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Febre Aftosa - Coggle Diagram
Febre Aftosa
Sinais clínicos:
a gravidade depende da cepa (O, A, C) e do grau de exposição. Animais com comorbidades, imunossuprimidos ou jovens e idosos tendem a ter quadros mais graves.
Vesículas (aftas) no focinho, língua, boca, cavidade oral, cascos e tetos. Febre, depressão, perda de apetite, perda de peso, queda na produção.
Bovinos:
vesículas, febre
, anorexia, sialorreia, secreção nasal, claudicação, prostração,
diminuição da produção de leite
, mastite,
perda de peso
. Animais jovens podem morrer de miocardite.
Suínos:
vesículas em focinho e úbere
, lesões em boca são menores, raro ter sialorreia, apresentam
lesões podais severas e dificuldade de locomoção
, febre mais baixa. Leitões podem morrer por cardiopatias.
Ovinos e caprinos:
sinais leves.
Doença infecciosa aguda que causa
febre
seguida do
aparecimento de vesículas (aftas) na boca e nos pés dos animais de casco fendido
(bovinos, suínos, caprinos e ovinos). Raramente fatal em animais adultos mas pode causar mortalidade entre animais jovens.
Causada por
vírus altamente contagioso
, é uma doença de
notificação obrigatória
em casos suspeitos e confirmados.
Vírus sensível
(pH alcalino ou ácido, temperaturas altas). Causa impacto econômico significativo.
Existem 7 sorotipos diferentes sendo que no Brasil somente foram detectados os sorotipos O, A e C (não é mais detectado no mundo todo desde 2004).
Raros casos de transmissão zoonótica. O vírus pode viver de 24 a 48h no trato respiratório humano. Ocorre quando
consumido leite não pasteurizado vindo de animais contaminados
ou
manipulação de vacinas
.
Lesões (aftas) na pele, boca, entre os dedos, febre alta, dores musculares e sede excessiva. Tratamento sintomático, limpeza das feridas e cura em média em 15 dias, não é grave.
Transmissão:
animal transmite no período de incubação e após.
Contato direto
(secreções, aerossóis, excreções, sangue, sêmen) ou
indireto
(fomites, ar, água, alimentos, pessoas, ambiente, inalação, ingestão, abrasão de pele ou mucosas/penetração, trânsito de pessoas).
Entra no organismo pela
inalação, ingestão ou abrasão de pele/mucosas
. Bovinos são os hospedeiros mais susceptíveis pela via
respiratória
e suínos pela via
digestória
.
Suínos
são considerados
hospedeiros amplificadores
por eliminarem grandes quantidades de vírus quando infectados.
Cadeia epidemiológica
Fonte de infecção:
animais doentes, portadores e reservatórios.
Via de eliminação:
saliva, secreções oro-nasais, fezes, sangue, urina e leite.
Via de transmissão:
respiratória, digestória, contato direto e indireto.
Via de penetração:
mucosas digestivas e respiratórias.
Brasil:
já teve diversos casos de febre aftosa, atualmente existem estados considerados zonas livres de febre aftosa com e sem vacinação (
RS é livre sem vacinação
).
O vírus fica presente em grande quantidade no epitélio e fluído das vesículas e também pode ser encontrado na saliva, leite e fezes de animais afetados. Pode ser transmitido também por fomites. Contágio muito alto, facilidade de disseminação.
Espécies suscetíveis:
animais de produção ou silvestres com casco bipartido. Exemplo: javali, capivara, cervos, girafas, camelos, bovinos, suínos...
Diagnóstico:
sinais (lesões vesiculares + febre), provas sorológica (ELISA > detecção de AC), identificação do agente (probang > coleta de líquido esofágico-faríngeo colhido por sonda).
Prevenção:
investigação de casos prováveis, abate de animais acometidos, destruição de carcaças e desinfecção, utilização de animais sentinelas, comprovando a ausência viral na propriedade,
vacinação obrigatória em bovinos e bubalinos
. Uma vacinação de emergência pode ser usada como estratégia para conter focos.