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“Triggers” do sistema de vinculação:, Vinculação na Idade Adulta:, ESTILO…
“Triggers” do sistema de vinculação:
Sistema comportamental: sistema específico da espécie, constituído por comportamentos que, embora diferentes, têm uma finalidade comum, sendo que pelo mesmos um deles, contribui para a eficácia reprodutiva / sobrevivência da espécie
É ativado por ameaças do ambiente, que colocam o indivíduo em perigo, ou por “pistas naturais de perigo” (estímulos que não são em si perigosos, mas que aumentam a probabilidade de perigo – escuro, isolamento, barulhos estridentes).
As exposições a estas ameaças ativam a necessidade de proteção fornecida por outra pessoa e ativam automaticamente o sistema de vinculação.
Na ausência de ameaça, não há necessidade de procurar cuidado por parte dos outros, e, portanto, não é ativado nenhum comportamento de procura de proximidade
Na ausência de ameaça, é normalmente vantajoso não procurar o cuidado e dedicar o tempo a outras atividades, tais como a exploração do ambiente
• O sistema de vinculação é ativado por ameaças do ambiente, que colocam o indivíduo em perigo, ou por “pistas naturais de perigo” (estímulos que não são em si perigosos, mas que aumentam a probabilidade de perigo – escuro, isolamento, barulhos estridentes).
• Na ausência de ameaça, é normalmente vantajoso não procurar o cuidado e dedicar o tempo a outras atividades, tais como a exploração do ambiente
Vinculação na Idade Adulta:
base teórica as teorias de Bowlby e Ainsworth sobre a vinculação da criança
Bowlby (1973) propôs que a relação pais-criança se estabelece como protótipo para relações futuras ao longo da vida
a criança abstrai uma série de expectativas
Este conjunto de expectativas e crenças ou modelos de funcionamento interno regulam o afeto, comportamento
idade adulta tem sido muito eficaz
A maioria dos elementos estruturais dos modelos de funcionamento interno da vinculação ou dos estilos de vinculação são transversais à infância e à idade adulta
Vinculação romântica
Os modelos de funcionamento interno na infância e na idade adulta resultam de duas dimensões independentes:
(1) Evitamento
(2) Ansiedade
ESTILO DESORGANIZADO
um comportamento desorganizado, imprevisível e estranho por parte das figuras de vinculação
Quando a criança as procura para obter conforto e segurança, podem parecer assustados, virar as costas ou desaparecerem
Qualquer comportamento parental que ameace diretamente a criança, coloca-a num paradoxo comportamental, ativando, simultaneamente, impulsos para se aproximar do progenitor, como porto seguro, e para fugir do progenitor, como fonte de ameaça.
Quando o comportamento parental é ameaçador, a criança sofre um colapso ao nível da estratégia comportamental, uma vez que não pode aproximar-se redirecionar a atenção nem fugir.
Origina dificuldades na regulação de emoções, comunicação social, desempenho académico e outras perturbações emocionais mais graves.
Ocorre quando as necessidades de proximidade emocional da criança permanecem insatisfeitas ou são ignoradas
O comportamento parece não ter um objetivo claro, explicação
Distinções conceptuais
As figuras de vinculação não são apenas indivíduos com quem se estabelecem relações próximas: são indivíduos especiais a quem se recorre quando se necessita de proteção e apoio
Uma relação de vinculação é psicologicamente cristalizada num “laço de vinculação”, especificamente relacionado com o usar outra pessoa como figura de vinculação
Nem todas as interações com a figura de vinculação são interações de vinculação
Há outros laços emocionais que se estabelecem entre pessoas e que não são considerados laços de vinculação (ex., baseados no gostar, na atração sexual, em interesses comuns, e até na parentalidade)
Teoria da vinculação de Bowlby
Viculação
(7-24 meses)
relações de vinculação estão formadas
Aproximadamente no 1º ano de vida, a criança começa a chorar quando são separadas das figuras de vinculação. Pais continuam a existir mesmo quando não estão presentes
A maioria das crianças forma relações de vinculação com ambos os pais por volta da mesma idade (6/7 meses)
A maioria das crianças “prefere” o progenitor que assume a responsabilidade principal de prestação de cuidados
A preferência pela figura principal de prestação de cuidados tende a diminuir com a idade, desaparecendo normalmente por volta dos 18 meses
Por volta dos 24 meses, a maioria das crianças já não experiência uma ansiedade de separação severa
Sociabilidade discriminada
(2-7meses)
A criança começa a reconhecer certas figuras cuidadoras e prefere a interação com as mesmas
Orientação e sinais dirigidos a uma (ou mais) figura(s) de vinculação
A criança acalma-se mais rapidamente em resposta a estes figuras cuidadoras familiares
A criança começa a aprender o que pode fazer e de confiança
não protestam quando são separadas dos pais, mas ficam ansiosas se são separadas de humanos durante muito tempo.
Repostas indiscriminadas (nascimento - 2 meses)
O bebé usa sinais para atrair a atenção
associar a figura de proteção
nesta fase aceitam cuidados de qualquer figura cuidadora sem stress ou ansiedade
Formção de uma relação recíproca
(24-36meses)
Parceria orientada por objetivos, a par da existência de modelos internos do self, do comportamento e da figura de vinculação.
A criança e os pais começam a planear em conjunto, e a criança começa a ser capaz de ter as necessidades dos pais em consideração
A criança consegue perceber porque é que os pais se ausentam e prever que vão voltar
Noção do tempo para além de hoje ou amanhã é limitada, tornando difícil de suportar separações longas das figuras de vinculação
Formação de múltiplas relações de vinculação, cada uma com significado emocional e importância únicos
Quatro componentes da relação de vinculação
1) Porto seguro
4) Ansiedade de separação
2) Base segura
3) Manutenção de proximidade
Padrões de vinculação
Estilos seguro Situação estralha
disponíveis quando a criança precisava
Proximidade
Fonte de segurança da vinculação
Na reunião com a mãe, recebem com alegria e afeto, contacto com ela e respondem bem, reestabelecendo rapidamente interesse nos brinquedos disponíveis
procura de proximidade e conforto quando necessário
As crianças exibem stress durante as separações da mãe
ESTILO ANSIOSO-AMBIVALENTE
SITUAÇÃO ESTRANHA
Na reunião, podem agarrar-se às pernas da mãe num momento e logo a seguir resistir com zanga quando a mãe tenta reconfortá-la
Modelos de funcionamento interno relacionados com a Hiper ativação do sistema de vinculação
As crianças ficam extremamente perturbadas durante a separação da mãe
OBSERVAÇÕES EM CASA – MÃES:
Interações entre as mães e as crianças caracterizadas por:
Falta de harmonia
Falta de responsividade consistente
ESTILO EVITANTE
Situação estranha
Tendem a evitar a mãe na reunião
As crianças mostram pouca ansiedade quando são separadas da mãe
Modelos de funcionamento interno relacionados com a desativação do sistema de vinculação
OBSERVAÇÕES EM CASA – MÃES
Emocionalmente rígidas
Ficam zangadas ou rejeitam os esforços de procura de proximidade da criança
Dimensões relevantes da figura de vinculação:
1) Sensibilidade vs insensibilidade
2) Cooperação vs interferência
3) Aceitação vs rejeição
4) Disponibilidade vs indisponibilidade
Comportamentos de vinculação:
Na infância:
Estes comportamentos são maioritariamente inatos
De aproximação:
Aproximar, procurar, seguir, agarrar e chuchar
• Sinalizadores:
Chorar, sorrir, palrar e chamar
Na idade adulta:
Pedidos explícitos de apoio emocional ou instrumental
Comportamentos ativos
Demonstrações diretas de emoções negativas
está interessado em restabelecer ou manter a proximidade
sentimento de segurança
a ativação de representações mentais de parceiros relacionais
A estratégia primária de vinculação não requer necessariamente comportamento de busca de proximidade
As representações mentais de figuras de vinculação = simbólicas de proteção, e “proximidade simbólica” às figuras de vinculação.
self = a “incorporar” traços de figuras de vinculação que fornecem segurança
Vinculação na criança
Exemplos de comportamento de vinculação: abraçar, tocar, sorrir,
stress = a criança procura contacto físico coma figura de vinculação
A figura de vinculação = base segura para a criança
Stress na separação = depressão
A qualidade do vínculo depende da responsividade da figura de vinculação
Crianças: figuras de vinculação os seus brinquedos e descobertas
Amor romântico
Quando em stress = a pessoa procura contacto físico com o parceiro
Stress na separação = depressão se o reencontro parece impossível
Exemplos de comportamento de vinculação: abraçar, tocar, sorrir, chorar
Adulto partilha com o parceiro os seus “brinquedos” e descobertas
parceiro = a pessoa se sinta segura e confiante
O amor depende da responsividade do parceiro
Vinculação na Infância:
Mary Ainsworth
Contribuições fundamentais
Desenvolvimento conceptual da teoria, clarificando a ideia da interação entre padrões de vinculação e os ambientes específicos de prestação de cuidados
Conceitos-chave: base segura; sensibilidade e responsividade da figura de vinculação; equilíbrio entre vinculação e exploração.
Construção de um procedimento laboratorial de avaliação da vinculação – Situação Estranha
Comportamentos observados:
o comportamento da mãe e da criança:
Reação a estranhos
Comportamento de reunião
Ansiedade de separação
Situação Estranha:
Forma: sequência fixa de vários episódios destinados a ativar o sistema comportamental de vinculação
Duração: 20 minutos
Procedimento: a avaliar a organização da vinculação num contexto relacional
Aplicação: bebés entre os 10 meses e os 5-6 anos
RELAÇÕES AMOROSAS COMO CONTEXTOS DE VINCULAÇÃO:
A vinculação adulto-adulto é semelhante à vinculação adulto-criança
Estilos de vinculação semelhantes
Os estilos de vinculação desenvolvidos na infância influenciam (não determinam) as relações na idade adulta