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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA E BAIXA - Coggle Diagram
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA E BAIXA
tem como referência anatômica
Ângulo de Treitz
⬆️ HDA
Sangramento de origem no TGI
proximais ao ângulo de Treitz
⬇️HDB
Sangramento distal ao ângulo de Treitz: Intestino delgado, cólon e reto
transição do duodeno para o jejuno
Hemorragia digestiva alta
divide-se em
Não varicosa
tem como
Etiologia
Úlcera péptica
Causa mais comum*
Classifica-se através da
Classificação de Forrest
Divide-se em
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Gastrite/Duodenite erosiva
Esofagite
Neoplasia
Mallory-Weiss
Sem causa
Quadro clínico
tem como queixa principal
Hematêmese
Melena
Enterorragia
outros sintomas associados
Epigastralgia
Odinofagia
Sintomas de hipotensão arterial ou anemia
Pirose
Diagnóstico
Endoscopia digestiva alta
Exame precoce < 24 horas
Ajuda a direcionar a melhor terapia e prever o risco de um novo sangramento
Tratamento
visa incialmente à
Monitorização
Estabilização respiratória e hemodinâmica
Se o sangramento continuar ou voltar a ocorrer, pode ser necessária cirurgia ou embolização angiográfica
A cirurgia é indicada
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ABC
Exames laboratoriais
Hemograma completo
Provas de função hepática
PT, TTP, Plaquetas
Tipagem, prova cruzada
Deve-se fazer um teste para Helicobacter pylori e, se esse organismo estiver presente, iniciar o tratamento adequado
O uso de qualquer AINE deve ser interrompido
A hemostasia endoscópica em geral é obtida com o uso de injeções de epinefrina, seguidas por terapia térmica
assim que o sangramento é controlado
O tratamento clínico a longo prazo com agentes antissecretores como bloqueadores-2 da histamina ou IBP para tratar a doença subjacente
História clínica
é importante saber sobre
Doença péptica, dispepsia, sangramentos anteriores
Uso de AINE's
Uso de antiagregantes plaquetários, anticoagulantes
Doença cardiovascular, pulmonar, insuficiência renal
Doença hepática ou hipertensão portal
Consumo de álcool ou drogas
Varicosa
tem como
Diagnóstico
Anamnese
Exames Laboratoriais
Tais como
Hemograma completo
Análises químicas séricas
Teste hepático
Coagulação
EDA
Etiologia
Cirrose Hepática avançada
Esquistossomose Hepatoesplênica
Pancreatite complicada
CA de pâncreas
Trombose
Tratamento
Paciente hemodinamicamente instável
Reposição volêmica vigorosa
Proteção de vias aéreas e oxigenioterapia, se necessário
Controle rigoroso de sinais vitais e diurese
Colher hemograma, tipagem sanguínea, eletrólitos,glicemia,uréia, creatinina, gasometria arterial.
Transfusão de concentrado de hemácias
é consequente, sobretudo, da
Ruptura de varizes esofágicas
como uma das complicações da
Hipertensão portal, a qual se caracteriza como um aumento do gradiente venoso portossistêmico
Maiores taxas de ressangramento, complicações e mortalidade
Hemorragia digestiva baixa
Tem como:
Principais etiologias
Neoplásicas
carcinoma
pólipos
Inflamatórias
DII
infecções
Vasculares
isquemia
angiodisplasias
telangectasias
Iatrogênicas
Pós polipectomia
Pós Biópsia
Anatômicas
doença diverticular (responsável por 30-50% das HDB em adultos)
doenças anorretais (doença hemorroidária e fissura)
Epidemiologia
corresponde a aproximadamente 15% dos casos de hemorragia digestiva
menos comum e menos grave que a hemorragia digestiva alta
80 a 85% dos casos o sangramento é autolimitado
taxa de mortalidade que varia entre 2 a 4%
A causa da hemorragia está associada à idade do paciente
aproximadamente 65 anos
doença diverticular
neoplasia
angiodisplasias
Nos adultos jovens
a doença inflamatória intestinal
má formação arteriovenosa
divertículo de Meckel
pólipos juvenis
Crianças
intussuscepção intestinal
divertículo de Meckel
Manifestações Clínicas
Não se tem todo o processo de digestão do sangue
Sangue vermelho-vivo
Hematoquezia
Sangue em pequena quantidade, proveniente do reto ou ânus
Não está "misturado" nas fezes, e sim "por cima" delas
Enterorragia
Sangramento volumoso
Sangue oculto
Também pode aparecer
(neoplasias)
Tratamento
A prioridade no atendimento é avaliar repercussões hemodinâmicas e estabilizar clinicamente o paciente
Devemos atentar para os sinais de hipovolemia
hipotensão ortostática
hipotensão supina
taquicardia de repouso (moderada
A presença de dor abdominal sugere uma fonte de sangramento inflamatória, infecciosa ou perfuração
Paciente Instável
Protocolo de atendimento emergencial ABCDE
Punção de 2 acessos venosos periféricos de grosso calibre, com cateter tamanho 14-16
Coletar amostra de sangue para tipo sanguíneo e laboratorias (hemograma, plaquetas, eletrólitos, glicemia, TP e KTTP
Iniciar infusão de cristaloide (Ringer lactato), 1500-2000ml para adulto e 20ml/kg para criança
Monitorização: monitor cardíaco; pressão arterial; oxímetro; cateter vesical de demora para controle de diurese
NPO: Nada pela via oral
Nas situações de gravidade, realizar endoscopia digestiva alta frente a suspeita de HDA por úlcera péptica duodenal.
Podemos então iniciar drogas como inibidores da bomba de prótons e medidas endoscópicas de controle da hemorragia
Após estabilização podemos partir para investigação do foco de origem
Pacientes instáveis e refratários à reposição volêmica tem indicação de intervenção cirúrgica, com realização prévia de cintilografia para localização, mesmo que grosseira, do foco do sangramento
Paciente Estável
Investigação do Sítio de Sangramento
Anamnese
Característica do sangramento
Sintomas associados
Fatores de risco
História Médica
Exame físico
Excluir HDA
realização de endoscopia digestiva alta
Avaliação anorretal
Realizar toque retal, anuscopia e retossigmoidoscopia
Mesmo na presença de patologia anorretal que possa justificar o sangramento, deve ser realizada colonoscopia
Avaliação Complementar
Sangramento leve-moderado
colonoscopia em 24 horas
Sangramento maciço
angiografia e cintilografia com hemácias marcadas, pela difícil visualização endoscópica devido ao sangramento intenso
Sangramento sem foco definido
o local do sangramento pode não se evidenciar em alguns pacientes, apesar da avaliação
colonoscópio pediátrico
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cápsula endoscópica e a enteroscopia
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