RESUMO- REINOS GERMÂNICOS
ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
ORGANIZAÇÃO SOCIOCULTURAL
Religião politeísta, com deuses de forças da natureza (Thor: deus dos trovões, Odin (deus da guerra). Acreditavam na vida após a morte e que iriam para um paraíso chamado Valhalla.
ESTRUTURA ECONÔMICA
CONTATO COM ROMA
REINO FRANCO
REINO CAROLÍNGEO
QUEDA DE ROMA
Surgiram no Norte da Europa, por volta de 1800 a. C, ao norte da Alemanha e depois deslocaram-se para a Suécia e Dinamarca (Escandinávia), buscavam territórios férteis para produção agrícola.
Altos, olhos e cabelos claros, camponeses e empenhados no trabalho da guerra.
Francos, visigodos, anglo-saxões, normandos, hérulos, vândalos. Eram considerados bárbaros, mas depois passaram a fazer parte do Império Romano.
OCIDENTAIS: Oeste do Continente Europeu, ocuparam regiões ao longo do rio Reno, com o domínio franco, foram exterminados.
ORIENTAIS: (godos, visigodos e ostrogodos) Leste do Continente Europeu, território da Escandinávia, buscavam terras cultiváveis.
Não havia poder centralizado em um rei, mas em chefes locais, com reconhecido domínio da guerra.
A base social era a família, tinha importância e voz nas assembleias.
Conhecimentos passados de forma oral, não havia escrita, leis e costumes passados pela oralidade (consuetudinárias)
Casamentos eram importantes e poderiam acontecer por compra da noiva, rapto simulado ou união espontânea.
Mulheres: algumas poderiam exercer papel de liderança, as mulheres Vickins são retratadas com guerreiras.
Atividades de agricultura, comércio, pesca, caça, pastoreio, etc. As terras eram divididas em lotes e passadas para os clãs. Bosques pastos e água eram usados de forma coletiva. Alguns eram seminômades.
Germanos e romanos viviam trocas culturais e sociais.
Os romanos consideravam os povos que não falavam latim e não tinham os mesmos costumes da civilização deles como bárbaros.
No processo de crise do Império Romano, os germânicos se romanizaram. Durante a Alta Idade Media (séc V a IX), os reinos da Europa foram governados por bárbaros.
Nos séc I e II, alguns germânicos foram inseridos no exército.
A partir do século III, o Império Romano passou a enfrentar dificuldades, o que levou a sua decadência no século V.
As fronteiras do Império Romano se enfraqueceram e os povos bárbaros invadiram.
A data da queda foi em 24 de setembro de 476.
O Império deixou de ser governado por um latino e passou a ser governado por um bárbaro.
Alguns invadiram pacificamente e adentraram no exército para ajudar a defender roma dos hunos (Ásia Central), outros invadiram violentamente (burgúndios, francos, vãndalos e visigodos).
Reino que se destacou após a queda de Roma, oriundos da Bélgica e da Holanda, depois instalaram-se na Fança.
O primeiro rei foi Clóvis (466-511), se converteu ao cristianismo e recebeu apoio da Igreja. Conseguiu governar cristãos e pagãos, houve um sincretismo.
Clóvis conseguiu expansão territorial e ajudou no processo de propagação do Cristianismo.
Após a morte de Clóvis o reino passou por crises, até que Carlos assumiu o poder em 771.
Em 880, o papa Leão III corou Carlos e ele passou a ter o nome Magno
Carlos Magno realizou uma centralização política, controlando até a Igreja
Sistema de divisão de terras: Condes (divisões territoriais); Marqueses (Administração das fronteiras terrestres); enviados do senhor (fiscalização dos condes, marqueses e bispos da Igreja).
Houve criação de escolas e evolução na arquitetura e nas letras (Renascimento Carolíngeo)
Quando Carlos Magno morreu, seus filhos Lotário, Carlos e Luis não entraram em consenso para escolher o sucessor, então dividiram o reino em três. Isso enfraqueceu o império e permitiu a invasão dos Vickins, húngaros e árabes.