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História da Bruxaria Moderna Russel & Brooks, Era Medieval (sec V e…
História da Bruxaria Moderna
Russel & Brooks
Era Medieval
(sec V e XV)
Perseguição à bruxaria
(entre 1450 e 1750)
Transformação da feitiçaria europeia em bruxaria diabólica: construção da figura da bruxa maléfica por meio do pensamento cristão
Escola de revisionismo histórico
sec XIX e XX
Jules Michelet
Charles
Godfrey Leland
Margaret
Murray
Robert Graves
1948
The
white goddess
Enfoque feminino, viés antipatriarcal. “idade do ouro pré-patriarcal”. Imageria da “tríplice forma” da Deusa.
1921
The witch cult in Western
Europe
“Antiga Religião” como antiga religião da fertilidade, sobrevivência pagã que foi desafiada pelo cristianismo. Termos “Sabbat” e “Esbat”. Conceito de covens.
1899
Aradia, or the gospel of the witches
Bruxaria como adoração da Deusa. Termo “Religião Antiga”, oposição ao cristianismo.
1862
La sorcière
Bruxaria como uma sobrevivência do paganismo
Bruxaria Moderna britânica
(1950 - dias atuais)
Wicca Gardneriana
Gardner cria a Wicca com base em seus conhecimentos esotéricos, conceitos sem ligação comprovada, e ajuda de Doreen Valiente.
Witchcraft today
1954
The meaning of witchcraft
1959
Publicado após a primeia repartição: Doreen Valiente deixa o coven em 1957.
Gardner como descobridor de remanescentes da antiga religião pagã. Iniciado em seus segredos e porta voz de suas crenças. Introdução de Margaret Murray. Passa a aparecer com frequência na imprensa.
Bruxaria Alexandrina
Principalmente na década de 1960, após a declaração da existência de remanescentes da "Antiga Religião", diversas pessoas vieram a público clamando o mesmo que Gardner.
Alex Sanders apresenta um material que ele afirma ser herança de família e que continha a base da tradição que criou: Bruxaria Alexandrina. Esta se torna uma alternativa à de Gardner
Final da década de 1960 e início da década de 1970: movimento da contracultura na Grã-Bretanha
Contribuições principais: disseminação da bruxaria pelo Reino Unido; aprofundamento da relação das práticas da bruxaria com as práticas da Cabala, tarô e
Ordem Hermética da Aurora Dourada; abertura para o homosexualismo
Bruxaria Moderna nos EUA
(1962 - dias atuais)
A Bruxaria Moderna organizada adentra os EUA com o casal Buckland: iniciados no Reino Unido e permitidos a levar a religião ao novo continente.
O período coincide com a contracultura dos anos 1960 nos EUA
Os livros dos mútiplos bruxos britânicos, e não apenas os de Gardner, são publicados nos EUA
Novas vertentes da Bruxaria moderna são criadas, alinhadas com a contracultura: são ecléticas, arnárquicas e anti-hierárquicas
Tradição Diânica
Em 1971, na califórnia, Zsuzsanna Budapest mescla seu paganismo e sua posição política e cria seu coven: "Susan B.
Anthony Coven Number One" - o primeiro coven de bruxas feministas
Pautada no feminismo radical, a chamada Tradição Diânica permitia apenas a participação de mulheres e seu culto era exclusivo da Deusa
Há, evidentemente, uma divisão entre o movimento feminista e a figura da bruxa como figura de liberdade e resistência ao patriarcado e as bruxas feministas que praticam a bruxaria
Reclaiming Tradition
Em 1979, Starhawk, iniciada na Wicca Gardneriana, publica The spiral dance. Este se tornará um livro clássico do movimento neopagão.
A tradição de Starhawk mescla a bruxaria moderna com elementos da psicologia de gênero e aperfeiçoamento humano: As práticas são voltadas para a libertação feminina e a reeducação masculina no entuito de promover relacionamentos humanos alternativos e realizar o potencial humano.
Cresce durante os anos 80 a visão holística do meio ambiente. Agora com a perspectiva de melhores relações entre gênero e com a natureza, a Bruxaria moderna está alinhada, mais do que nunca, com as preocupações da sociedade em geral da época
Bruxaria Moderna e globalização
(1980 - dias atuais)
Em Drawing down the moon, edição de 1986, Margot Adler realiza uma pesquisa acerca da ocupação dos neopagãos e seus resultados apontam que grande parte da comunidade se encontra nos campos científicos, técnicos e computacionais
A internet possibilita a conexão desses grupos antes invisibilizados pela cultura dominante. Indivíduos antes isolados agoram se conectam.
Esse fenômeno é parte do "Minority Empowerment" e não se restringe a comunidade neo-pagã
um caso emblemático é o do site "witchvox.com" ou "A Voz da Bruxa", fundado em 1997 por Wren Walker and Fritz Jung, e descontinuado em 2019
O site continha o perfil e o contato de autores, artistas, grupos, experts, lojas e outros sites
Com a evolução e praticidade das mídias sociais, a comunidade neo-pagã continua conectada. Os maiores sites direcionados para aquisição de livros exibem um catálogo vasto de títulos sobre wicca, bruxaria e ocultismo
A Bruxaia Moderna cai no gosto juvenil por meio do cinema: em 1996, a Sony Pictures lança "Jovens Bruxas", filme direcionado ao público adolescente.
Diferente dos outros filmes com temática de ocultismo, o filme foi produzido com consultoria de uma praticante: Pat Devin, de Los Angeles, que na ocasião era diretora conacional de informações públicas para
o Covenant of the Goddess (COG)
O filme portanto retrata, de forma sensacionalista, práticas cotidianas e cultura da vida neo-pagã. O expectador que fizesse uma busca na internet acabaria encontrando a comunidade neo-pagã
Outros sucessos podem ser citados: Charmed (1998); Da magia à
sedução (1998); Sabrina, aprendiz de feiticeira (1996)