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CA de Pulmão - Coggle Diagram
CA de Pulmão
TRATAMENTO
Estágios IA e IB
Tratamento cirúrgico. No geral, sem indicação de tratamento complementar, porém, em casos de estágio IB de alto risco, pode-se considerá-lo.
Estágio II-III ressecável
O pilar do tratamento é a cirurgia, contudo, nesses casos, sabe-se que a taxa de recidiva é considerável, portanto deve-se oferecer tratamento complementar. Estudos têm evoluído e hoje em dia deve-se considerar tratamento adjuvante, neoadjuvante ou perioperatório.
Estágio III Irressecável
Recomendado tratamento com quimioterapia associada à radioterapia seguido de imunoterapia de consolidação por 12 meses.
Estágio IV
Deve-se fazer o teste genético. Nos adenocarcinomas sem mutação driver, o pilar do tratamento é a quimioterapia baseada em platina e imunoterapia.
A escolha do melhor tratamento paliativo depende de vários fatores próprios do paciente, como idade, comorbidades, performance status, e da doença, como extensão do acometimento, ausência de mutação alvo, nível de expressão de PD-L1, entre outros.
No geral, indica-se tratamento com doublet de platina combinada com imunoterapia ou imunoterapia em monoterapia.
Pacientes com doença estável ou resposta parcial podem receber terapia de manutenção, seja com imunoterapia, seja com quimioterapia.
A segunda linha é com quimioterapia nos pacientes que receberam imunoterapia na primeira linha e pode ser imunoterapia naqueles que não receberam inibidores de checkpoint no tratamento anterior.
Classificação
Câncer Pulmonar de Células Não Pequenas
Adenocarcinoma
Carcinoma de Células Escamosas
Carcinoma de células grandes
Câncer Pulmonar de Células Pequenas
Estadiamento:
TNM
T- Tamanho do Tumor
N - Acometimento linfonodal
M - Metástase a distância
anatomico e fisiológico;
Anatomico - determina a extensão da doença
Fisiológico - capacidade de determinado paciente suportar tratamento proposto
Não deve se basear apenas em métodos não invasivos !
Análise histopatológica
Fatores de Risco
Tabagismo ativo 20%
Tabagismo passivo
Exposição ocupacional de carcinógenos
Poluição ambiental
Fator genético
Doenças pré estabelecidas como fibrose cistica
Exames complementares
Imagem:
Tc de contraste
Rx de tórax
Marcadores tumorais:
BRAF, ROS 1, PD-L1, CEA, SCC-Ag
Laboratorial:
Hemograma, coagulograma, função hepática, eletrólito
Teste de função pulmonar
ECG
Diagnóstico
HISTÓRIA CLÍNICA:
. Hemoptise
. Tosse
. Dispnéia
. Rouquidão
. Dor torácica
. Perda de peso
. Fadiga
. Avaliar tabagismo, estado nutricional e capacidade funcional
EXAME FÍSICO:
. Aparência/ectoscopia
. Perda de peso
. Linfadenopatia
. Baqueteamento digital
. Sibilos
. Estertores
. Macicez (derrame)
. Sinais da síndrome da veia cava
Síndromes associadas
Síndrome da veia cava superior.
Síndrome de Pancoat
Síndrome de Horner
Diagnóstico Etiológico
Confirmação patológica:
Citologia por escarro
Aspiração linfonodoal
Biópsia por aspiração transbrônquica
Biópsia por aspiração transtoracico
A broncoscopia para realização de biópsia é mais usada em tumores localizados centralmente ao tórax.
Para tumores periféricos (ex: Adenocarcinoma e pequenas celulas) é utilizada a biopsia guiada por tomografia.
ACOMPANHAMENTO
Pacientes tratados com intenção curativa devem ser seguidos de maneira regular com exames físico, laboratorial e de imagem para que uma possível progressão de doença seja detectada precocemente. O reestadiamento geralmente é feito com tomografias após seis ciclos iniciais de quimioterapia ou três meses de imunoterapia.
RASTREIO
De acordo com a U.S. Preventive Services Task Force, é recomendada a realização de tomografia de tórax anual sem contraste e com baixa dose de irradiação para pessoas de 50-80 anos de idade com história de tabagismo ≥ 20 maços/ano, incluindo aqueles que pararam de fumar há até 15 anos.
EPIDEMIOLOGIA
O câncer de pulmão é uma das neoplasias mais incidentes em todo o mundo e a causa mais comum de morte relacionada com o câncer. No Brasil, dados de 2023 estimaram uma incidência de 32.000 novos casos e 29.000 mortes. O câncer de pulmão não pequenas células corresponde a aproximadamente 85% dos casos, e seus principais subtipos são adenocarcinoma, carcinoma espinocelular e carcinoma de grandes células.
Definição
Neoplasia maligna do parenquima pulmonar