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SEMANA 12: ENTORSES - DISTENSÕES MUSCOLOESQUELÉTICAS - FRATURAS
Diagnósticos do caso clínico
Diagnóstico topográfico
MMII: coxa direita (fêmur) e tornozelo esquerdo
Diagnóstico nosocomial
Fratura exposta de fêmur direito e fratura fechada de tornozelo esquerdo
Diagnóstico sindrômico
Síndrome pós-traumática
Nomenclaturas
Contusão
impacto de algum objeto contra nosso corpo ou quando nosso corpo se choca contra um anteparo sem lesões estruturais aos ossos, articulações e pele
Luxação
perda da congruência articular entre dois ossos
Entorse
lesões dos ligamentos na região de articulações por traumas torcionais
Fratura
quebra ou rachadura de um osso
Distensão
estiramento ou rompimento de um músculo ou tendão
Caso Clínico
Identificação:
Paciente, feminino, 26 anos, vítima de acidente automobilístico
Hábitos de vida: tabagista
Clínica:
dor nos MMII, sem outras queixas
Exame físico
:
Consciente, lúcida e orientada
Pálida
PA: 110x60 mmHg
FC: 110 bpm
Membro inferior direito com deformidade na coxa e exposição óssea
Membro inferior esquerdo com dor a mobilização e edema no tornozelo esquerdo
Tratamento
Repouso no leito
Gelo (nos primeiros 3 dias em casos de sangramento, causando vasoconstrição)
Calor (após os 3 primeiros dias)
Curativos
Bandagem funcional
Massagem
Artrocentese (drenar líquido da articulação)
Medicamentos: Analgésicos, Anti inflamatórios, Relaxante muscular, Corticoide, Anti-neuríticos
Infiltração (para dor)
Fisioterapia
Terapia de ondas de choque
Imobilização (para aliviar dor, controlar hemorragia e danos):
talas/ gesso circular, trações, férulas
Redução incruenta ou fechada
Redução cirúrgica:
placas e parafuso, hastes intramedular e fixador externo (em fraturas expostas)
Diagnóstico
História de escorregão, queda ou trauma
Exame físico completo: avaliar assimetria, deformidades, edema, dor a mobilização, perda da função
Exames de imagem:
Radiografia (em pelo menos 2 incidências)
: em suspeita de fraturas
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética: danos do ligamento ou do tendão
OBS: USG e RNM (método de escolha) geralmente é necessária para confirmar o diagnóstico de ruptura de tendão. USG também pode ser usada para definir a natureza da distensão muscular, porém não é útil nas entorses ligamentares
Fratura de fêmur
divisões anatômicas para o trauma: proximal, diafisário e distal
Proximal: Fratura da cabeça do fêmur; Fratura do colo do fêmur; e Fratura transtrocanteriana do fêmur.
Complicações: lesão arterial, síndrome compartimental; embolia gordurosa e osteomielite
Complicação do tratamento: consolidação viciosa; pseudoartrose;
Fechado ou aberta
Tratamento: redução incruenta (fechada) ou cruente (cirúrgica); estabilização com gesso ou cirúrgica (fio, placa, parafuso, fixador externo e haste intramedular)
Traumas do tornozelo
Entorse do tornozelo
Critérios de Ottawa para entorse do tornozelo
Dor maleolar (dor à palpação do maléolo, indicando provável lesão óssea) +
Idade acima de 55 anos, ou
Dor retromaleolar, ou
Incapacidade de apoiar o pé.
Quadro clínico: dor no local, edema e incapacidade variável de apoiar o pé no chão
As entorses devem ser tratadas com a técnica PRICE: Proteção, Repouso, Gelo, Compressão e Elevação.
Fratura do tornozelo
Classificação de Danis-Weber: Weber A é uma fratura infrassindesmótica; Weber B é uma fratura sindesmótica; e Weber C é uma fratura suprassindesmótica.
Classificação de Lauge-Hansen: essa classificação é muito mais complexa, pois envolve o mecanismo de trauma. É composta por duas “partes”: primeiro, a posição em que o pé se encontra durante o trauma (supinação - com a planta do pé apontando para a linha média, ou pronação - com a planta do pé afastando-se da linha média); depois, o mecanismo pelo qual ocorreu a fratura – adução, rotação externa ou abdução
Edema e equimose do tornozelo, com variável incapacidade de apoio do membro; Ao contrário da entorse, a dor localiza-se no osso, não nos ligamentos.
Fatores de risco para fraturas
Osteopenia e osteoporose.
Idosos, com mais de 65 anos.
Antecedentes de fraturas prévias.
Tratamento com corticosteroides.
Magros, com menos de 60 kg.
Tabagismo atual.
Excessivo consumo de álcool (acima de duas doses/dia).
História familiar de fratura de quadril.
Algumas doenças: artrite reumatoide, doenças inflamatórias intestinais, síndrome metabólica/diabetes, insuficiência renal crônica, doenças da tireoide e outras.
prática de esportes
quedas múltiplas
Fratura exposta
Tipo 1
< 1 cm; pequena
cefalosporina de primeira geração (cefazolina). se alérgico clindamicina
Tipo 2
1 a 10 cm; moderada
Tipo 3
10 cm; grande
mais aminoglicosídeo (gentamicina)
Meio rural ou agua parada
mais penicilina