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Comunicação e persuasão no texto publicitário - Coggle Diagram
Comunicação e persuasão no texto publicitário
A persuasão é uma atividade retórica, onde um indivíduo é levado para uma ação ou aceitação através de estratégias de conhecimento
Para muitos, ainda existe uma grande desconfiança da persuasão da publicidade, pois muito associam persuasão como manipulação
A publicidade é um discurso que tem dono, é voltado para uma ação específica, “a arte de persuadir, de convencer por meio da palavra”
A comunicação publicitária tem discurso deliberativo, que aconselha para uma ação futura
A técnica mais conhecida é o sistema aristotélico, dividida em 4 etapas:
exórdio (introdução ao discurso)
narração (expõe fatos sem delongas)
provas (comprovar a narração)
peroração (recapitulação do que foi dito de maneira a seduzir o leitor)
Estrutura circular é uma técnica que o texto comece e termine no mesmo tema, pois, quando um texto da uma volta e retorna ao título é mais fácil a persuasão pois ele tem menos dúvidas, é uma ideia de simplicidade
Existem duas linhas nos textos publicitários, sendo elas:
Linha racional: usa argumentos plausíveis, razões para ter, direcionado para clientes que busca informações técnicas e argumentos lógicos
Linha emocional: Gera simpatia com o consumidor, com isto, potencializa os atributos do produto, não é só persuadir, tem que seduzir com argumentos emocionais
Existem 5 principais apelos para conquistar o consumidor, não podendo medir qual é melhor que o outro, cada um depende da necessidade do cliente e de sua campanha, são eles
Apelo testemunhal: o uso de celebridades ou algum perito no assunto na campanha, desta forma, transmite uma garantia de boa qualidade, já que tem uma pessoa de confiança falando e contando sobre determinado produto
Apelo ao medo: o apelo ao medo tem o objetivo de dar maior visibilidade a causa ou produto, o choque, e tirar o consumidor da zona de conforto para que se comova com a causa é sua principal vantagem, por ser marcante, porém, pode trazer grande desconforto.
Apelo a culpa: igual ao medo, a culpa vem para chocar o telespectador e também tem o risco do desconforto, mas ao invés de trazer a sensação de medo ao consumidor, traz a sensação de culpa, criando uma necessidade de proteção e/ou mudança
Apelo ao sexo: não é exatamente apologia ao ato sexual, mas a se sentir sexy, desejado e amado, tem que tomar cuidado para não deixar a marca vulgar, porém, é atrativa ao cliente por ter a sensação de companhia e aceitação.
Apelo ao humor: fazer o público rir, divertir e criar empatia, porém não combina com todo tipo de publicidade, mas, sabendo-se usar, é uma ótima jogada para uma campanha