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Correção de Sódio, Água e Potássio - Coggle Diagram
Correção de Sódio, Água e Potássio
Hipocalemia
Objetivo: tratar a causa base e corrigir para um nível >3,5 mEq/L de uma forma segura
Hipocalcemia leve-> 3,1-3,5 mEq/L; Hipocalemia moderada-> 2,5-3,0 mEq/L; Hipocalemia grave-> <2,5mEq/L
Na hipocalemia leve, sugere-se a reposição por via enteral e a dose inicial é de 10 a 20mEq de K+ 3 a 4 vezes/dia(20 a 80 mEq/dia)
Na hipocalemia moderada/grave, a reposição venosa está indicada ou quando a via enteral estiver indisponível, deve ser feita em bomba de infusão contínua
A reposição é basicamente empírica
Para reposições intravenosas de potássio deve-se atentar aos limites de segurança como a velocidade máxima de infusão em uma veia central ou periférica
O K+ sérico deve ser monitorado após cada reposição venosa
Os diuréticos poupadores de potássio está indicado em hipocalemias por perdas renais
Hipercalemia
O tratamento leva em conta a presença ou ausência de sinais e sintomas associados, os níveis de potássio e etiologia da hipercalemia
Urgência hipercalêmica: > 6,5 mEq/L; Hipercalemia moderada: > 5,5 mEq/L
O manejo emergencial da hipercalemia se baseia em estabilização da membrana celular do cardiomiócito, desvio de K+ do LEC para o LIC e remoção corporal de K+
Para a estabilização do cardiomiócito administra-se 10mL de glucanato de cálcio a 10% por via intravenosa em 2 a 3 minutos
Para o desvio de potássio para o líquido intracelular, utiliza-se insulina regular 10 UI intravenosa+glicose 50% 100mL, pra correr aberto, podendo ser repetida a cada 4 horas
Para a remoção corporal de potássio, utiliza-se diuréticos como furosemida por via intravenosa, em bolus, quanto pior a função renal, maior será a dose variando de 20 a 200mg
Diuréticos tiazídicos também podem ser utilizados, mas tem ação mais lenta, a dose varia de 12,5 a 100mg, recomendado em casos mais leves
Resinas de troca de cátions é recomendado a dose de poliestirenossulfonato de cálcio é de 15 a 30g diluídos em 100mL de matinol a 20% e oferecido por via oral a cada 4 a 8 horas
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Beta-adrenérgicos por exemplo o fenoterol administra-se 20 a 40 gotas(5 a 10mg) em 4mL de NaCl 0,9% para nebulização em 10 minutos, caso não esteja disponível a via inalatória, utiliza-se terbutalina por via subcutânea na dose de 7mcg/kg
Hiponatremia
O tratamento depende se é agudo ou crônica, a gravidade dos sintomas e classificação de acordo com o valor do sódio sérico
Quanto a velocidade de instalação-> Aguda: <48h; Crônica: >48h
Quanto a gravidade dos sintomas-> sintomas graves: convulsão, obnubilação, coma e parada respiratória; sintomas leves a moderados: cefaleia, fadiga, letargia, náuseas, vômitos, tontura, confusão mental, distúrbio da marcha e cãibras
Quanto ao valor do sódio sérico-> leve: 130 a 134mEq/L; moderada: 120 a 129mEq/L; grave: <120 mEq/L
Objetivo: prevenir maiores reduções no sódio sérico, reduzir a pressão intracraniana em pacientes com risco de herniação, além de aliviar os sintomas
Utiliza-se 50 a 150 mL de salina hipertônica, usualmente a 20%
Podem usar alíquotas de 50mL e repetir a cada 20-30 minutos até conseguir o efeito clínico desejado(máximo de 150mL)
Pode-se considerar o uso de furosemida em pacientes hipervolêmicos
Monitorização do sódio sérico a cada 2 horas
Para pacientes com SIADH e ou hiponatremia crônica, considerar a prescrição de diuréticos de alça e aumentar a ingestão de sódio
Hipernatremia
É necessário avaliar se o paciente apresenta instabilidade hemodinâmica, se for o caso, administra-se a princípio solução isotônica(SF 0,9% a 154mEq/L de sódio)
Devido a 95% dos casos das hipernatremias serem crônicas, utiliza-se uma solução com glicose a 5%, com solução de escolha com taxa de infusão de 3 a 6 mL/Kg/hora
A monitorização da natremia deve ser realizada a cada 4 a 6 horas
Muitas vezes associada à restrição ao acesso à água livre
Quando atingir a euvolemia, dosa-se o sódio sérico, calcula-se o déficit de água livre e realiza-se a reposição
Também calcula-se a água corporal total
Caso seja hipernatremia crônica(início em menos de 48h), a taxa de correção pode ser mais lenta para evitar o risco de edema cerebral
Mas para calcular esse variação, recomenda-se utiliza a fórmula de Androgué