurativo, REFERÊNCIA:
TOWNSEND JR, C. M. et al. Sabiston…
Abdome Agudo Perfurativo
etiologias
-
-
-
-
-
procedimentos
-
-
IATROGÊNICA
A perfuração iatrogênica do trato gastrointestinal refere-se à perfuração por trauma, especificamente relacionada a procedimentos diagnósticos ou terapêuticos endoscópicos ou cirúrgicos.
O risco de perfuração iatrogênica do trato gastrintestinal aumenta com a complexidade e invasividade do procedimento; Como resultado, a perfuração é mais comum em procedimentos intervencionistas terapêuticos do que em biópsias diagnósticas, por exemplo.
As perfurações da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) podem ser classificadas para ajudar a orientar o manejo.
detecção precoce: importante para permitir intervenções mais precoces para limitar o risco substantivo associado de morbidade e mortalidade.
as características clínicas variam de acordo com o local da perfuração, o tamanho da perfuração e também dependem do momento do reconhecimento da perfuração;
suspeita de perfuração gastrointestinal após procedimentos cirúrgicos diagnósticos ou terapêuticos em pacientes com padrões característicos de sintomas para perfuração esofágica, os achados podem incluir dor torácica ou abdominal aguda ar mediastinal, derrame pleural, pneumotórax e ar subdiafragmático drenagem torácica mostrando material particulado ou líquido ácido
para perfuração gástrica, os achados podem incluir dor abdominal, distensão e sensação de plenitude características de peritonite, sepse e formação de abscesso com reconhecimento tardio (devido ao vazamento de conteúdo gástrico) deterioração respiratória e sintomas de choque séptico (pode indicar desenvolvimento de pneumoperitônio hipertensivo) pneumomediastino e pneumotórax se perfuração na região cardíaca
Para perfuração do duodeno e vias biliares, os achados podem incluir sinais e sintomas que podem subestimar a gravidade potencial (devido à natureza muitas vezes retroperitoneal das lesões) ampla variedade de gravidade da condição, desde ar retroperitoneal assintomático isolado até perfuração com risco de vida com vazamentos pancreáticos e biliares contínuos para o espaço retroperitoneal ou intraperitoneal e peritonite biliar peritonite e sepse evidentes (achados tardios)
para perfuração colônica e retal, os achados podem incluir dor abdominal e plenitude enfisema subcutâneo formação de abscesso e peritonite (resultado de vazamento fecal intraluminal) dispneia/deterioração respiratória e sintomas de choque séptico
-
SALMONELOSE, CMV, TB INTESTINAL
-
-
-
Epidemiologia
-
ulceras duodenais- + frequente, pacientes jovens (20-50 anos) quando comparado a epigastrica
-
-
ÚLCERA PEPTICA PERFURADA
-
-
-
CLASSIFICAÇÃO DE JOHNSON
- I - Pequena curvatura, incisura angular - Hipocloridria ou normal - gastrectomia distal e B1
- II - Corpo gastrico com úlcera duodenal - Hipercloridrica - Gastrectomia distal com vagotomia troncular, BI ou BII ou Y de Roux
- III - Pré-pilórica - Hipercloridrica - Gastrectomia distal com vagotomia troncular, BI ou BII ou Y de Roux
- IV - Parte alta da pequena curvatura, próxima à junção esofagogástrica - Normal - Gastrectomia total ou distal (depende do tamanho e localização) e Y de Roux
- V - Qualquer local - Normal, induzido pro AINE - *Rafia e " patch de Graham"
CLASSIFICAÇÃO DE SAKITA
- A1 (Active): A lesão geralmente tem bordas planas e nítidas, fundo com fibrina e por vezes restos necróticos.
- A2 (Active): As bordas tornam-se bem definidas, às vezes elevadas, tomando forma mais nítida, fundo com fibrina espessa e clara.
- H1 (Healing): A fibrina torna-se mais tênue, inicia-se discreta convergência de pregas, com hiperemia marginal.
- H2 (Healing): Notam-se ilhas de tecido de regeneração, com convergência nítida de pregas e intensa hiperemia marginal.
- S1 (Scar): Inicia-se a formação de uma cicatriz vermelha com reação inflamatória adjacente residual.
- S2 (Scar): resolução do quadro com formação de cicatriz branca, com retração adjacente variável.
QUADRO CLÍNICO
dor abdominal , subita , que acentuaada ao exame fisico. pode ou nao ter a presença de hipotensão ( taquicardia, sudorese, taquipineia, rnc , oligúria )
EXAME FÍSICO
abdome em tabua ( decorrente do suco gastrico em contato com abdome , acentuada pela palpação)
-
-
DIAGNOSTICO
-
-
-
-
Laboratório: Leucocitose com desvio a esquerda, aumento de PCR e amilase
TRATAMENTO
monitorizar , analgesia , hidratação , atb
-
sempre biopsiar, principalmente as úlceras gástricas pelo risco de neoplasia
-
TIPOS DE PERFURAÇÃO
- Livre: (sec. na cavidade abdominal) - peritonite
- Bloqueada: (por orgão adjacent ou omento) - menos aguda
- Penetrante: (bloqueio por pâncreas, fígado, baço ou cólon)
Definição: é uma síndrome que ocorre em virtude de perfurações de vísceras ocas do trato gastrointestinal.
Fisiopatologia: perfuração —> pneumoperitônio —> peritonite regional —> quadro generalizado - Pode ou não ter peritonite química e/ou infecciosa
REFERÊNCIA:
TOWNSEND JR, C. M. et al. Sabiston Tratado de Cirurgia - A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna. 20. ed. Barueri: GEN Guanabara Koogan, 2020.
Alunos - P15:
- Carolina Soeiro Martins Falcão - 20207062
- Francisco Rafael Coelho Gomes - 0014916
- Guilherme Augusto Medeiros Monte - 0014973
- Isabel Neci de Sousa - 19207202
- João Lino Monteiro da Silva - 19207095
- Kleber Andrade Eulálio - 0015829
- Maria Luíza Moura Sousa Silva - 20107108
- Michele Maihane Silva Sá - 0015819
- Pedro Costa Tavares - 20207003