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Sanar + palestra - Trauma músculo esquelético - Coggle Diagram
Sanar + palestra - Trauma músculo esquelético
Anatomia
206 ossos
650 musculos
Introdução
Lesoes decorrentes desse trauma sao de aparência grosseira
Quando isoladas raramente sao causas ameaçadoras a vida
Repercussões que podem levar a óbito
Sangramento
Sindrome compartimental
Mioglobinuria
Embolia gordurosa
Geralmente é fatal
Fratura de femur
Quando ocorre fratura de femur significativa consequentemente significa que a cinética do trauma foi importante
Devido a isso o paciente pode ter lesoes associadas
Risco de perda sanguinea
Costela 125 ml
Radio ou Ulna 250 a 500 ml
Umero 500 a 750 ml
Tibia ou fibula 500 a 1000 ml
Femur 1000 a 2000 ml
Pelve > 1000 ml
O femur vai sofrer rotação interna podendo ocorrer encurtamento do membro acometido
Imobilização
Importante para reduzir a dor e perda sanguinea, alem de evitar o comprometimento neurovascular do paciente
Deve ser avaliado o status neurovascular antes e apos a imobilização
Atendimento primeiro no trauma músculo esquelético
XABCDE
C: Sangramento
Opções de lesoes
Fratura na extremidade
Amputação
Total
Sangra menos devido a vasoconstrição
Parcial
Sangra mais
Manejo
Pressao manual local
Curativo sob pressao
Torniquete
Ideal é ocluir fluxo arterial e venoso
Deve ser avaliado apos 1 hora se paciente estiver estavel, se paciente instável deve-se ponderar entre vida x membro
Pinças vasculares se vasos visiveis
Fratura + hemorragia = realinhar fratura e realizar imobilização
Reduzir luxações se possivel
Mt importante realizar a reavaliação continua do paciente
Lesoes podem nao ser percebidas no primeiro momento
Esmagamento
É uma lesao muscular intensa que pode evoluir com rabdomiolise (Sindrome do esmagamento)
Essa rabdomiolise ocorre devido a Lise de células musculares e podemos constatar ela através de alguns achados como:
Mioglobinuria (urina escura)
Choque
IRA
CPK > 10 mil
Acidose metabolica
Hipercalemia (Aumento de K)
Hipocalcemia (Diminuição de calcio)
CIVD (coagulação intravascular disseminada)
Paciente com rabdomiolise na deve ser expandido polemicamente com ringerlactato devido a presença de potassio, podendo levar o paciente a arritmia, sendo preferível então o soro fisiológico visando o debito urinario de 50 a 100 ml/hora de urina
Deve ser feito a alcalinização da urina através de bicarbonato (50 mel/l de SF) e do manitol 10 g/l SF
Algumas dessas lesoes requerem amputação
Amputação
Como proceder
Limpar o membro
Enrolar a peça em gaze esteril
Colocar em recipiente com gelo
Possibilidade de reimplante se paciente estavel
Avaliaçao secundaria
Analisar o mecanismo de trauma
Onde paciente estava antes e apos o acidente?
Quais foram os danos sofridos no veiculo
Se queda, de qual altura foi?
Qual foi a regiao de colisão
Despir paciente
Analisar leste com risco de vida
analisar lesoes com risco para os membros
Reavaliações continuas e seriadas
EF
Avaliar função muscular voluntaria
Determinar a sensibilidade da pele
Nao provocar crepitações ou movimentos anormais
Palpar articulações
Palpar pulsos avaliando a simetria
Fraturas
Tipos de fraturas
Transversa
Obliqua
Espiral
Cominutiva
Segmental
Fratura fechada
Paciente vai estar com a pele integra, com dor e aumento da sensibilidade, deformidade e crepitações, hematoma e edema
A adrenalina pode mascarar a dor
Diagnostico
Rx AP e perfil
Deve apresentar o osso por completo incluindo a articulação acima e abaixo
Sao mais temidas pois podem passar desapercebidas
Fraturas abertas
Geralmente evoluem para contaminação bacteriana
Deve-se estabilizar e checar pulsos do paciente
Deve ser feito desbravamento cirurgico
ATB = cefalosporina de primeira e segunda geração
Cefalexina ou cefazolina
Profilaxia para tetano
Mais "tranquilizantes" pois dificilmente passaram desapercebidas
Luxações
Deve ser feito analgesia adequada e reduzir a luxação sempre que possivel
A redução restabelece o fluxo sanguineo e evita necrose por pressao nos tecidos moles
Lesoes vasculares
O membro pode se apresentar visivelmente viável apos o acidente devido a presença de circulação colateral
Apos 6 horas de comprometimento vascular ha possibilidade de necrose muscular
Tempo de tolerancia de isquemia
Coração, cerebro, pulmoes = 4 a 6 min
Rins, figado, TGI = 45 a 90 min
Musc, ossos, pele = 4 a 6 horas
Deve ser feit oa redução da fratura e luxação sempre que possivel
Sindrome do compartimento
Corresponde ao aumento da pressao no compartimento muscular com compressão das suas estruturas internas
Causas
Sangramento
Edema (reanimação volemica agressiva)
Curativo com compressão excessiva
Lesoes de alto risco
Fratura de tibia e antebraço
Devido a alta quantidade de compartimentos
Lesoes por esmagamento
Queimaduras
Curativos mt compressivos
4 P's
Diagnostico clinico e Precoce
Manifestações Precoces
Dor Pain (maior que o esperado)
Parestesia
manifestações tardias
Palidez
Paresia
Ausencia de Pulso
Tratamento
Fasciotomia
Lesoes associadas
Luxação do cotovelo
Lesao da arteria braquial
Lesao do nervo mediano, ulnar e radial
Fratura de clavicula, escapula e costela
Luxação de ombro
Luxação de joelho
Lesao de arteria poplitea
Profilaxia de tetano
Historia vacina do paciente
Tipo de ferimento
Ferimento limpo (baixo risco)
Superficial
Ausencia de corpo estranho
Ausencia de tecido necrosado
Ferimento contaminado (alto risco)
Lesoes profundas
Superficiais contaminadas
Fenda puntiforme
Mordeduras
Fraturas expostas
Fluxograma
Ferimento limpo
Ver historico vacinal
Incerto ou < 3 doses ou 3 doses em mais de 10 anos
Vacinar
3 doses com menos de 10 anos
Observar
Ferimento contaminado
Lavar com SF
Remover corpo estranho
Remover tecidos desvitalizados
Historia vacinal
3 doses em menos de 5 anos
3 doses com mais de 5 anos
Vacinar
Se idoso, imunodeprimido ou desnutrido
Soro ou imunoglobulina
Incerta ou menos de 3 doses
Vacinar + soro ou imunoglobulina
Imunoglobulina é mais indicado em paciente hipersensibilidade, imunodeprimido ou RN
Lesoes de partes moles
Estiramentos
Lesoes indiretas causadas por forças tenseis em sobrecarga dinâmica produzidas por contração muscular excentrica
Graus
I
II
III
Perda da função muscular
Comum na virilha e coxa
Entorses articular
Ocorre quando a articulação é levada alem do seu limite anatomico, mas que posteriormente retorna ao padrao normal
Envolve ligamentos e/ou capsulas articulares
Graus
I
Poucas fibras lesionadas, pouca dor
II
Frouxidão articular, dor moderada, perda da função articular
III
Ruptura total, pouca dor, aumento do volume, perda da função articular
Sempre sao articulares
Luxação articular
É semelhante a entrose, pois se da quando a articulação é movimentada alem do seu limite; a diferença é que nessa ha necessidade de manobra de redução para que a articulação volte ao padrao anatomico
Consiste na perda total da congruência articular
É o trauma com maior energia quando comparada com os estiramentos e entorses, isso se o paciente nao possuir fator predisponente
Fatores predisponenetes
Hipermobilidade, luxação previa da mesma articulação, perda da mobilidade (acamado), sarcopenia, doença consumptiva (AIDS, DM, CA)
Fraturas
Lesoes comumente associadas
Coluna
Fratura na coluna
Torax
Fratura em escapula
Anel pelvico
Fratura de sacro ou luxação sacroiliaca
femur
Fratura ou fratura-luxação do quadril
Tibia
Luxação de quadril
Calcaneo (
queda vertical maior que a propria altura
)
Fratura da coluna toracolombar
Fratura de "chance da coluna"
Ruptura do mesenterio ou intestino delgado
Costelas inferiores
Laceração do figado, baço, rim ou diafragma
Joelho
Cabeça da fibula proxima
Pelvis
Lesao da bexiga ou uretra,
ruptura do diafragma
1, 2, 3 costelas
Ruptura da aorta
Esterno
Contusão miocardica
Terço distal do femur
Laceração da arteria femoral
Luxação do joelho
Laceração da a poplitea
Se nao tratadas = amputação do membro
Classificação
Quanto a integridade da pele
Aberta
Dificilmente passa desapercebida
Fechada
Pode passar desapercebida
Quanto ao numero de fragmentos
Multifragmentar
Tipos especiais
Fratura discreta
Fraturas luxações
Corresponde a associação de fratura + luxação
Pode gerar instabilidades articulares quando ocorre em articulações que se inserem em tendões
Tratamento
Fases do tratamento
Segunda fase
Formação do calo conjuntivo
Consiste na absorção da parte liquida e reabsorção dos tecidos necrotizados + neoformação vascular de uma extremidade para outra
Terceira fase
Formação do calo primitivo
Vai ocorrer o endurecimento do calo conjuntivo pela precipitação de sais de calcio
Duração de aproximadamente 4 semanas
Quarta fase
Formação do calo definitivo + modelagem
Ocorre a formação do calo periferico + sua modelagem ate se tornar o calo definitivo
Primeira fase
Formação do hematoma com hiperemia local
Principal problema = fratura em criança
devido a presença de cartilagem de crescimento que ao se lesionarem nao permitiram o crescimento adequado, apresentando um desvio
Tratamento incruento x cruento
Incruento = manobras de redução
Cruento = cirurgia
ex: fratura de femur proximal
Modalidades
Fraturas multifragamentar = placa ponte
Os fragmentos vao voltar para o lugar pelo mecanismo de ligamento ataxia
Caso nao seja possivel pode-se recorrer a fixador externo
Placa THS com parafuso canelado antirotatorio
Parafuso simples
Haste ultramedular
Fratura exposta sem especialista = lavagem da ferida + ATB segundo ccih
(cefalexina ou ceftriaxona) +
encaminhamento
Sindrome da pronação dolorosa ou sindrome da baba
É uma luxação da cabeça do radio que geralmente ocorre ao se puxar o braço com a quebra da cabeça do radio e desconexão do ligamento anelar
Conduta = manobra de pronosupinação
Complicações
Principal = pseudoartrose
Causas
Fratura exposta, infecção, falta de redução da fratura, falta de contenção, interposição muscular, insuficiencia de vascularização, doença iatrogenica
Diagnostico
Clinico
Mobilidade anormal sem dor + tempo decorrido da lesao
Rx
Persistencia da solução de continuidade + condensação dos fragmentos + obliteração do canal medular
Exames radiológicos em paciente inconsciente ou com multiplas fraturas
Exames de rotina
AP do torax, do abdome incluindo diafragma, da pelve
AP e perfil da extremidade traumatizada, incluindo as articulações proximal e distal; e da coluna cervical
Ferimentos da cabeça
AP e perfil de cranio
Paciente comatoso ou inconsciente
TC de cranio (avaliar presença de TCE)
Trauma na coluna
AP e perfil da coluna toracica e lombar
Iindicações de radiografia
Duvida de lesao,
trauma de alta energia,
idoso ou criança,
cladicação
Mecanismos de lesao
Direto
Local onde o trauma ocorreu
Indireto
Lesao em local diferente do trauma inicial
Por isso é importante investigar por todo o trajeto e extensão da energia cinética possíveis lesoes
Sindrome compartimental
Conduta = fasciotomia