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Vírus Entéricos, Aluna: Letícia Galdino Ibáñez P4-A - Coggle Diagram
Vírus Entéricos
Rotavírus
Família Reoviridae, RNA dupla fita, 100nm, capsídeo proteico de camada dupla
Transmissão: fecal-oral, superfícies contaminadas, água e alimentos contaminados
Prevenção: vacina, higiene das mãos e alimentos, consumo de água potável
Síndrome Clínica: diarreia osmótica, febre, náusea e vômito, fadiga e dor muscular, severa desidratação, pele e membranas mucosas secas. Obs.: importante causador de diarréia infantil e + comum em países subdesenvolvidos
Mecanismo Diarreia Osmótica: destruição de microvilosidades, diminuição da produção de dissacaridases (lactase), diminuição da digestão e absorção de açúcares, aumento da osmolaridade luminal, do conteúdo líquido fecal e da fermentação pela flora intestinal (gases)
Mastadenovírus
Família Adenoviridae, DNA dupla fita, 90nm, estrutura icosaédrica
Transmissão: fecal-oral, água contaminada, moluscos bivalves
Prevenção: Higiene, saneamento básico, tratamento sintomático
Síndrome Clínica: diarréias agudas (15% dos casos). Também pode causar: gastroenterite, doença respiratória aguda, pneumonia, conjutivite. Obs.: infecções latentes persistentes
Norovírus
Família Caliciviridae, RNA de fita simples, 3 genogrupos (G1, G2 e G4)
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Transmissão: oral-fecal, pessoa-pessoa, superfícies contaminadas, água e alimentos contaminados
Prevenção: medidas sanitárias, reidratação, não tem vacina
Síndrome Clínica: diarreia sem sangue, vômitos e náuseas, mal-estar, dores de cabeça, dor abdominal, febre, desidratação
Mecanismo: afeta as bordas do intestino, impedindo absorção de água e nutrientes, causando diarreia aquosa.
Enterovírus
Família Picornaviridae, fita simples de RNA, sem envelope, 30nm, denso capsídeo proteico (sobrevivência) icosaédrico
inativação por calor extremo, luz ultravioleta e cloro
Transmissão: fecal-oral, respiratória ou fômites.
Prevenção: vacina (poliomielite), higiene, saneamento
Síndrome Clínica: doença febril não significativa (predomínio em não pólio), sequelas substanciais e até morte (predomínio em pólio)
Patogenia: via oral- replicação na orofaringe (tecido linfóide), replicação no intestino (Placas de Peyer)
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Astrovírus
Família Astroviridae, morf. semelhante à de uma estrela, RNA de fita simples, capsídeo icosaédrico 8 sorotipos (variabilidade genética)
Transmissão: oral-fecal, superfícies contaminadas, água e alimentos contaminados
Prevenção e Tratamento: medidas sanitárias, tratamento sintomático, reidratação
Sindrome Clínica: diarreia aquosa, forte desidratação, vômitos, febre, anorexia, dor abdominal
Mecanismo: infecção de enterócitos maduros na fase apical das vilosidades, causando atrofia
predominante em crianças e idosos, característico de enfermarias e creches
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