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MICROECONOMIA - Coggle Diagram

- - - - grupo de compradores e vendedores de determinado bem ou serviço
        
        compradores determinam a demanda
        vendedores determinam a oferta
      - quais as características dos mercados competitivos :question:
        
        bens oferecidos para a venda são iguais
        
        compradores e vendedores são numerosos e nenhum deles :no_entry: consegue de forma individual ~~influenciar o preço de mercado~~
        
        aceitam o preço determinado pelo mercado, por isso são TOMADORES DE PREÇOS :pencil2:
    - - QD = quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar
        
        desejo + poder de realização deste desejo
      - LEI DA DEMANDA :bookmark:
        
        com tudo o mais mantido constante,
        QD cai :arrow_down: quando o PREÇO sobe :arrow_up:
        
        :bulb: tudo mais constante = ceteris paribus
        relação causal entre variáveis, deve-se supor que estão constantes as demais variáveis que também possam afetá-las
        
        CURVA DA DEMANDA- negativamente inclinada
      - Demanda individual :red_cross: Demanda de mercado
        
        Individual - demanda de uma pessoa por um bem ou serviço
        
        De mercado - soma de todas as demandas individuais por determinado bem ou serviço
      - quais outras variáveis além do preço afetam as decisões dos consumidores :question:
        
        Renda
        
        Preço de bens relacionados (substitutos e complementares)
        
        preferências
        
        expectativas
        
        número de compradores
      - DESLOCAMENTOS DA CURVA DA DEMANDA
        
        tudo mais constante,
        
        mudança que aumenta a QD - expande a demanda (deslocamento para cima e para direita)
        
        mudança que diminua a QD - diminuição da demanda ( deslocamento para baixo e para a esquerda)
    - - QO = quantidade que os vendedores estão dispostos e aptos a vender
      - LEI DA OFERTA :bookmark:
        
        ceteris paribus,
        quando o preço aumenta :arrow_up: a QO também aumenta :arrow_up:
        (contrário também verdadeiro)
        
        CURVA DA OFERTA - positivamente inclinada
      - Oferta individual :red_cross: Oferta de mercado
        
        oferta de um ofertante de um determinado bem ou serviço
        
        soma das ofertas de todos os vendedores individuais de determinado bem
      - DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA
        
        tudo mais constante,
        
        mudança que aumenta a QO desloca para baixo e para direita
        
        mudança que reduz a QO desloca a curva para cima e para esquerda
      - Quais outras variáveis além do preço afetam a oferta :question:
        
        preços dos insumos
        
        tecnologia
        
        expectativas
        
        número de vendedores
    - - situação na qual o preço de mercado atingiu o nível em que a QO é igual à QD.
        
        não :red_cross: há ~~excesso de oferta~~ nem ~~de demanda~~. Atinge o preço de equlíbrio
        
        :bulb: desequilíbrios acontecem quando há excesso de oferta ou de demanda.
      - Microeconomia defende que a tendência do mercado é chegar ao equilíbrio se não houver interferências
      - MUDANÇAS NO EQUILÍBRIO DE MERCADO
        
        Passo a passo para questões.
        
        Analise se houver deslocamento de oferta, demanda ou ambas
        
        para que lado foi o deslocamento
        
        analisar o novo preço de equilíbrio
        
        :warning: Movimento ao longo :red_cross: Movimento de deslocamento
        
        movimento ao longo de uma curva de demanda ocorre quando o preço muda
        
        sinônimo de mudança na QD ou QO
        
        movimento de deslocamento da curva da demanda ocorre quando um determinante da demanda ( que não :red_cross: seja o ~~preço~~) muda.
        
        sinônimo de mudança na oferta ou na demanda
      - PREÇO E SEU PAPEL NA ALOCAÇÃO DE RECURSOS
        
        A microeconomia é de vertente neoliberal, portanto explica que os preços são sinais que orientam a alocação de recursos. Não seria necessário :no_entry: ~~um planejador central~~, pois existe uma mão invisível guiando o mercado. A intervenção estatal na formação de preços gera distorções e perda de bem-estar
    - - Função da demanda relaciona todas as variáveis da QD.
        Qd = f(P, Pc, Ps,R)
        
        P = preço
        
        Pc = preço do bem complementar
        
        Ps = preço do bem substituto
        
        R = renda do consumidor
        
        a curva de demanda é linear, pois não tem expoente nos números.
        
        para tornar tudo mais constante e descobrir o preço apenas por exemplo, deve-se atribuir o valor para as outras variáveis.
        
        por exemplo: QD = 50 - 2P + 0,7Ps - 0,6 Pc + 0,1 R
        suponha que o valor do preço do bem substituto é 10, do preço do bem complementar 5 e da Renda do consumidor é 100.
        basta substituir para chegar na equação linear
        Qd = 64 -2P
        
        :BULB: relembre, quando varia o preço, temos um deslocamento ao longo da curva de demanda. quando outra variável altera, temos deslocamento da curva. Por exemplo:
        
        1 more item...
        
        as outras variáveis estão embutidas no valor 64.
        quando o preço é 0 a QD é 64 (Qd=64 - 2.0)
        quando o preço for 32 a QD será 0. (Qd = 64 - 2. 32)
      - Função da oferta relaciona todas as variáveis da Qo
        Qo = f(P, Pe, Pi)
        
        P = Preço do bem
        
        Pe= Preço esperado
        
        Pi = Preço dos insumos
        
        o raciocínio é o mesmo, a curva da oferta também é linear. Atribui-se valor às outras variáveis para chegar a equação da Qo
        
        pex.: Qo = 3P
        
        quando o preço é R$1, a Qo será 3
      - Equilíbrio de mercado
        
        Qd = Qo
  - - - aumento da renda :arrow_up:, aumenta a QD :arrow_up:
        
        pex.: carne de primeira
    - - aumento da renda :arrow_up:, diminui a QD :arrow_down:
        
        pex.: carne de segunda
    - - aumento do preço de um :arrow_up:, aumenta a QD do outro bem :arrow_up:
        
        pex.: margarina e manteiga, duas marcas de cervejas
    - - aumento do preço de um :arrow_up:, reduz a QD do outro bem :arrow_down: (consumidos juntos)
        
        pex.: arroz e feijão
  - - - uma medida de quanto as quantidades ofertadas e demandas reagem a variações nas condições de mercado. Sensibilidade de uma variável em relação a outra variável.
    - - mudança percentual da Qd dada uma mudança no preço
      - determinantes da elasticidade da demanda
        o que faz a Qd responder mais ou menos à variação de preço
        
        essencialidade do bem
        
        essencial + inelástico
        
        supérfluo + elástico
        
        período de tempo
        
        menos tempo + inelástico
        
        mais tempo + elástico (mais tempo para se adaptar a mudança de preço)
        
        existência ou não de substitutos
        
        quanto + substitutos + elástica
        
        quanto - substitutos + inelástica
        
        especificidade do mercado
        
        quanto + específico + elástico
        
        quanto - específico + inelástico
        
        pex.: elasticidade é maior entre duas marcas de sabão em pó do que entre sabão em pó e sabão em pedra
        
        peso do bem no orçamento
        
        quanto + pesado + elástico
        
        quanto - pesado + inelástico
        pex.: :coffee: pesa pouco então mesmo que suba o preço a demanda não varia tanto
      - Demanda Inelástica
        
        Qd responde fracamente a mudanças no preço
        
        quando a elasticidade-preço da demanda é menor que 1 em módulo
        :bulb: em módulo, pois o valor da elasticidade é sempre negativo, então considera-se seu valor absoluto
        para 1% do aumento do preço, Qd variou percentualmente menos
      - Demanda Elástica
        
        Qd responder fortemente a mudanças no preço. quando a elasticidade-preço da demanda é maior que 1 em modulo
        para 1% do aumento do preço, a Qd varia :heavy_plus_sign: (mais que) 1%
        
        :bulb: elasticidade unitária (= 1) ocorre quando a variação percentual da quantidade foi igual a variação percentual do preço
        elásticidade unitária = Qd varia na mesma proporção dos preços
      - Detalhamento
        
        Demanda perfeitamente inelástica
        
        Qd é constante, qd não :red_cross: ~~responde~~ a mudanças no preço
        
        Demanda perfeitamente elástica
        
        Qd varia infinitamente com qualquer mudança nos preços :wavy_dash:
        
        Relação entre elasticidade e receita total
        
        :bulb: lembre-se RT = Q X P
        
        com uma demanda inelástica, um aumento no preço leva a um decréscimo proporcionalmente menor do que o aumento do preço. Logo, a receita total aumenta :!!:
        
        com uma demanda elástica, um aumento no preço leva a um decréscimo na Qd proporcionalmente maior. Logo, a RT diminui
    - - mede em quanto a Qd de um bem responde a uma mudança na renda do consumidor
        
        Bens normais - quando ocorre aumento na renda, a Qd por eles aumenta
        
        elasticidade será maior que 0 (positiva)
        
        Bens inferiores - quando ocorre aumento na renda, a Qd por eles diminui.
        
        elasticidade por eles será menor que 0, (negativa). Ex.: carne de segunda, cerveja ruim, roupas usadas.
      - Determinantes da elasticidade-renda
        
        bens mais necessários tendem a ser mais inelásticos em relação à renda (maior que 0, porém menor que 1)
        
        ex.: alimentação, combustível, vestuários, serviços médios
        
        bens de luxo tendem a ser elásticos em relação à renda (maior que 1)
        
        ex.: carro esportivo, roupa de marca, alimentos caros
        
        bens de consumo saciado tendem a ter a elasticidade-renda nula (zero), pois a elevação na renda não provocam efeito no seu consumo
        
        ex.: sal
    - - bens relacionados. Quando o preço de um bem varia, a Qd de outro bem é afetada
        
        pex.: manteiga e margarina (bens substitutos) e arroz e feijão (bens complementares)
      - elasticidade cruzada maior que zero (positiva) - bens substitutos.
        
        pex.: o preço da margarina aumentou e a Qd da manteiga aumentou por isso os sinais no cálculo são iguais ~ elasticidade cruzada será > que 0
      - elasticidade cruzada menor que zero (negativa) - bens complementares
        
        pex.: preço do arroz subiu, a Qd do feijão diminui - sinais serão diferentes, logo resultado será < que 0
    - - por que a Qd de um bem cai quando o preço aumenta :question:
        
        por dois motivos: efeito renda e efeito substituição
        
        Efeito substituição: consumidor tende a substituir o bem que subiu de preço por outro semelhante
        
        Efeito renda: a renda real do consumidor cai com o aumento do preço do bem, ou seja, ele compra menos daquele bem
      - como esses efeitos se comportam para cada bem :question:
        
        bens normais - efeito substituição e renda vão na mesma direção: reduzem o consumo do bem pelo aumento do preço
        
        bens inferiores - o efeito substituição continua com o mesmo efeito: faz cai a demanda do bem. Porém, o efeito renda opera na direção inversa - ELEVA a Qd - renda caindo faz com que o consumidor consuma mais de bens inferiores.
        
        No geral, no caso dos bens inferiores o efeito substituição supera o efeito renda - de modo que a Qd caia ainda com o efeito renda operando na direção contrária.
        
        EXCEÇÃO: Bens de Giffen (bens extremamente inferiores)
        
        neste caso, o efeito renda é mais forte que o efeito substituição, por exemplo, o bem não tem substitutos. Então, além de o efeito renda operar na direção inversa, o efeito substituição é menor
        
        então um aumento no preço do bem de Giffen faz com que o resultado final seja uma ELEVAÇÃO na Qd
        
        1 more item...
    - - é a variação percentual na Qo resultante de uma variação percentual no preço
        
        Lei da oferta: Preço :arrow_up: Qo :arrow_up:
        Logo, a elasticidade da oferta sempre será positiva (maior que zero)
      - Oferta elástica > (maior) que 1
      - Oferta inelástica < (menor) que 1
      - elasticidade unitária = a 1
      - oferta perfeitamente elástica = infinito
      - oferta perfeitamente inelástica = 0
      - Determinantes da elasticidade da oferta
        
        habilidade dos vendedores em variar a Qo
        
        pex.: terrenos a beira-mar, mesmo que a demanda aumente, não tem como aumentar a oferta disso, então tende a ter uma oferta inelástica. Diferentemente de livros, carros que podem ter a produção aumentada diante de maior demanda
        
        complexidade de produção e capacidade ociosa
        
        quanto mais difícil conseguir insumos mais inelástica será a oferta, quanto mais capacidade instalada ociosa mais fácil aumentar a produção, logo, mais elástica a oferta
        
        perído de tempo
        
        longo prazo mais elástica, no curto prazo mais inelástica
- - - - estrutura de mercado em que há poucos vendedores oferecendo produtos similares ou idênticos.
        
        as empresas oligopolistas são interdependentes. Através da cooperação atingem um resultado monopolista.
    - - o tipo de racionalidade dessas firmas é a racionalidade estratégica, o instrumental matemático é a Teoria dos Jogos.
        existe interação entre as decisões das empresas
        
        Enquanto a racionalidade nas outras estruturas é a racionalidade paramétrica (as firmas observam os parâmetros de mercado: custos, preço e demanda) e tomam suas decisões para maximizar seu lucro :yen:
        o instrumental matemático neste caso é o cálculo diferencial (derivadas)
    - - é uma situação em que os agentes econômicos interagindo uns com os outros escolhem a melhor estratégia para si com base nas estratégias escolhidas pelos demais.
        
        O oligopólio é uma estrutura intermediária, então o preço :heavy_dollar_sign: é inferior ao preço monopolista, mas superior ao preço competitvo: P > CMg
        e a quantidade maior que aquela produzida no monopólio, porém menor que o produzido pela competição.
        
        Então, o equilíbrio de Nash seria o equilíbrio competitivo
    - - é a estratégia cooperativa, a combinação de preços e quantidades para agir como monopólio e aumentar lucros :chart_with_upwards_trend:
        
        pex.: OPEP
    - - quais efeitos o oligopolista enfrenta quando aumenta a produção :question:
        
        efeito quantidade Como P > CMg, vender mais uma unidade ao preço em vigor aumentará o lucro.
        poderia aumentar o lucro se não fosse o efeito preço.
        
        efeito preço Aumentar a produção aumentará a quantidade total vendida, o que diminuirá o preço do produto e o lucro de todas as demais quantidades vendidas
        
        à medida que o nº de vendedores em um oligopólio aumenta:
        
        o preço se aproxima do custo marginal
        
        o mercado fica mais parecido com o competitivo
        
        a quantidade produzida se aproxima do nível socialmente eficiente
        
        o efeito preço fica menor, ou seja, o aumento da quantidade produzida não diminuíra o preço tão rapidamente
    - - quando os produtores concordam explicitamente em agir em conjunto na determinação de preços e níveis de produção
        
        quais as condições para tanto :question:
        
        ESTABILIDADE
        membros são capazes de cumprir o acordo feito.
        quanto mais semelhantes são as empresas em termos de tamanho e custos , mais fácil a formação de cartel
        
        POTENCIAL PARA IMPOSIÇÃO DO PODER DE MONOPÓLIO
        quanto mais inelástica for a demanda, maior o potencial de cooperação entre as firmas.
      - Legislação antitruste
        
        governo age no sentido de melhorar os resultados do mercado. formuladores de política induzem as empresas a competir :red_cross: ao invés de ~~cooperar~~.
        
        pex.: impedir fusões que levem a uma concentração excessiva de poder de mercado.
  - - - muitos compradores :man::skin-tone-4: :woman::skin-tone-2: :man-woman-boy: :man::skin-tone-6:
      - muitos vendedores :man_in_business_suit_levitating::skin-tone-2: :man_in_business_suit_levitating::skin-tone-4: :man_in_business_suit_levitating::skin-tone-5:
      - produto é homogêneo :diamond_shape_with_a_dot_inside:, os consumidores são indiferentes aos produtos dos diversos ofertantes
      - não :red_cross: há ~~assimetria de informação~~ :information_source:
      - não :red_cross: há ~~barreiras de entrada ou saída~~ do mercado ex.: patentes, tecnologia pouco acessível, contrato (saída)
      - cada comprador e vendedor é um TOMADOR DE PREÇOS :heavy_dollar_sign:, isto é, muito pequenos para influenciar o preço sozinhos. O preço é determinado pela interação entre oferta e demanda
    - - a comparação entre Rmg e Cmg é que demonstra a maximização de lucros
        
        Enquanto a Rmg é MAIOR que o Cmg - o LUCRO está AUMENTANDO :arrow_double_up:
        
        Quando Rmg = Cmg,o LUCRO MÁXIMO foi atingido :black_square_for_stop:
        
        Enquanto o Cmg é MAIOR que a Rmg - o LUCRO está DIMINUINDO :arrow_double_down:
        
        Conceitos :pencil2:
        Receita marginal - o incremento que a adição de uma unidade nova gerou na receita total
        Custo marginal - o incremento que aquela unidade adicional gerou no custo total
      - Por que não é a ~~comparação entre o custo e preço médio~~ que leva a maximização de lucro :question:
        
        Porque, em determinados casos, vender abaixo do preço ainda aumenta o lucro, pois o Cmg ainda está abaixo da Rmg.
        :airplane: Por exemplo, vender uma passagem aérea mais barata próximo ao vôo. Se a companhia vender a passagem não terá custos adicionais, mas pode aumentar a Rmg com a nova venda, compensa vendê-la enquanto a Rmg for maior que ou igual ao Cmg
      - É possível maximizar o lucro mesmo durante um período de prejuízos :question:
        
        SIM :check:. O lucro pode ser negativo mesmo que maximizado.
      - Como será a produção :question:
        
        De acordo com a Lei dos Rendimentos decrescentes, a partir do momento que o Cmg fica maior que a Rmg, isto é, a unidade produzida adiciona mais custo do que receita, a produção diminuirá.
      - RT = P x Q
        CT = CTm X Q
        logo,
        se P > CTm a RT > CT (lucro maximizado)
        se P < CTm a RT < CT
        :bulb: Lucro é a RT - CT.
    - - Empresa continua produzindo no longo e curto prazo
        
        quando o lucro econômico é maior que :zero:
        
        P > CTm
        RT > CT
        
        quando o lucro econômico é igual a :zero:
        
        P = CTm
        RT = CT
      - Empresa para de produzir
        
        lucro econômico menor que :zero:
        
        P < CTm
        
        para apenas no longo prazo
        Quando o Preço é MAIOR que o Custo Variável médio, a empresa continua produzindo no curto prazo para reduzir prejuízos
        
        para já no curto prazo
        Quando o Preço é MENOR que até mesmo o Custo Variável Médio, fecha a empresa já no curto prazo, pois não consegue pagar nem o salário dos funcionários
    - - pois há inexistência de barreiras de entrada e saída, há tendência ao equilíbrio, pois:
        
        Quando P > CTm - há entrada de empresas no mercado, aumenta a Q, derruba-se o preço, retomando a igualdade P = CTm
        
        Quando P < CTm - há saída de empresas no mercado, diminui a Q, aumenta-se o preço, retomando a igualdade P = CTm
    - - Visão do mercado: conjunto de produtores e consumidores é que determina o preço.
        
        Na visão de 1 produtor, a demanda é perfeitamente elástica, Rmg = Demanda
        
        No ponto ótimo, e apenas nele,
        Rmg = P = Cmg = Demanda
        
        Cabe ao produtor escolher o nível de produção que maximize seu lucro, pois ele não define o preço sozinho.
  - - - uma estrutura de mercado em que:
        
        há apenas um ofertante :man_in_business_suit_levitating::skin-tone-6:
        e vários demandantes :man::skin-tone-4: :woman::skin-tone-2: :man-woman-boy: :man::skin-tone-6:
        
        por ser o único ofertante do produto, o monopolista tem uma curva de demanda que é a própria demanda de mercado.
        
        não :red_cross: há ~~produtos substitutos próximos~~
        
        há barreiras à entrada de novas firmas :hand::skin-tone-4:, de modo que tende a haver lucro econômico positivo no longo prazo
        
        pex.: patente, concessão governamental, volume de investimento, economia de escala e inovação.
        
        a maximização de lucros do monopolista ocorre com preço maior que o custo marginal
        P > Cmg :fast_forward: mark-up positivo
        
        tende a ocorrer ineficiência devido à presença de peso-morto.
        
        O monopolista tem poder de mercado, isto é, tem capacidade de influenciar no preço (:warning: mas este poder não é :red_cross: ~~infinito~~)
        
        medido pelo Indicador de Lerner
        uma medida da margem preço-custo que pode ser interpretada como um indicador de poder de mercado.
        
        Poder de mercado é inversamente proporcional à elasticidade-preço da demanda
        :arrow_up: a elasticidade da demanda :arrow_down: o poder de mercado
        quanto mais inelástica a demanda, maior o poder de mercado
        
        em comparação com concorrência perfeita, o monopólio tende a ter quantidades de equilíbrio menores e preços maiores.
        
        :bulb: Rmg é constante da Concorrência Perfeita
        Rmg é decrescente no Monopólio, na CP então há incentivo a produzir mais para alcançar maior lucro, no MO força-se a diminuição da quantidade para aumentar o lucro
    - - A Receita marginal (Rmg) é decrescente. Portanto, o lucro máximo será atingindo em um nível mais baixo que aquele da concorrência perfeita.
      - Rmg = Cmg
        Monopolista cobra o preço que os demandantes estariam dispostos a pagar por aquela quantidade - poder de mercado
        quanto maior a distância entre o P e o Cmg, maior o poder de mercado.
      - Monopólio não :red_cross: tem ~~curva de oferta~~
        impossível definir a relação entre preço e quantidade
    - - SIM :check:, em quais casos :question:
        
        monopólios naturais
        
        situação específica na qual a competição pode NÃO :no_entry: levar a um ~~resultado eficiente~~. Por quê :question:
        
        Uma das principais explicações é que há grandes economias de escala nesta situação, isto é, quanto maior a produção menores os custos médio e marginal.
        
        os elevados custos fixos/custos de infraestrutura e os baixos custos marginais tornam a situação de monopólio mais eficiente economicamente do que a presença de vários ofertantes
        não :no_entry: há entrada ~~de novos concorrentes~~ simplesmente porque não vale a pena para os novos entrantes concorrer com o monopolista já estabelecido
        
        como um monopólio natural é quebrado :question:
        
        2 more items...
        
        Pex.: água e esgoto :potable_water:, eletricidade :electric_plug:, metrô :metro:, aéroporto :airplane:
        
        1 more item...
        
        em determinados bens públicos
        
        devido às suas características de não rivalidade e não exclusividade, tendem a não ser providos, devido ao fenômeno dos "free-riders" (caronas). uma possível solução é o monopólio estatal para garantir que o bem seja provido de modo adequado.
        
        Pex.: Defesa nacional e Serviços de Jurisdição.
        
        fomento à inovação
        
        concessão de patentes, que são monopólios temporários, é fundamental para estimular os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, devido à presença de elevados custos irrecuperáveis e altos custos fixos.
        
        Pex.: desenvolvimento de novo medicamento pelo setor farmacêutico :male-doctor::skin-tone-2: :pill:
        após o desenvolvimento do novo medicamento, o custo marginal tende a ser muito baixo. A taxa de retorno privado dessa atividade é inferior à taxa de retorno social. A consequência é o alcance de um nível de investimento inferior ao socialmente desejável.
        sendo necessário, portanto, que a patente conceda um monopólio temporário à empresa de modo a recuperar os altos valores investidos
        
        :warning: também é importante para o crescimento econômico de um país, lembre-se das teorias do desenvolvimento endógenas
    - - para além dos casos já descritos de concessão de patentes e de bens públicos, o Estado pode atuar para diminuir a ineficiência de alguns monopólios e os efeitos negativos sobre os agentes econômicos.
        
        Em um caso tradicional de monopólio, o Estado pode obrigar o monopolista a igualar o preço ao custo marginal, o que aproximaria o monopólio de uma situação de concorrência perfeita, diminuindo os efeitos negativos do monopólio sobre os consumidores.
        
        Aplicação preventiva de uma legislação antitruste para evitar a fusão de empresas com objetivo de atingir poder excessivo de mercado.
        
        No caso do monopólio natural, com as variadas privatizações e concessões ao longo das últimas décadas, criaram-se órgão reguladores para que o monopolista :red_cross: não ~~abusasse~~ de seu poder de mercado.
        
        Neste caso, obrigar o monopolista a igualar seu preço ao custo marginal seria inviável :no_entry:, pois os custos marginais são muito baixos, isto causaria a saída da empresa do mercado. Portanto, cabe o Estado optar pelo second best, o que seria obrigar o monopolista igualar seu preço ao custo médio para diminuir eventuais ineficiências econômicas sobre os agentes econômicos
- - - - Eficiência de Pareto/ Ótimo de Pareto - aumentar o bem-estar de um agente sem piorar a situação de outro agente.
        
        crítica: nesta ótica a distribuição de renda seria negativa. "tirar de um (rico) para dar para outro (pobre) - campo da moral
    - - mede o benefício que os compradores obtêm de um bem tal como eles próprios percebem. Aquilo que estava disposto a pagar e não precisou.
        
        excedente total = soma dos excedentes ou (valor para os compradores - custo para os vendedores)
    - - "quase-renda", não é o lucro (pois falta subtrair o custo fixo médio). mede o benefício que os produtores obtêm. Aquilo que o produtor estava disposto a não vender, mas acaba vendendo.
    - - as forças de oferta e demanda alocam recursos com eficiência,
        
        se os mercados forem perfeitamente competitivos
        
        e se não existir :no_entry: ~~externalidades~~ (mercado de um bem afetando o mercado de outro bem)
        
        Se não existir essas duas hipóteses, a premissa não será verdadeira.
      - O que são falhas de mercado :question:
        
        a incapacidade que alguns mercados têm, por si só, de alocar recursos com eficiência. Exemplos:
        
        Poder de mercado
        
        Externalidades
  - - - Para a microeconomia então um imposto sobre um bem reduz o bem-estar de compradores e vendedores. Essa perda de bem-estar é normalmente superior à receita que o governo arrecada com o imposto - impostos causam peso morto
        
        diminuição do excedente total - piora de pareto.
    - - quanto maiores forem as elasticidades de oferta e demanda, maior será o peso morto daquele imposto
    - - à medida que o imposto aumenta, o peso morto aumenta. A receita tributária aumenta inicialmente e depois diminui, por quê :question:
        
        Curva de Laffer
        embora o imposto esteja aumentando, a partir de certo nível a base da arrecadação diminui muito e mais que compensa o aumento do imposto
        
        Um imposto muito grande não :red_cross: ~~geraria receita~~, pois as pessoas simplesmente parariam de comprar e vender o bem.
    - - o que importa para entender o ônus do imposto é a elasticidade (oferta ou demanda) e não :red_cross: ~~a incidência jurídica~~
      - quanto menor a elasticidade menor será o poder de adaptação, aquele que for mais inelástico então, arcará com a maior parcela do ônus
        
        oferta mais elástica que a demanda (em módulo) :question:
        
        maior parcela do imposto recairá sobre o consumidor
        
        demanda mais elástica (em módulo) que a oferta :question:
        
        maior parcela do imposto recairá sobre o ofertante
  - - - Preços máximos
        
        preço acima do preço que equilibra o mercado
        
        excesso de oferta se ofertarem pelo valor máximo, então o preço vai cair para o equilíbrio de mercado, ou seja, não tem efeito nenhum a intervenção do governo.
        
        preço abaixo do preço que equilibra o mercado
        
        escassez do produto no mercado que permanecerá enquanto houver o controle de preços, ou seja, provoca uma distorção no mercado. Ex.: Década de 1980, congelamento de preços, racionamentos: longas filas, cobrança ilegal de ágio.
        
        Outro exemplo: choque do petróleo -OPEP reduz a produção e eleva os preços de petróleo - afeta a oferta de gasolina - gerando escassez - filas enormes nos postos de gasolinas. Por quê :question: governo fixava um preço máximo, que após o choque do petróleo (deslocamento da curva da oferta para cima), estava abaixo do equilíbrio.
        
        Política de controle de preços
        no curto :red_cross: no longo prazo :!:
        
        no curto prazo: oferta e demanda são mais inelásticas.
        
        no longo prazo: oferta e demanda tendem a ser mais elásticas
        
        Escassez será ainda maior no longo prazo
      - Preços mínimos
        
        preço mínimo acima do equilíbrio
        
        gera excedente do produto - desequilibra, mais oferta do que demanda.
        
        preço mínimo abaixo do equilíbrio
        
        não tem efeito nenhum a intervenção, pois pode subir para atingir o equilíbrio
        
        exemplos de preço mínimo: salário mínimo, o preço mais baixo que os empregadores podem pagar aos seus empregados
        
        salário mínimo acima do equilíbrio - gera excedente de trabalhadores (desemprego). :warning: Mas Keynes tem explicação diversa para existência do desemprego.
- - - - Teoria do Valor
        Clássicos
        
        expoentes: Smith, Ricardo e Mill
        
        preço é determinado pelas condições de custo e produção - LADO DA OFERTA
      - Teoria utilitarista/marginalista
        Marginalistas
        
        expoentes: Carl Menger, Stanley Jevons
        
        preço é determinado pelas preferências dos consumidores - LADO DA DEMANDA
      - TEORIA NEOCLÁSSICA
        
        expoente: Alfred Marshall
        
        os preços são determinados com a INTERAÇÃO das curvas de OFERTA E DEMANDA
        
        tesoura marshalliana
- - - - a firma é maximizadora de lucros :moneybag: :chart_with_upwards_trend:, não de receita, logo quer aumentar a distância entre RT e CT
    - - K= qnt de capital (máquinas, equipamentos, instalações)
        L= qnt de trabalho (mão-de-obra)
    - - produto marginal decrescente é a propriedade segundo a qual o produto marginal de um insumo diminui à medida que a quantidade do insumo aumenta, ou seja, o aumento daquele insumo agrega cada vez menos ao aumento da produção.
        
        LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
        cada unidade (pex. cada trabalhador contratado) rende menos, por isso tem um custo maior (a curva dos custos marginais é crescente)
    - - CT= CF + CV
    - - pex.: se a firma aluga a máquina (custo explícito), se ela é proprietária (custo implícito)
        
        Os contadores não subtraem os custos implícitos do lucro, enquanto os economistas sim, por isso o Lucro econômico é menor que o lucro contábil
        lucro econômico leva em consideração o custo de oportunidade. Pex.: se a firma é proprietária da máquina, o quanto ela está perdendo em não alugá-la para outrem.
    - - CTM = é também a soma do custo fixo médio + custo variável médio
    - - :bulb: lembre-se que o gráfico do custo total médio tem formato de "U". Por quê :question: pois o custo fixo vai sendo diluído e enquanto o custo variável aumenta. Chega um momento que o custo fixo está muito pequeno, mas o custo variável cresceu demais, então a curva do custo total médio volta a subir.
    - - sempre que o custo marginal (da última unidade produzida) for menor que o CTM, o CTM vai cair
        
        sempre que o custo marginal for maior que o CTM, o CTM vai aumentar.
        
        quando CTM = CMg é onde se encontra a escala eficiente
  - - - a maximização do lucro no longo prazo envolve a escolha da melhor proporção entre capital e trabalho.
    - - A inclinação da isoquanta indica o volume de cada insumo que pode ser substituído por determinada quantidade de outro, mantendo-se a produção constante
        
        TMST - Taxa marginal de substituição técnica - quantidade de um insumo que pode ser reduzida quando uma unidade extra de outro insumo é utilizada, mantendo-se o produto constante. é a própria inclinação da curva de isoquanta
    - - RENDIMENTOS PROPORCIONAIS/CONSTANTES DE ESCALA: o aumento é proporcional ao aumento do insumo.
        O CTM se mantém constante
      - RENDIMENTOS DECRESCENTE DE ESCALA/DESECONOMIAS DE ESCALA: aumento menos que proporcional a quantidade.
        O CTM sobe com o aumento da quantidade produzida.
      - RENDIMENTOS CRESCENTE DE ESCALA/ECONOMIAS DE ESCALA: aumento mais que proporcional da produção.
        O CTM cai com o aumento da quantidade produzida
    - - SUBSTITUTOS PERFEITOS
        
        qualquer ponto de tangência com a ISOCUSTO será escolha ótima, se inclinada aquela onde o custo é mais barato.
        
        se for inclinada, escolherei o insumo que for mais barato
      - COMPLEMENTARES PERFEITOS
        (função de produção de Leontief)
        
        os insumos são complementares perfeitos entre si. Não tem como substituir, só há produção quando há os dois insumos na mesma proporção.
        Pex.: Pessoa e computador/ cavar buraco (precisa de pá e trabalhador, não dá para ter só o trabalhador nem só a pá). Solução sempre será o ponto de tangência com a isocusto que tenha maior quantidade de duplas.
        
        TMSt -> na vertical sempre infinita e horizontal sempre 0
    - - preço do capital: custo de uso :heavy_plus_sign: preço do trabalho: salários
        
        :bulb: custo de uso do capital (depreciação econômica + custo de oportunidade do capital - o que perdi por não alugá-lo pex.)
      - DESLOCAMENTO PARALELO DA ISOCUSTO: Alteração no orçamento da firma.
      - INCLINAÇÃO DA ISOCUSTO: alteração no preço do insumo
      - onde se dá a ESCOLHA ÓTIMA :question:
        
        Inclinação da ISOQUANTAS e ISOCUSTO é igual no ponto ótimo.
        
        Relação custo-benefício dos dois insumos é igual para os dois insumos. (produtividade marginal do trabalho sobre o preço é igual a produtividade marginal do capital sobre o preço)
        
        PMgL/w = PMgK/r
        
        Tangência da ISOQUANTAS e ISOCUSTO com o maior nível de produção.
- - - - exemplos de externalidades negativas
        
        poluição do ar advinda de uma fábrica
        
        poluição sonora de uma construção
        
        o custo social é maior que o custo privado,
        há perda de bem-estar de pessoas fora da relação
        (externalidades + custo privado da produção)
      - exemplos de externalidades positivas
        
        investimento na cultura e educação - favorece avanços tecnológicos, instrução
        
        transbordamento tecnológico: novas tecnologias aumentam a produtividade de vários setores (internet criada para fins militares e hoje transbordou para outros setores)
        
        desenvolvimento de vacinas, inovações...
        
        benefício social é maior do que o benefício privado. Terceiros são afetados positivamente
        
        :bulb: por isso a educação (um bem privado - bem rival e excludente) é desempenhada pelo Estado - gera externalidades positivas. Além disso, é um bens meritório: todos devem ter acesso à educação.
        Se uma empresa fornece educação pode perder seu funcionário para outra empresa dado a externalidade positiva, não há como garantir que a empresa conseguirá internalizar os ganhos providos da educação
        
        conceitos :pencil2:
        
        custo privado - aquele pago pelo agente beneficiado
        
        custo externo - custo que recai sobre terceiros, não pago pelo agente originador
        
        custo social - soma do custo privado e do custo externo
        
        benefícios privados - ganhos auferidos pelos agentes
        
        benefício externo - benefícios adicionais que recaem sobre terceiros, pelos quais o agente originador não é compensado
        
        benefício social - soma do benefício privado e o benefício externo
        
        bens meritórios - embora possam ser explorados economicamente pelo setor privado, devem ou podem ser produzidos pelo governo para evitar que a população de baixa renda seja excluída de seu consumo. Importância histórica e social para a sociedade.
        Pex.: saúde e educação
    - - como solucionar este problema :question:
        
        soluções públicas
        o governo pode internalizar a externalidade por meio de políticas públicas
        tributando os bens que carregam as externalidades negativas e subsidiando aqueles que trazem externalidades positivas.
        
        Políticas de comando e controle
        
        regulamenta o comportamento diretamente.
        pex.: :forbidden: empresa de jogar resíduos em rio
        
        Políticas baseadas no mercado
        
        governo trabalha com incentivos para que os tomadores resolvam entre si.
        pex.: impostos corretivos e subsídios ou licenças negociáveis
        
        impostos ou subsídios de Pigou
        induz a consideração dos custos sociais que surgem a partir de uma externalidade.
        nem sempre é fácil mensurar os benefícios ou custos externos.
        imposto corretivo ideal: custo externo = imposto
        subsídio corretivo ideal: benefício externo = subsídio
        
        o que seria mais eficiente
        imposto corretivos :red_cross: regulamentação :question:
        
        1 more item...
        
        Licenças de poluição negociáveis
        
        as empresas com menor custo para reduzir a poluição fazem isso e vendem as licenças não utilizadas. Redução da poluição concentra-se entre as companhias com menores custos.
        
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        soluções privadas
        
        códigos morais e sanções sociais: não jogamos lixo na rua por códigos morais internalizados
        
        instituições filantrópicas: ONGs de defesa do meio ambiente
        
        Contratos entre as partes interessadas: Teorema de Coase
        
        Teorema de Coase
        
        se os agentes econômicos privados puderem negociar sem custo a alocação de recursos, poderão resolver por si sós o problema das externalidades.
        pex.: pagar para o outro que sofre a externalidade negativa.
        (Necessário a definição precisa dos direitos de propriedade, para saber quem paga quem. Pex.: quem tem o direito, a empresa de poluir ou a população de ter o ar limpo :question:)
        
        mas, a teoria nem sempre funciona, pois os direitos de propriedades nem sempre estão bem definidos. E a teoria não leva em conta os custos de transação (pex.: advogados, acordo, honorários, coordenação entre muitas partes).
  - - - Os bens podem ser divididos em excludentes ou rivais.
        excludentes: quando é possível impedir o consumo do bem, porque o indivíduo não o paga por exemplo.
        rivais: quando a utilização do bem por uma pessoa reduz a quantidade do bem disponível para outras pessoas o utilizarem.
        
        com base nessas categorias, temos quatro tipos de bens
        
        públicos - bens nem excludentes nem rivais. ex.: defesa nacional, iluminação pública
        
        recursos comuns - bens rivais, mas não excludentes. ex.: peixes no rios, meio ambiente.
        
        bens artificialmente escassos - excludentes, mas não rivais no consumo. ex.: TV por assinatura, monopólios naturais, softwares, direitos de propriedade intelectual. Geralmente têm custo marginal zero ou muito baixo (por isso não rivais), porém podem ser excluíveis por meio de pantentes pex.
        
        privados - bens que são excludentes e rivais no consumo. ex: :beer:
    - - bens públicos importantes: defesa nacional, pesquisa básica, luta contra a pobreza
    - - como resolver :question: usar regulamentações ou impostos para reduzir o consumo dos recursos comuns, ou transformá-los em bens privados, regulamentando direitos de propriedade. ex: concessão de estradas, parque públicos, reservas naturais etc.
    - - o mercado falha na alocação eficiente de recursos, porque os direitos de propriedade não estão bem estabelecidos. O governo pode resolver isso: ajudando a definí-los, liberando as forças de mercado ou utilizando a receita de impostos para fornecer um bem que os mercados não conseguem ofertar.
- - - - Cestas de consumo (por simplificação 2 bens na cesta). Como os consumidores a selecionam :question:
        
        AXIOMA DA COMPLETUDE : presume-se que o consumidor possui todas as informações necessárias para comparar e ordenar as cestas de mercado. :open_file_folder:
        
        AXIOMA DA MONOTONICIDADE : cestas com mais unidades são preferíveis
        a cestas com menos unidades.
        
        AXIOMA DA TRANSITIVIDADE
        existe uma lógica nas preferências do consumidor e elas devem ser respeitadas.
        
        AXIOMA DA RACIONALIDADE
        significa que ele tem um PADRÃO DE COMPORTAMENTO, que não toma decisões aleatórias. Também, não :red_cross: significa que ~~não cometa erros ou que tome sempre decisões perfeitas~~
        
        AXIOMA DA CONVEXIDADE
        o consumidor sempre prefere uma cesta equilibrada ao invés de uma cesta concentrada com um dos bens.
        :yin_yang:
      - UTILIDADE
        
        O que é :question:
        
        Um conceito econômico que quantifica o prazer, o benefício que determinado bem proporcionou ao consumidor
        
        Utilidade total
        
        É a soma de todas as utilidades dos produtos da cesta. Sempre crescente, mas de maneira decrescente (cada unidade adicionada possui utilidade menor).
        
        exceção: bens maus - a utilidade marginal é negativa, fazendo com que a utilidade total diminua.
        pex.: bens que causem alergia.
        
        Utilidade marginal
        
        cada unidade sucessiva de um bem adicionado na cesta proporciona menos utilidade que o anterior. É decrescente, porquanto faz com que a unidade total cresça, mas de maneira cada vez menor
        
        Embora o consumidor seja guiado pelo princípio da não saciedade (monotonicidade), as suas decisões são tomadas na margem, levará em consideração a utilidade marginal.
        Pex.: comprei dois pacotes de Doritos, o terceiro já adicionará uma utilidade marginal baixa, portanto não comprarei.
      - CURVA DA INDIFERENÇA
        
        O que é :question:
        
        A representação gráfica que mede a troca de um bem por outro em uma cesta, mantendo a satisfação do consumidor constante.
        
        TMS = Taxa Marginal de Substituição - Quantidade de um bem que pode ser reduzida quando uma unidade extra do outro bem é adicionada, mantendo a utilidade constante
        
        O formato da curva explicado pelo axiomas :pencil2:
        
        Monotonicidade:
        
        as curvas são sempre inclinadas para baixo, para manter a utilidade constante trocando os bens
        
        quanto mais alta e para direita está a curva maior sua utilidade, pois há mais bens na cesta.
        
        Convexidade:
        
        as curvas são convexas, pois o consumidor prefere cestas equilibradas a cestas concentradas com um único bem
        
        Transitividade:
        
        As curvas não podem se cruzar, pois uma cesta é sempre preferível a outra
        
        Casos irregulares
        
        SUBSTITUTOS PERFEITOS
        
        São retas, pois o consumidor sempre está disposto a abrir mão de um pelo outro.
        TMS = é constante em - 1
        exemplo: suco de laranja :small_orange_diamond: e suco de maçã :apple:
        
        A restrição orçamentária pode coincidir com uma TMS, se acontecer, qualquer ponto da curva será a escolha ótima.
        Se a restrição for representada por uma curva inclinada, o consumidor comprará apenas o produto mais barato (pois é substituto perfeito).
        
        COMPLEMENTARES PERFEITOS
        
        O consumidor consome os dois bens em proporção constante, ou seja, não há :red_cross: ~~acréscimo de utilidade~~ se aumentar apenas a quantidade de um deles. O ponto em que há mais pares será a escolha ótima.
        exemplo: sapato esquerdo e sapato direito :mans_shoe:
    - - Delimita quanto:heavy_dollar_sign:o consumidor poderá gastar, pois a renda do consumidor é limitada
        
        alterações na inclinação da reta - alteração no preço
        
        deslocamento paralelo- alterações na renda
        
        :warning: Impostos, subsídios, política de racionamento de consumo - alteração na inclinação e na posição da curva.
    - - O consumidor racional escolherá a cesta de consumo que trouxer o nível de utilidade mais alto que puder obter dada sua restrição orçamentária.
        
        O ponto ótimo será a tangência entre a restrição orçamentária e a curva da indiferença de maior utilidade.
        
        No ponto ótimo, a inclinação da restrição orçamentária é igual a inclinação da curva da indiferença.
        
        No ponto ótimo, a relação custo benefício dos dois bens é igual.
        
        :bulb: no desequilíbrio das relações, o consumidor busca o equilíbrio. Por exemplo, o preço do alimento subiu, consumidor acaba consumindo mais vestuário. Então a utilidade marginal do alimento subirá e do vestuário diminuirá, o consumidor está buscando reequilibrar a relação, com uma combinação diferente, porém com características parecidas