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Alfabetização e Letramento - Coggle Diagram
Alfabetização e Letramento
LINGUAGEM E SISTEMAS DE ESCRITA
linguagem
oral
não verbal
escrita
musical
emissor
comunica algo a alguém
receptor
a quem a comunicação é destinada
3.200-3.300 a.C.
primeiros escritos
antiga Mesopotâmia, hoje Iraque
feitos na argila
sinais
usada em acordos comerciais
sumérios → escrita cuneiforme
pictografia → evolui de símbolos para desenhos
logogrifo → focado no som das sílabas
ALFABETISMO E ANALFABETISMO NO BRASIL
1,5 milhões de analfabetos no Brasil (2018)
analfabetos
não sabe ler ou escrever
analfabetos funcionais
tem muito dificuldade em utilizar a escrita e fazer operações matemáticas no seu cotidiano
se pode ser analfabeto funcional em diferentes áreas
66% da população encarcerada não concluiu o ensino médio
a escola precisa investigar o por que do alunos não aprendem
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITO
Magda Soares
levar à aquisição do alfabeto
ensinar o código da leitura e escrita
ensinar as habilidades de ler e escrever
domínio do código
alfabetização
se restringe a se apropriar da técnica
não era suficiente para abranger a aquisição e usos da leitura e escrita
letramento
surge a partir da necessidade de reconhecer e nomear práticas mais complexas referentes à aquisição da leitura e escrita
surge na Europa
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ALFABETIZAÇÃO
Jean Piaget
Teoría de desenvolvimento cognitivo
epistemologia genética
aprendizado a partir do contato com objeto
Ferreira e Teberosky
Psicogênese da língua escrita
a construção da escrita passa por níveis conceituais, ou seja, há um processo evolutivo das concepções dos alunos acerca da escrita
o erro para de ser visto como uma coisa ruim, mas como um indicador de em qual nível o aprendiz se encontra
nível pré-silábico → desenho, garatuja
nível silábico → representação de uma letra para cada sílaba
nível silábico alfabético → fase transitória, auto-avaliações
nível alfabético → passa a ter o domínio da escrita, registrando uma letra para cada fonema
Vigotsky
Teoria histórico-cultural
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL
Mendonça
Antiguidade e Idade Média
criação do alfabeto grego
soletração
decorar
levava até 4 anos para se aprender a ler e escrever
séc XVI-XVII até 1960
reação contra a soletração
método analítico e sintético
1980
associação dos sinais gráficos
a escrita dos sons da fala
psicogênese da língua escrita
método global
início do séc XXI
reinvenção da alfabetização
perspectivas sociolinguística, psicolinguística
métodos
sintético
analítico
misto
silabário
não havia conexão com a realidade
as palavras trabalhadas tinham relação com a letra sendo estudada
atividade mecânica
aprendizado descontextualizado
cartilha
não é mais utilizada
método mecânico
não levava em consideração o sentido do que estava sendo ensinado
ecodificação e memorização como meio de aprendizado
Teste ABC
criado por Lourenço Filho, 1970
conferia grau de habilidade do indivíduo para frequentar classes regulares ou classes especiais com exercícios motores
naquela época concebia-se a alfabetização como mera transmissão de técnicas, repetição de exercícios, decodificação
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA BNCC
BNCC
desenvolvido desde 2015
elaborado pelo Ministério da Educação
garantir o conjunto de aprendizagens essenciais aos estudantes brasileiros e seus desenvolvimento integral, por meio das competências gerais
ensino infantil até o ensino médio
alfabetinazação para a BNCC
trabalhar com apropriação do aluno da ortografia do português escrito, compreendendo como se dá esse processo ao longo da construção de um conjunto de conhecimentos e funcionamentos fonológicos da língua pelo estudante
habilidades
compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação)
dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas, cursiva e script)
conhecer o alfabeto
compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita
dominar as relações entre grafemas e fonemas
saber decodificar palavras e textos escritos
saber ler reconhecendo globalmente as palavras
ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento)
DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM
diagnóstico pedagógico
primeiro passo ao se perceber que uma criança pode ter alguma dificuldade de aprendizagem
auto-avaliação pedagógica
interação com o aluno
observação
análise dos seus registros escolares (desenhos, escrita, relacionamento com os colegas)
disgrafia
transtorno da escrita causado por perturbações motoras
letras sobrepostas com um traçado muito grosso
letras com tamanhos irregulares
disortografia
deficiência na percepção que gera a confusão motora no ato do registro escrito
as falhas podem ser superadas com pontuações tragam a atenção do estudante para elas
modelos devem ser dados para que o estudante entenda como deve ser feito
discalculia
desordem neurológica que provoca desvio na execução de cálculos matemáticos
atuação eficiente do professor se faz necessária
apoio médico pode ser necessário
dislexia
distúrbio neurológico de origem hereditária que traz prejuízos a consciência fonológica (entender o sentido das palavras
ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
experiências prévias da criança devem ser levadas em consideração
não privar a crianças de registros escritos do seu contexto
a percepção da criança do mundo ao seu redor não deve ser reprimida e essa percepção inclui registros escritos
retardar o desenvolvimento de uma criança é provocar nela sofrimento
a hora de aprender é quando a criança mostra o interesse em aprender
também não se pode impor o interessa à criança
o brincar não exercita somente o físico, mas o motor, o cognitivo, psicológico da criança
o trabalho pedagógico realizado na educação infantil deve ser pautado na ludicidade
intencionalidade
planejado para promover o desenvolvimento infantil
ESTRATÉGIAS PARA A ALFABETIZAÇÃO
os profissionais podem construir os seus próprios saberes no desenvolvimento de suas próprias práticas, que se constitui como conhecimento na ação
ao buscar por soluções no exercício da profissão levava o profissional a refletir sobre a ação e após ações e tomadas de decisões similares o profissional teria condições de refletir sobre os motivos que o levaram a pensar daquele modo, o que se constituiria como a reflexão sobre a reflexão na ação
dinâmicas para trabalhar leitura e escrita
jogos
alfabeto móvel
PROFESSOR ALFABETIZADOR
o pedagogo é o profissional responsável pela alfabetização
competências
ser comunicativo
ser criativo
ser observador
investigar
rápido intervencionista
ser ético
Donald Shön
teoria do profissional reflexivo
conhecimento na ação
refletir sobre a ação
reflexão sobre a reflexão na ação
EDUCAÇÃO DOMICILIAR E A ALFABETIZAÇÃO
2017
6.000 crianças sendo educadas na modalidade domiciliar
justificativas
prevenir as crianças de ideologias diferentes das que são aceitas por sua família
disseminação de ensino religioso diferente do que é praticado em seu núcleo familiar
socialização do consumo de drogas
escola ser uma instituição deficitária e despreparada para formar o indivíduo
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ALFABETIZAÇÃO
acontece majoritariamente no contexto de sala de aula
programas são criados para mitigar problemas e déficits que acontecem no aprendizado de alunos
Programa Mais Alfabetização
2018
atendeu 49.040 escolas
4.348 municípios
125.932 turmas
investimento de R$218.253 milhões direcionados às escolas através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)
3,6 milhões de alunos envolvidos
Programa Brasil Alfabetizado
voltado para alfabetização de jovens e adultos
Programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
finalidade de apoiar professores que estão diretamente envolvidos na alfabetização, com um olhar especial para os professores que trabalham com as turmas multisseriadas e multietapa
ALFABETIZAÇÃO E TECNOLOGIA
tecnologias estão no campo de interesses dos alunos
o professor não pode deixar de se letrar em novas tecnologias para não ficar para trás e não acompanhar seus alunos
servem de apoio às práticas
ferramentas de apoio para tornar as aulas mais atrativas
lousas digitais interativas
computadores
tablets
projetor multimídia
televisão
celular
diversificar o modo como os alunos podem interagir com o conhecimento pode resolver alguns problemas, como a falta de interesse, a falta de atenção
proporcionar acesso do aluno às novas tecnologias os introduz na sociedade
a tecnologia não veio para substituir o professor, é um recurso de atração
ALFABETIZAÇÃO NA EJA
deve acontecer a noite
pode ser acessado a partir dos 14 anos
pessoas que não tiveram acesso à escola ou que, mesmo na escola, não conseguiram se letrar
o trabalha pedagógico é emocional
deve-se trabalhar a auto-estima do aluno
ENCCEJA
Exame Nacional para Certificação de Jovens e Adultos
ensino fundamental ou médio
exame federal
o método utilizado com jovens e adultos não é o mesmo usado para crianças
trabalho na coordenação motora fina
pintura
manuseio de argila
Paulo Freire
temas geradores
alfabetização e letramento críticos, abordando o que é relevante para o aluno
ALFABETIZAÇÃO E INCLUSÃO
exige observação e adaptação
seu grande aliado é a coordenação pedagógica
AVALIAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO
avaliação contínua
procedimentos que permitem identificar o desenvolvimento ou estagnação da criança para que o professor possa repensar seus métodos
crianças com fala mais desenvolvida, normalmente têm mais facilidade na escrita
SAEB
Sistema de Avaliação da Educação Básica
é composto por três avaliações externas
ANEB/Prova Brasil → Avaliação Nacional da Educação Básica
ANRESC → Avaliação Nacional do Rendimento Escolar
ANA → Avaliação Nacional da Alfabetização