Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
DITADURA - Coggle Diagram
DITADURA
4.7 DESACELERAÇÃO e o II PND (74-80)
- GEISEL
- Delfin Neto (Planejamento)
II Choque do Petróleo, 1979
- Rev. Iraniana - aumento dos preços
- ausência de liquidez para os PEDs
- novo desequilíbrio externo
- saída adicional de dólares para pagar por petróleo mais caro
- aperto monetário (FED)
- impossibilidade de ajuste externo com mais endividamento (rolagem)
DÍVIDA EXTERNA (= despesa em dólar)
- aumento das taxas de juros internacionais que incidiam sobre a DEB
- aumento das obrigações
- não havia liquidez externa
- menos capital disponível para PED
- dificuldade de reestruturação e rolagem
BALANÇO DE PAGAMENTOS
BP: TC + CK + CF + EO
- déficit comercial elevado
- pressão de pagamentos da dívida externa
- megadesvalorização cambial não foi suficiente para incentivar as exportações
- déficit no BP
BALANÇA COMERCIAL
- queda nas exportações pela retração mundial
- aumento das importações pela elevação do $ petróleo
- sem aumento proporcional da quantidade
- deficit comercial
PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
- interrompeu fluxo de capitais dos PI para PED
- petróleo mais que dobrou
- $ 13 em 1973
- $ 30 em 1979
- elevação da taxa básica de juros
- tx EUA = mais que dobrou
- 8% em 1973
- 16,4% em 1981
- prime rate = taxa referência dos EUA para empréstimos domésticos e exteriores
- fase de recessão ate 1982
EFEITOS NOS PAÍSES IMPORTADORES JÁ ENDIVIDADOS
- maior deterioração dos meios de troca
- aumento déficit em conta corrente
- menos exportação
- aumento das despesas com a dívida em razão das taxas flutuantes
- juros mais altos dificultavam a captação novos empréstimos
- aumento do risco atribuído pelos investidores estrangeiros
- maiores custos de "rolagem"
- não era possível a compensação do déficit na TC com a CF, como no milagre, pois ambas eram deficitárias
CONSEQUÊNCIAS INTERNACIONAIS
- racionamento do crédito para os países endividados, maioria na AL
- "crise da dívida" latino-americana
- declaração de moratória
- México, 1982
- incapacidade de saldar ou refinanciar as elevadas despesas financeiras em dólares
- renegociações individuais até final dos 1980
- Moratória brasileira em 1987
- após abandono do congelamento do Plano Cruzado
OPEP
- 12 membros: Angola, Argélia, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irão, Iraque, Kuwait, Qatar, Equador, Venezuela.
- sede: Viena
Novo ajuste externo (79-80)
- Maxidesvalorização cambial (-30%)
- incentivo para as exportações agrícolas
- redução da dependência externa foi seguida de maior vulnerabilidade
Ajuste insuficiente
- desequilíbrio externo permanece
- redução das reservas internacionais
- agravou quadro inflacionário
- deterioração macroeconômica
RESULTADOS
- relativamente exitoso na mudança estrutural da economia
- não concluiu parque industrial
- avanço da ISI com redução da dependência externa
- melhoria das trocas internacionais
- aumento exportação dos manufaturados
- menos dependência de insumos energéticos
- superávits comerciais
- redução dos gargalos de infraestrutura
- complicações macroeconômicas decorrentes do aumento da inflação e endividamento público a taxas flutuantes
- inicia na esteira do PRIMEIRO Choque, 1973
II PND (74-79)
- crescimento com endividamento
- viável pelos petrodólares
- Diagnóstico = gargalos produtivos
- altas importações de bens de capital e bens intermediários
- Objetivo = "marcha forçada" (10% ao ano)
- promover ajuste na estrutura de oferta
- fortalecer as exportações e menor necessidade de importação
- completar parque industrial e processo de ISI
- superar problemas no BP
SETORES PRIORITÁRIOS
- EXPORTAÇÕES
- INFRAESTRUTURA
- expansão da malha ferroviária e do setor de comunicações
- ENERGIA = fontes alternativas
- nuclear
- elétrica
- Proálcool
- hidrelétrica (Itaipu)
- Bens duráveis
- carros e eletrodomésticos
- BENS DE CAPITAL
- Imbel = Indústria de Material Capital Bélico do Brasil
- TECNOLOGIA
- CNPQ, universidades, centros de pesquisa
FINANCIAMENTO
- BNDE para setor privado
- impostos
- empréstimos externos pegos pelas estatais
PAPEL DAS ESTATAIS
- ampliação nos investimentos e no PIB
- fornecimento de crédito a juros baixos
MEDIDAS
- controle cobre taxa juros
- estímulo a captação externa
- pre fixação da correção monetária 50%
- expansão do crédito agrícola
- incentivo ao setor privado
- isenção de taxa de importação
- reserva de mercado
- política de preços
-
PAEG
4.5 O Período 1962-1967
- CASTELO BRANCO
- ROBERTO CAMPOS
- OCTAVIO BULHÕES
Programa de Ação Econômica Governamental (PAEG, 64-66)
- stop and go
- plano de modernização conservadora
- recuperar crescimento
- baixar inflação
- visão ortodoxa da dinâmica macroeconômica
- "contradição”: objetivos ortodoxos através de instrumentos heterodoxos com a intervenção do estado na economia
Objetivos
- controle da demanda agregada
- acelerar desenvolvimento
- saneamento das contas públicas
- atenuar desníveis setoriais e regionais
- criar empregos
- corrigir BP
- alcançar superávit primário
- internacionalização: abertura ao capital estrangeiro
- integração financeira
Eixo de Ação 2
- Reformas Institucionais e Estruturantes
A. REFORMA TRIBUTÁRIA
- desenvolvimento estrutura tributária para estimular economia
- Novo Código Tributário
- maior racionalidade e previsibilidade
- centralização da arrecadação da União
- impostos sobre valor agregado = AD VALOREM
- ICI, IPI
- fim do imposto em cascata
- Divisão tributária
- União: IR, IPI
- Estados: ICM
- Municípios: IPTU
- ampliação da base de contribuintes do IRPF
- Fundos Parafiscais (poupança compulsória)
- aumento da carga de 16% para 21% do PIB
- Correção Monetária
- garantia taxas de juros reais positivas
- estimulou poupança voluntária
- ELEVAÇÃO DA TAXA TRIBUTÁRIA
- CARÁTER REGRESSIVO
- penalizou mais pobres x ricos incentivos
- B. REFORMA MONETÁRIA E FINANCEIRA
- complementar e fragmentar o sistema financeiro
- carente de instrumentos (metas JK)
- aumentar o nível de poupança (investimento)
- financiamento da industrialização sem inflação
- modelo norte-americano
- Banco Central + Conselho Monetário Nacional
- REVOGAÇÃO LEI DA USURA E DA REMESSA DE LUCROS
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
- Banco Nacional de Habitação + Sistema Financeiro de Habitação
- ORTN's (Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional)
- alteram meio de financiamento do déficit público
- trocando emissões de papel moeda por operações venda por títulos públicos
- com correção monetária e juros reais
- desenvolvimento mercado de títulos
- instrumento de financiamento não inflacionário
- sem aumento da dívida externa
- rápido endividamento interno
REFORMAS TRABALHISTAS
- rigidez das políticas salariais
- efeito recessivo
- controle da população
- fim da estabilidade no serviço público
- reajuste automático dos salários em substituição às negociações diretas entre trabalhadores e empregados
- inferiores a taxa de inflação - perda de valor real
-
Eixo de Ação 1
- Combate PROGRESSIVO à inflação
CAUSAS = GOVERNOS JK, JANIO, JANGO
- Elevado déficit público
- financiado por emissão de moeda
- Expansão do crédito às empresas
- Aumentos salariais superiores ao aumento da produtividade
Redução do déficit público = AJUSTE FISCAL
- aumento das receitas tributárias
- aumento das tarifas públicas
- "realismo tarifário": tarifas públicas realistas
- inflação CORRETIVA
- aumentava no curto prazo, mas reduzia no médio com a redução do déficit
- controle da moeda e do crédito
- aumento dos juros
- reajustes anuais abaixo da inflação
- queda dos salários reais
CONSEQUÊNCIAS
- inflação em 1964 = 90%
- inflação em 1967 = 30%
- Política monetária e de crédito
- altera períodos de expansão da moeda e do crédito com outros de forte contração
- crescimento médio de 4%
- apesar da austeridade da PM e PF, combate à inflação aliada ao crescimento econômico
ORTODOXO
- relaciona causa de inflação expansão da PM
- devido ao financiamento do déficit público
- câmbio flexível
HETERODOXIA
- atribui o problema à inconsistência na esfera distributiva
- expansão monetária como veículo de ratificação ou de propagação das pressões
- combate à inflação com crescimento
- estímulo da Sprivada
- correção monetária
- estímulos às exportações
- implicou indexação do cambio, 1968
- mini desvalorização para manter paridade do poder de compra
- política salarial
- utiliza da restrição de liquidez, deixando o mercado responsável por selecionar os mais fracos - as PM e PF restritivas são regressivas
- custos caem sobre os desempregados e pequenas empresas incapazes de acessar o crédito racionado
-
-