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DERRAME PLEURAL E CA DE PULMÃO - Coggle Diagram
DERRAME PLEURAL E CA DE PULMÃO
DERRAME PLEURAL:
Etiologias:
Insuficiência cardiaca, pneumonia, neoplasias, tuberculose e embolia
pulmonar.
Manifestações Clínicas:
Tosse
Dispneia
Dor torácica pleurítica
Diagnóstico:
Na anamnese:
Carga tabágica, contato com TB e história prévia de TVP/TEP são informações importantes e podem direcionar a investigação diagnóstica.
Exame físico:
murmúrio vesicular reduzido ou abolido no hemitórax acometido, com macicez à percussão, redução do frêmito tóraco-vocal e da ausculta da voz. Pode ser observada redução da expansibilidade torácica.
Raio-X de tórax:
é o exame inicial a ser realizado, sempre que possível nas incidências PA (detecta derrames > 200ml) e perfil (obliteração do ângulo costofrênico posterior em derrames > 50ml) com o paciente em ortostase. O exame em AP no leito, comumente realizado nos pacientes críticos, dificulta a avaliação de derrame pleural. Nessa técnica, pode-se observar aumento difuso na opacidade do hemitórax acometido e borramento ou perda do contorno da cúpula diafragmática ipsilateral.
A incidência de Laurell (decúbito lateral com raios horizontais) é muito utilizada para diferenciar derrame de espessamento pleural. Uma lâmina de líquido > 10mm nessa incidência usualmente permite a realização de toracocentese com segurança.
Ultrassonografia:
superior à radiografia de tórax na detecção de derrame pleural. Utilizado também para guiar a toracocentese diagnóstica
Tomografia computadorizada de tórax:
útil na avaliação do diagnóstico etiológico como neoplasia, TEP (angio-CT), pneumonia, etc. Auxilia na diferenciação de abscesso e
empiema. Pode evidenciar septações e derrame loculado
Laboratorial:
LDH, contagem de eritrócitos, contagem de leucócitos, citologia do líquido pleural, cultura do líquido pleural, pH do líquido pleural, glicose no líquido pleural. gradiente de proteína, hemograma completo e PCR.
A toracocentese é o método de escolha para obtenção de amostras do líquido pleural.
Derrame pleural é o acúmulo anormal de liquido no espaço pleural. Pode ocorrer por aumento
na formação de liquido ou por redução na sua absorção.
Fatores de risco:
Insuficiência cardíaca congestiva
Pneumonia
Neoplasia maligna
Cirurgia de revascularização miocárdica recente
Tratamento:
Transudatos: tratamento direcionado à causa-base. Usualmente envolve restrição de sódio e
uso de diuréticos.
Derrame parapneumônico: antibioticoterapia.
Derrame parapneumônico complicado: antibioticoterapia e drenagem de tórax
No derrame parapneumônico complicado e empiema multiloculados, a videotoracoscopia é o tratamento preferencial.
Empiema (pus no espaço pleural): antibioticoterapia e drenagem de tórax.
Derrame pleural neoplásico: toracocentese de alívio se paciente sintomático. Nos casos refratários à quimioterapia e com necessidade de toracocentese de alívio de repetição, considerar
pleurodese.
Classificação:
Utilizamos os critérios de light para diferenciar o derrame transudativo de um derrame exsudativo.
De acordo com os critérios de Light, para ser classificado como
exsudativo
, o derrame deve ter ao menos uma das seguintes características:
A relação entre níveis proteicos do líquido pleural/níveis proteicos do soro deve ser > 0,5;
A relação entre os níveis de LDH do líquido pleural/níveis de LDH do soro deve ser > 0,6;
Os níveis de LDH do líquido pleural devem estar mais de dois terços acima do limite superior normal do soro.
Para os derrames
transudativos
, os critérios de Light estabelecem que:
A relação entre níveis proteicos do líquido pleural/níveis proteicos do soro deve ser ≤ 0,5;
A relação entre os níveis de LDH do líquido pleural/ níveis de LDH do soro deve ser ≤ 0,6.
CA DE PULMÃO:
Adenocarcinoma
:
Mais comum no sexo feminino
Classificação:
O termo “lepídico” é usado pra descrever o crescimento não invasivo de células tumorais ao longo de septos alveolares intactos.
Hiperplasia adenomatosa atípica, reconhecida por ser uma lesão pré invasiva que mede 5mm ou menos
O adenocarcinoma in situ é um adenocarcinoma localizado (<3cm), no qual o crescimento é restrito às células tumorais que crescem ao longo de estruturas alveolares. NAO INVASIVO.
Adenocarcinoma minimamento invasivo (MIA) descreve um adenocarcinoma pequeno e solitário (<3 cm) com um padrão de
crescimento predominantemente lepídico e invasão ≤5 mm.
Carcinoma de células escamosas:
Presença de produção de queratina por células tumorais e / ou desmossomos intercelulares. O marcador preferível é o P40.
Carcinoma de células pequenas:
O câncer pulmonar de células pequenas (CPCP) é um tipo agressivo de malignidade.
Ele se desenvolve, principalmente, em adultos mais velhos fumantes.
Carcinoma de células grandes:
Neoplasia epitelial maligna sem diferenciação glandular, escamosa ou neuroendócrina por microscopia de luz e imunohistoquímica. Caracterizado por camadas de células redondas a poligonais com nucléolos proeminentes e citoplasma de coloração pálida
Diagnóstico:
Laboratorial: Hemograma completo, eletrólitos, cálcio, fosfatase alcalina, ALT e AST, bilirrubina total, e creatinina.
Imagem: TC de tórax (TODO PACIENTE COM SUSPEITA DE CA DE PULMÁO DEVE PASSAR POR UMA TC DE TÓRAX.), Tc de abdome superior e PET de corpo inteiro.
Apresentação clínica:
Tosse persistente
Hemoptise
Dispneia
Perda de peso
Dor torácica
Rouquidão
FR
tabagismo
Exposição a fumaça do tabaco, gás radônio ou asbestos
DPOC
Idade avançada
Abordagem
varia conforme estádio
I a IIIA - objetiva cura do paciente
IIIB ou IV- objetivo do tratamento é reverter, protelar ou prevenir os sintomas decorrentes de tumor
local ou metastático e prolongar sobrevida
cirurgia
radioterapia
quimioterapia
cuidados de suporte