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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA, plaquetopenia - Coggle Diagram
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
DIAGNÓSTICO
Exames Laboratoriais
TTP
Plaquetas
PT
Tipagem
Provas de função hepática
Prova cruzada
Hemograma Completo
Endoscopia Digestiva Alta (EDA)
Altamente eficaz para diagnosticar e tratar a maioria dos casos de HDA.
Primeiras 24 h quando o paciente estiver estável - Em pacientes instáveis , realizar EDA de Emergência.
Paciente com sangramento com melhora espontânea ou ativo que dificultem a visualização a EDA.
Repetir 24hs após o sangramento.
Anamnese + Exame Físico
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Comum
Úlcera Péptica; Varizes esofágicas; Esofagite; Laceração de Mallor-Weiss.
Incomum
Síndrome de Boerhaave (perfuração espontânea do esôfago);
Varizes gástricas;
Malformações arteriovenosas (MAVs); Lesões de Dieulafoy;
Tumores do Trato Gastrintestinal Superior;
Fistula aortoentérica(FAE);
Coagulopatia.
Câncer Gástrico
Definição
É uma
Doença maligna do estômago
Quadro clinico
pode ser
Assintomático
Sintomático
Sangramento digestivo alto crônico
Melena e anemia
Também podem ocorrer
Sintomas dispépticos, dor abdominal inespecífica, perda ponderal e náusea
Obstrutivos pilóricos nos casos mais avançados: distensão epigástrica exclusiva e muitas náuseas e vômitos.
Podem ser observados ao exame físico
Nódulo Periumbilical de Sister Mary Joseph
Espessamento do fundo de Saco de Douglas ao toque retal (Prateleira de Blummer)
Linfonodomegalia supraclavicular esquerda (de Virchow) e axilar esquerda (de Irish).
Fatores de risco
Homens
Pessoas com mais de 50 anos
Mais comum em negros
Bactéria Helicobacter pylori (H. pylori)
Tabagismo
Linfoma de estômago
Obeso
Pessoas que tiveram parte do estômago removido
Anemia perniciosa
Histórico familiar
Pólipos
Classificação de BORMANN
Classificação de Borrmann
das lesões gástricas.
1
Pólipo
Lesão polipoide, não ulcerada, podendo
ser pediculada ou séssil
2
Úlcera
Lesão ulcerada, de bordos bem deli-
mitados, elevados
3
Úlcera
infiltrativa
Lesão ulcerada, mas de bordos irregulares, deprimidos, revelando aspecto INFILTRATIVO
4
Lesão
difusa
Lesão ulcerada e vegetativa, de bordos
não identificáveis (linite plástica)
Toda lesão gástrica deve ser biopsiada. O tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma gástrico que pode ser dividido, segundo a CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
Não varicosa
Estabelecer
Dois acessos venosos calibrosos
e iniciar
Infusão de solução salina/Ringer Lactato
– 1000 a 2000 ml em 30 a 45 min
caso haja
Instabilidade
hemodinâmica
Após isso
Passar sonda nasográstrica
com
Lavagem de soro gelado
Terapia medicamentosa indicada
Todo paciente deve
Receber um IBP
Instável
Pantoprazol EV 80mg em bolus por 3 dias
Sem sangramento
IBP 40mg EV
Indicação para transfusão de hemoderivados
Alto risco cardiovascular
se
Hemoglobina <9 g/dL
Baixo risco
se
Hemoglobina <8 g/dL
Cirróticos
se
Hemoglobina <7 g/dL
Técnicas de hemostasia endoscópica
Escleroterapia
Hemostasia térmica
Hemostasia mecânica
Varicosa
Defini-se
hemorragia digestiva alta como todo sangramento digestivo originado acima do ângulo de Treitz, um ligamento que separa o duodeno do jejuno
corresponde
a 80% das causas de sangramento digestivo, sendo muito mais comum do que HDB e potencialmente bem mais grave.
divide-se
varicosa e não varicosa porque há diferenças importantes na conduta desses dois tipos de hemorragia.
suspeita-se
VARICOSA
apresenta
estigmas de cirrose hepática
icterícia
ascite
esplenomegalia
ginecomastia
circulação colateral visível
aumento de bilirrubinas ou albumina baixa
telangiectasias
suspeita de trombose segmentar da veia porta ou veia esplênica
NÃO VARICOSA
quando
não tiver qualquer evidência de hipertensão portal
tendo
a doença ulcerosa péptica como principal etiologia.
Doença Ulcerosa Péptica
Quadro Clínico
Etiologia
Tratamento
reduzir a produção de ácido no estômago
Omeprazol, Esomeprazol e Pantoprazol
eliminar a infecção por Helicobacter pylori (se presente)
antibióticos, como claritromicina, amoxicilina, metronidazol ou tetraciclina
promover a cicatrização das úlceras existentes
O Sucralfato é um medicamento que forma uma espécie de “curativo” protetor na mucosa gástrica e duodenal.
É a principal causa de
HDA não varicosa
ETIOLOGIA/QUADRO CLÍNICO
Aproximadamente 80% dos casos não estão associados à hipertensão portal,
prevalecendo
Doença Ulcerosa Péptica
São lesões que ultrapassam a muscular da mucosa e tem diâmetro ≥ 0,5 cm.
A hipercloridia sem o devido tratamento e com a exposição continuada a AINES, estresse e infecção por pylori,
são os principais fatores associados a HDA nesses pacientes.
podendo
surgimento da gástrica está mais associado com o uso abusivo de AINES,
a duodenal, com a infecção por H. pylori.
Síndrome de Mallory-Weiss
É a laceração da mucosa na junção gastroesofágica
associada
ao grande esforço para vomitar e por repetidas vezes
ocorrendo
sangramento quando envolve o plexo venoso ou arterial esofágico.
Outras causas
gastrite
esofagite
Lesão de Dieulafoy
neoplasia
angiodisplasia
fístula aortoentérica
História de hematêmese ou melena atuais ou prévias é o principal indício,
dificuldade na hora de engolir, queimação, dores no abdômen, síncope, fraqueza, cansaço e perda de peso.
plaquetopenia