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SÍNDROMES RETAIS E ORIFICIAIS COM ABORDAGEM CIRÚRGICA, Alunos - P15: …
SÍNDROMES RETAIS E ORIFICIAIS COM ABORDAGEM CIRÚRGICA
Doença Hemorroidária
Etiologia
Primária
Esforço Excessivo
Constipação
Diarreia Crônica
Secundária
Aumento da pressão intra-abdominal
Ascite
Gravidez
Tumor
Classificação
Interna
Próxima a linha pectínea do canal anal
Grau II
apresentam um prolapso para fora do canal anal com defecação ou esforço, mas reduzem espontaneamente;
Grau III
apresentam um prolapso para fora do canal anal com defecação ou esforço, e requerem redução manual;
Grau I
são visualizadas na anuscopia e podem inchar no lúmen, mas não geram um prolapso abaixo da linha pectínea;
Grau IV
são irredutíveis e podem estrangular hemorroidas.
Externa
Distal a linha pectínea do canal anal
Fisiopatologia
▪︎ constipação e esforço, fatores que aumentam a pressão intra-abdominal,
▪︎hemorróidas se desenvolvem quando os tecidos de suporte dos coxins anais enfraquecem, desintegram ou deterioram
▪︎deslocamento anormal para baixo dos coxins anais (prolapso) causa dilatação venosa, resultando em inchaço adicional e danos cíclicos nos tecidos
alterações patológicas nos coxins anais de pacientes com hemorróidas incluem
dilatação venosa anormal
trombose vascular
processo degenerativo em fibras de colágeno e tecidos fibroelásticos
distorção e ruptura do músculo subepitelial anal
reação inflamatória grave envolvendo a parede vascular e o tecido conjuntivo circundante, com ulceração da mucosa associada, isquemia e trombose
sangramento pode ocorrer devido à inflamação causada pela erosão e friabilidade do epitélio do coxim
irritação perianal e coceira anal podem ocorrer devido à secreção mucosa ou sujeira fecal de prolapso de hemorróidas
dor aguda pode ocorrer se ocorrer trombose na hemorróida externa ou se a hemorróida interna de quarto grau ficar estrangulada
outras teorias incluem
redundância retal – prolapso retal interno causa prolapso hemorroidário
anormalidade vascular – hiperfusão do plexo arteriovenoso dentro do coxim anal causa hemorróidas
Hemorroidas internas surgem do plexo venoso superior. Suas três localizações primárias (lateral esquerda, anterior direita e posterior direita) correspondem aos ramos finais das veias hemorroidárias médias e superiores. O epitélio colunar sobrejacente é visceralmente inervado; portanto, essas hemorroidas não são sensíveis à dor, toque ou temperatura.
Hemorroidas externas surgem do plexo venoso inferior. Eles são cobertos pelo epitélio escamoso modificado, que contém numerosos receptores somáticos de dor, tornando as hemorroidas externas dolorosas na trombose.
Manifestações Clínicas
Geral
Sangramento real vivo
Dor/Desconforto perianal
Prurido
Lesão perianal palpável
Massa anal
Infecção
Hemorroida Interna
Sangue vermelho vivo
Indolor
Protrusão retal
após defecação
Fatores de Risco
Fortes
Idade 45-65 anos
Constipação
Gestação
Lesão Pélvica
Fracos
Insuficiência Hepática
Ascite
Diagnóstico
Exame Físico
Posição de synes
Inspeção estática e dinâmica
Anoscopia
Exame Digital
Exame de imagem
Laboratorial
Hemograma
Sangue oculto nas fezes
Rastreio de Anemia
Tratamento
Ingestão de fibras + Hidratação
Grau I a IV
Ligadura Elástica ou Escleroterapia ou Hidrocortisona Retal
Grau II e III
Hemorroidectomia
Grau III e IV
Abscesso Anal
Resulta de infecção de glândulas de Chiari localizadas nas criptas anais.
Etiologia:
Infecção criptoglandular (90%).
Cirurgia colorretal ou pélvico anterior.
DII (ex: retocolite).
Traumas.
Tumores.
Classificação (localização anatômica):
Isquiorretal.
Interesfincteriano.
Supralevantador/pelvirretal.
Perianal.
Manifestações clínicas:
dor, edema, vermelhidão, calor, febre, calafrios, dificuldade para sentar, constipação, e, se não tratar, infecção grave.
Diagnóstico:
Exame físico.
Exame de imagem (TC, RM, US endorretal).
Tratamento:
Antibioticoterapia.
Drenagem do abscesso --> se extenso: cirurgia.
Fatores de risco:
doenças intestinais, tabagismo, infecções pelo HIV, úlceras penetrantes, tuberculose, cancer de colon e reto
Classificação de Eisenhammer
Perianal
Submucoso
Interesfincteriano Alto
Interesfincteriano Baixo
Isquiorretal.
Fístula Anal
Definição
: formação de um túnel vazio disforme entre a região interna do canal anal e a superfície corporal externa ao redor.
Categoria:
Simples (interesficteriano ou transesficteriano baixo cruzando menos que 30% do esfíncter anal externo-EAE)
Complexo (transesfincteriano alto cruzando mais que 30% do EAE)
Associada a infecção criptoglandular resultará da obstrução dos canais de drenagem das glândulas
Quadro de abcesso perianal, supurativo e doloroso
Diagnóstico:
Na grande maioria das vezes é clínico, sendo complementado pelo exame físico
Pode ser elucidado por meio de US anorretal tridimensional
No exame proctológico observa-se a presença de orifício externo na margem anal, com tecido de granulação em seu interior, drenando ou não secreção.
Na palpação podemos perceber o trajeto fistuloso como um cordão fibroso dirigindo-se até o canal anal, indicando seu provável trajeto.
No pré-operatório deve-se ser realizada a retossigmoidoscopia para excluir doenças associadas.
Tratamento
: primeira linha esfincterotomia química e em caso de insucesso cirurgia padrão outro de Esfincterotomia Anal Interna Lateral (EAIL)
FATORES DE RISCO : sexo masculino, má higienização do local, 30 a 50 anos, corpo estranho etc..
Classificação
Interesfincteriana
Transesfincteriana
Supraesfincteriana
Extraesfincteriana
Regra de Good Salmon
▪︎ não se aplica a orifícios externos localizados a mais de 2-3 cm da borda anal
▪︎ cripta posterior-> trajeto curvilíneo-> linha pectínea
▪︎ criptas anteriores -> trajeto retilíneo-> metade posterior do ânus
Fissura Anal
Clínica
Dor intensa associada à evacuação
Sangramento vivo
Prurido anal secundário ao muco na ferida
constipação
Tratamento
Aguda: analgésicos orais e anestésicos locais, banhos de assento com água morna e agentes formadores do bolo feca
Crônica: Conservador (40% dos casos) e Cirúrgico ( falha do tratamento clínico ou presença de condição anal cirúrgica associada). Obs.: Pode ser realizado através da dilatação anal forçada, da esfincterotomia parcial do músculo esfíncter interno do ânus, realizada por via subcutânea ou aberta, ou por meio do avanço de retalho.
Causada por fatores que podem lesar a região, como diarreia, ISTS, medicação , sexo, que por conta do ressecamento excessivo ocorre a sintomatologia
diagnostico é clinico por meio do exame físico
CLASSIFICAÇÃO
AGUDA: menos de 8 semanas
CRÔNICAS: mais de 8 semanas
Tríade: fissura anal + plicoma + papila hipertrofica
Simples
localizam-se na comissura posterior/anterior da linha média.
Geralmente pequenas e rasas.
Aberrante
fissuras fora dessas localizações, múltiplas, grandes, profundas.
Suspeitar da Associação com doenças granulomatosas, como Doença de Crohn, HIV, LGV, tuberculose.
Alunos - P15:
Carolina Soeiro Martins Falcão - 20207062
Francisco Rafael Coelho Gomes - 0014916
Guilherme Augusto Medeiros Monte – 0014973
Isabel Neci de Sousa - 19207202
João Lino Monteiro da Silva - 19207095
Maria Luíza Moura Sousa Silva -20107108
Kleber Andrade Eulálio - 0015829
Michele Maihane Silva Sá - 0015819
Pedro Costa Tavares - 20207003
REFERÊNCIAS:
TOWNSEND JR, C. M.
et al.
Sabiston Tratado de Cirurgia
- A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna. 20. ed. Barueri: GEN Guanabara Koogan, 2020.
CABRAL, F. C. B.
et al.
Intervenções cirúrgicas das fístulas anais.
Revista Eletrônica Acervo Médico
, v. 23, n. 4, p. e12474, 15 abr. 2023.
Def. : doença orificial caracterizada por lesão longitudinal em forma de úlcera linear, corte ou ruptura do revestimento do canal anal, com repercussão clinica, como dor ao evacuar ou sangramento anal.