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Avaliação laboratorial dos líquidos cavitários - Coggle Diagram
Avaliação laboratorial dos líquidos cavitários
Classificação dos líquidos cavitários e principais alterações
Transudato simples
efusões que apresentam pouca concentração de proteínas e de células.
normalmente se formam devido a hipoproteinemia acentuada, seja por diminuição
da produção ou perdas, como: a cirrose hepática, nefropatia com perda de proteínas e enteropatias.
Transudato modificado
são transudatos que se modificaram devido à adição de proteínas ou de células.
tem como causa mais comum o aumento da pressão hidrostática, na insuficiência cardíaca congestiva e na hipertensão venosa portal.
Exsudato
são efusões ricas em proteínas e células.
tem como causa principal o aumento da permeabilidade vascular por mediadores inflamatórios
Etapas de análise
é composta da contagem diferencial dos tipos celulares
Etapa 1: Coleta
Pode ser feita através de toracocentese, pericardiocentese ou paracentese abdominal
A amostra deve ser coletada de forma asséptica
Etapa 2: análise macroscópica
Analisa-se a cor, transparência, presença de coágulos ou partículas
Etapa 3: Análise bioquímica
medição de parâmetros como proteínas totais, desidrogenase lática, glicose e pH, que podem fornecer informações sobre processos patológicos, como inflamação, infecção ou malignidade.
Etapa 4: Análise citológica
envolve o exame microscópico das células presentes no líquido cavitário
Etapa 5: Análise microbiológica
Quando indicado, a análise microbiológica pode ser realizada para identificar a presença de microrganismos patogênicos no líquido cavitário, ajudando a diagnosticar infecções bacterianas, fúngicas ou virais.
Etapa 6: Análise imunológica
pode ser realizada para detectar a presença de marcadores imunológicos específicos que possam indicar condições como doenças autoimunes ou inflamatórias.
Quais líquidos podem ser analisados
Líquido pleural
Líquido pericárdio
Líquido sinovial