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Apogeu e crise na Primeira República, O tipo de política variava de…
Apogeu e crise na
Primeira República
Política econômica
Dependência estrutural de flutuações no mercado externo por conta do
café.
Problemas dependem tanto da oferta de café (produtividade versus clima) e de perturbações na economia mundial.
Instrumentos de política econômica são: Política fiscal, monetária e cambial; financiamento externo; controle da oferta de café.
Política monetária foi usada para criar regras legais de emissão de moeda.
Política cambial foca na adoção do
padrão ouro.
Receita da união dependente do imposto de importações;
A economia da Primeira República pode ser dividida em
5 períodos.
1. Era de Ouro (1900-1913)
Crescimento (taxa média de 4%) com
endividamento
até 1914.
Aumento da formação de capital da indústria e desenvolvimento de infraestrutura.
Relativa estabilidade de preços.
Governo Rodrigo Alves (1902-1906) tem
posição externa favorável
graças à borracha e investimentos europeus na periferia.
A
funding loan
permitia manter o câmbio apreciado, mas dificultava a recuperação de atividades domésticas.
Café sofre por apreciação do câmbio e redução dos preços internacionais graças ao aumento da produção.
Adoção do Padrão Ouro em para gerar liquidez ao mesmo tempo que reduz pressões cambiais.
Criação da
Caixa de Conversão (1906)
para emitir moeda conversível lastreada em moedas de ouro, como a libra.
A caixa receberia divisas lastreadas em ouro (libra, franco, dólar) e emitiria bilhetes. Iria manter depositado todo o ouro para conversão, assegurada pelo Tesouro.
Convênio de Taubaté (1906):
Controle de preços do café através da posição monopolística do Brasil, fazendo manutenção de estoques.
Proposta inicial: Governo Federal compra
excedentes
com financiamento externo e estoca.
Acordo final: a compra deve ser feita pelos governos estaduais e federal.
Acordo final:
juros
dos empréstimos devem ser pagos com novo imposto sobre a exportação de café, cobrado em ouro.
Acordo final: estados produtores deveriam desestimular a expansão das plantações de café.
Breve
crise de liquidez internacional (1907)
assusta os cafeicultores, e governo passa a financiar os empréstimos dos estoques.
O Brasil sai da crise com Balanço de Pagamentos positivo e recebe fluxos de ouro, gerando expansão monetária.
Governo contrai dívida crescente, dificultando obter novos empréstimos e gerando crise de liquidez a partir de 1913.
1° Guerra acaba com o padrão ouro, paraliza empréstimos, e reduz a demanda por café.
O tipo de política variava de governo para governo, gerando ciclos curtos.
Maior parte dos investimentos vinham da Inglaterrra.