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PLACENTA PRÉVIA, OBS: Atualmente, há uma tendência em simplificar estes…
PLACENTA PRÉVIA
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CLASSIFICAÇÃO (depende da localização da placenta em relação ao orifício interno do canal cervica). ELA É DINAMICA, varia com a evolução da dilatação cervical.
Placenta Prévia Completa ou Central Total ou Total
Quando recobre totalmente a área do orifício interno do colo uterino
Placenta Prévia Parcial ou Central Parcial
Quando recobre parcialmente a área do orifício interno do colo uterino.
Placenta Prévia Marginal
O bordo placentário tangencia a borda do orifício interno sem ultrapassá-la.
Placenta de Inserção Baixa
Placenta localizada no segmento inferior do útero, porém a borda placentária não alcança o orifício interno e se localiza em um raio de 2 cm desta estrutura.
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DEFINIÇÃO: Implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero após 28 semanas de gestação. A definição mais completa é a seguinte: implantação heterotópica da placenta sobre o orifício cervical interno (OI), cobrindo-o total ou parcialmente, ou avizinhando-se deste (até 2 cm de distância de acordo com algumas referências).
Sua frequência está vinculada à paridade (1:1.500 nas primigrávidas, 1:20 nas multíparas) e à idade da paciente, sendo que a curva de incidência é ascendente até o fim da 4a década de vida.
QUADRO CLÍNICO
Sangramento na segunda metade da gestação (no final do segundo e início do terceiro trimestre), vivo, indolor, de início e cessar súbito (autolimitado) e sem outros sintomas. Também pode se manifestar como um sangramento sentinela.
Os exames laboratoriais que devem ser solicitados na vigência do sangramento são:
● Hematócrito e hemoglobina;
● Coagulograma: pode ser realizado teste do coágulo, com coleta de 10 ml de sangue em tubo seco – deve se formar um coágulo firme após 7-10 minutos. Vale salientar que a coagulopatia é condição rara na placenta prévia.
● Hematócrito e hemoglobina;
● Tipagem sanguínea ABO Rh;
IMAGEM: *USG TRANSABDOMINAL (DEPOIS TRANSVAGINAL SE HOUVER DÚVIDA EM RELAÇÃO A POSIÇÃO DA PLACENTA)
ela nos mostrará a localização placentária e a sua posição em relação ao orifício interno do colo do útero.
- Dopplerfluxometria
É capaz de determinar a zona de inserção do funículo na placenta, onde é produzido sopro audível, isócrono com pulso fetal. É complementar à ultrassonografia.
- RM
CONDUTA:
- Gestação Pré-Termo (sem sangramento ativo e feto prematuro deve ser adotada conduta expectante.)
deve ser orientada a não ter relações sexuais, O uso de corticoterapia deve ser considerado para aceleração da maturidade pulmonar.
- Gestação a Termo: Se a gestante estiver no termo ou próxima a ele e tiver sangramento, o parto deve ser realizado.
A via de parto é baseada no julgamento clínico, auxiliado pela informação ultrassonográfica sobre o tipo de inserção placentária. Em todos os casos, seja por via vaginal ou por via abdominal, a disponibilidade imediata de sangue deve ser mandatória.
OBS: Atualmente, há uma tendência em simplificar estes diagnósticos: um deles seria a placenta prévia, englobando as formas total e parcial; e o outro diagnóstico seria placenta de inserção baixa, o que juntaria a placenta marginal e a de inserção baixa propriamente dita.
O motivo para isso é o prognóstico similar e a via de parto sugerida ser semelhante dentre as formas que foram agrupadas.
OBS Amniotomia na Placenta Prévia Marginal
Nos casos em que se optar pelo parto vaginal, a amniotomia deverá ser sempre realizada, pois favorece a descida da apresentação (insinuação), a qual comprime mecanicamente a borda placentária (segmento inferior do útero) e diminui o sangramento.