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ANTICOAGULANTES E TROMBOLÍTICOS - Coggle Diagram
ANTICOAGULANTES E TROMBOLÍTICOS
ANTICOAGULANTES = prevenção de formação de trombos
TROMBOLÍTICOS = tratam trombos já formados
INIBIDORES PLAQUETÁRIOS
Diminuem a formação de um coágulo rico em plaquetas ou diminuem a ação dos sinais químicos promotores de aglutinação
São benéficos na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS)
Inibe a síntese de tromboxano A2 por acetilação de reíduo
O único inibidor plaquetário que inibe irreversivelmente a função das plaquetas
usado no tratamento profilático da isquemia cerebral transitória, para reduzir a incidência de IAM recorrente e para diminuir a mortalidade nas sitiações de prevenção do IAM primário e secundário.
Dosagens altas podem aumentar sua toxicidade e ele aumenta o tempo de sangramento
CLOPIDOGREL, PRASUGEL, TICAGRELOR
são inibidores dos receptores P2Y12ADP, o que também bloqueia a aglutinação das plaquetas.
O Clopidogrel é usado na prevenção de eventos ateroscleróticos em pacientes com IAM ou AVE recentes
A inibição máxima de aglutinação do Clopidogrel dura de 3 a 5 dias
ABCIXIMABE, EPTIFIBATIDA, TIROFIBANA
Ligando-se ao GP IIb/IIIa, bloqueia a ligação do fibrinogênio e do fator de von Willebrand e, consequentemente, não acontece a aglutinação.
São administrados por via IV, junto com a heparina e AAS, como auxiliar da ICP para prevenção de complicações cardíacas isquêmicas.
O abciximabe também está aprovado para pacientes com angina instável que não respondem ao tratamento convencional
DOPIRIDAMOL
É um vasodilatador que atua diminuindo a síntese de tromboxano A2
Utilizado na prevenção de AVCs, e geralmente administrado com AAS
CILOSTAZOL
É um vasodilatador que também inibe a fosfodiesterase tipo II que previne a degradação de AMPc, aumentando seus níveis nas plaquetas e no sangue
A presença do AMPc previne a coagulação do sangue
Também altera o perfil lipídico, diminuindo o triglicerídeos e aumentando o HDL
é contraindicado em pacientes com insuficiência cardíaca
INIBIDORES DE COAGULAÇÃO
Os anticoagulantes inibem a ação dos fatores de coagulação (ex: heparina) ou inferem com a síntese dos fatores de coagulação (ex: antagonistas de vitamina K, como a varfarina)
HEPARINA
um anticoagulante injetável de ação rápida, usado com frequência para interferir agudamente na formação de trombos.
Pode causar trombocitopenia
Liga-se a Antitrombina III, e causa rápida inativação dos fatores de coagulação
são usados no tratamento do tromboembolismo venoso agudo DVT ou PE. É usada também na profilaxia da trombose venosa pós-cirurgica em pacientes que são operados e naqueles com IAM.
São antigoagulantes de escolha no tratamento de gestantes, pois não atravessam a BHE
ARGATROBANA
A argatrobana é um anticoagulante sintético parenteral. É um inibidor direto da trombina.
Usada no tratamento de trombose em pacientes com trombocitopenia induzida por heparina
BIVALIRUDINA E DESIRUDINA
Esses fármacos são inibidores seletivos da trombina e inibem reversivelmente o centro catalítico da trombina livre e da ligada ao coágulo.
Uma alternativa à Heparina em pacientes com Intervenção Coronária Percutânea
A desirudina é indicada para prevenção de Trombose Venosa Profunda em pacientes que serão submetidos a cirurgia de substituição de bacia.
FONDAPARINUX
Inibe seletivamente o fator Xa, ligando-se seletivamente a antitrombina III
Indicado para o tratamento de TVP e EP e para profilaxia de tromboembolismo venoso
É contraindicado para pacientes com insuficiência renal
RIVAROXABANA E APIXABANA
São inibidores do fator Xa
A rivaroxabana é indicada no tratamento de TVP, EP e do acidente vascular em fibrilação atrial não valvar
A Apixabana é indicada para pacientes com AVE
O alimento pode aumentar a absorção da Rivaroxabana
Comparados a varfarina, tem menos interações farmacológicas
VARFARINA
É um antagonista da Vitamina K
Inibe os fatores de coagulação II, VII, IX e X, inibindo quase toda a cascata
Os efeitos anticoagulantes da varfarina não são observados imediatamente após a administração. O pico de efeito pode atrasar por 72 a 96 horas, tempo necessário para esgotar a reserva de fatores de coagulação circulantes.
Usada na prevenção e no tratamento da TVP e da EP, na prevenção de AVE. Ela é também usada para a prevenção do tromboembolismo venoso durante cirurgias ortopédicas ou ginecológicas.
O efeito anticoagulante pode ser revertido com administração de vitamina K
Extensamente ligada às proteínas plasmáticas, e pode ser deslocada por fármacos que tenham maior afinidade a albumina
É teratogênica, e nunca deve ser usada na gestação
TROMBOLÍTICOS
Os trombolíticos apresentam algumas características comuns. Todos atuam direta ou indiretamente convertendo plasminogênio em plasmina, que então, hidrolisa a fibrina, hidrolisando, assim, os trombos.
Os trombolíticos são úteis em restabelecer a função de cateteres e anastomoses, hidrolisando os coágulos que causam a oclusão. Eles também são usados para dissolver coágulos que resultam em AVE.
ALTEPLASE, RETEPLASE E TECNEPLASE
ESTREPTOQUINASE
UROQUINASE
A uroquinase hidrolisa diretamente a ligação arginina-valina do plasminogênio, formando plasmina
É aprovada para a lise de êmbolos pulmonares
O uso
offlabel
inclui o tratamento de IAM, Tromboembolismo arterial, trombose da artéria coronária e TVP
A estreptoquinase é uma proteína extracelular purificada de caldos de estreptococos beta-hemolíticos do grupo C. Ela forma um complexo ativo um-a-um com o plasmogênio.
Além da hidrólise dos tampões de fibrina, o complexo também catalisa a degradação do fibrinogênio , bem como os fatores V e VII de coagulação.
A estreptoquinase raramente é usada e, em vários mercados, não está mais disponível
A Alteplase tem baixa afinidade pelo plasminogênio livre no plasma, mas ativa rapidamente o plasminogênio que está ligado à fibrina em um trombo ou um tampão hemostático.
Reteplase e tenecteplase são aprovados somente para uso e IAM, embora reteplase possa ser usada extrabula na TVP e na EP massiva.