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ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO - Coggle Diagram
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
ALUNOS
ANTÔNIO RENAN
DELAINE DE CASTRO
HIACIELLE MARTINS
LARISSA PAZ
MAÍRA COELHO
MARCELLA CHAIB
MÁRIO CHAIB
PAULA MOTA
TAISA CARDOSO
DEFINIÇÃO: O termo abdome agudo refere-se a uma condição intra-abdominal cuja principal característica é uma dor severa, de início súbito ou progressiva, que requer diagnóstico e intervenção precoces.
Abdome agudo obstrutivo é uma situação de emergência, na qual se encontra um fator obstrutivo responsável pelo exuberante quadro clínico. Apresenta gravidade variável e caráter evolutivo necessitando de rápida intervenção, em sua maioria, cirúrgica.
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EPIDEMIOLOGIA
- Dor abdominal é uma apresentação comum no departamento de emergência, representando 5% de todas as idas à emergência, sendo a obstrução intestinal uma das causas mais frequentes de afecções intestinais agudas.
- Apresenta alta morbimortalidade quando há retardo no diagnóstico e/ou manejo inapropriado, podendo alcançar taxas tão elevadas quanto 20%. A presença de sofrimento de alças intestinais contribui para esse desfecho.
- Cerca de 80% dos casos de abdome agudo obstrutivo envolvem o intestino delgado, sendo as aderências (bridas) secundárias a cirurgias prévias na cavidade abdominal o fator etiológico mais comum em países desenvolvidos.
DIAGNÓSTICO
- História clínica + exame físico (peristalse visível, distensão)
- Complementares: hemograma, sódio/ potássio/cálcio, gasometria, uréia/creatinina e coagulograma
- Imagem: TC e RX abdome e pelve (sinal do grão de café, sinal do empilhamento de moeda, edema de alça, níveis hidroaéreos), trânsito intestinal, enema opaco, videolaparoscopia
TRATAMENTO
- Correção hidroeletrolítica
- Ressuscitação volêmica
- Jejum
- Descompressão do transito intestinal por sonda nasogástrica (principal medida), durante 24 a 48h, até a melhora do caso.
- Cabeceira do leito deve ser posicionada a pelo menos 30 graus para evitar aspiração.
PTS
- Hipótese diagnóstica: abdome agudo obstrutivo por brida
Conduta:
- Descompressão: sonda nasogástrica
- Jejum: repouso intestinal
- Tratamento conservador: antibiótico (Cefoxitina) nas primeiras 12-24 horas
- Reposição hidroeletrolítica
- Monitorar débito urinário
- Analgesia + antiemético
- Solicito: raio-x de abdome em pé e deitado
- sem melhora: cirurgia
CAUSAS
- Alta: intestino delgado - aderências pós operatórias, hérnia, volvo, intussecpção, fecaloma, corpo estranho, neoplasia, doença de chron.
- Baixa: jejuno e íleo - doença maligna, volvo, aderências e intussuscepção; cólon - doenças malignas, volvo de ceco, volvo de sigmóide, diverticulite e colite isquêmica.
ANAMNESE
- tempo de evolução
caracteristicas da dor (aperto,fisgada, queimação, intensidade)
-localização da dor
- fatores de melhora e piora
-sintomas associados
- idade, doenças associadas
- exame físico abdominal (inspeção, ausculta, percussão, palpação)
SINAIS
- Sinal de Blumberg: Dor à descompressão brusca do abdome, sinal característico da Apendicite ou Peritonite
- Sinal de Murphy: Interrupção da respiração por dor à palpação do hipocôndrio direito , sinal característico da colecistite, que desencadeia dor muito forte quando da palpação.
- Sinal de Cullen: Manchas equimóticas ao redor da cicatriz umbilical. Presente na pancreatite hemorrágica.
- Sinal de Grey- Turner: Manchas equimóticas em flancos presente na pancreatite hemorrágica.
- Sinal de Rovsing: Supeita de apendicite aguda: deve ser comprimido, fazendo- se uma pressão progressiva, lenta e contínua. Descomprime-se bruscamente a região,→ estiramento rápido do peritônio, se estiver inflamado, despertará uma dor aguda e intensa. Comum em Apendicite e Peritonite
- Sinal de Giordano: Dor à punho-percussão das regiões lombares, aponta para acometimento renal, como uma pielonefrite e cálculo renal. Pode ser positivo em mialgia.
- Sinal de Summer: É o aumento de sensibilidade em fossa ilíaca direita em decorrência da apendicite.
- Sinal de Joubert: Perda da macicez hepática → na percussão onde deveria haver o fígado, observa-se timpanismo, fala a favor de abdome agudo perfurativo, com ar livre na cavidade → pneumoperitônio.
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ABDOME OBSTRUTIVO BAIXO
• Localização: cólon e reto
• Quadro clínico: - vômitos + distensão abdominal do que no abdômen obstrutivo alto. Dor abdominal em cólica, parada de flátus e fezes.
• Complicações: isquemia, necrose, perfuração
• Exame físico: dor a palpação em abdomen inferior ou flancos, ampola retal vazia;
ruídos hidroaéreos inconstantes - depois de poucas horas = aumentados e metalizados
depois de muito tempo = diminuído ou silencioso
• Raio-X: presença de hausterações, distribuição gasosa mais periférica
ABDOME OBSTRUTIVO ALTO
- Localização: Intestino delgado.
- Quadro Clínico: dor em região abdominal (periumbilical) + náuseas + vômitos + parada do transito intestinal + fezes + flatulências.
- Exame Físico:Distenção abdominal + Cicatrizes Cirúrgicas + Ruídos Hidroaéreos + Hérnias + Ascite + Dor a palpação + sinais flogísticos.
- Achados radiológicos: Sinal do Empilhamento de Moedas + Distenção Intestinal periférica + Níveis hidroaéreos + Sinal da dupla bolha gástrica + Sinal do grão de Café.