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Sangramentos da primeira metade da gestação - Coggle Diagram
Sangramentos da primeira metade da gestação
Abortamento
Definição
Interrupção tanto a espontânea quando a provocada, de uma gestação Inferor a 20-22 semanas ou feto com peso inferior a 500g
Prevalência
31% das gestações, caindo para 20% se considerarmos somente as gestações reconhecidas clinicamente
Causas
Principal
anormalidades cromossômicas, sendo a trissomia do 16 a mais comum
Classificação
Preoce
< ou = a 12 semanas
Tardio
12 semanas
Espontâneo X provocado
Abortamento habitual
Ocorrência de 3 ou + abortamentos (necessário investigação)
Causas
Anormalidades uterinas, endocrinopatiais, anomalias cromossomias, insuficiência do corpo lútero, doenças trombogênicas (SAAF), incompetência istmo cervical
Colo curto X incompetência istmo cervical
Colo curto: Pode ser visto no US de 19-24s, quando o colo tem menos do que 25mm. Normalmente causado por redução dos níveis de progesterona (trat: progesterona 200mg à noite até 36 semanas e 6 dias)
IIC: Normalmente diagnóstico pregresso em pacientes com diversos abortos, nos quais ocorreu dilatação do colo e expulsão do concepto sem dor. (trat: cerclagem entre 12 a 16 semanas)
SAAF
Doença trombogênica - forma trombos na placenta (insuficiência placentária) - perda do concepto
Marcadores - anticorpo anticardiolipina, anticorpo anticoagulante lúpico, anticorpo anti-beta-2-microglobulina
Tratamento = AAS + hepatina
Tipos
Ameaça de abortamento
Colo fechado, sangramento pequeno, sem dor.
Sem alterção de beta-hcg ou na USG
Tratamento
Conduta expectante (repouso relativo (controverso), abstinência sexual e analgesia se desconforto.
Abortamento retido
Retenção do concepto morto intrautero com colo fechado
Tratamento
Pode ser expectante (aguardar a eliminação od concepto até 4-8 semanas)
Procedimento para esvaziamento uterino
Até 12 semanas
AMIU
Após 12 semanas
Misoprostol + curetagem
Abortamento completo
Processo ocorreu total e o útero está vazio
Comprovado por US
Tratamento - orientação
Abortamento inevitável
Colo aberto + perda de sangue +feto presento no útero
Tratamento
Não há o que fazer, somente orientar a paciente
Avbortamento incompleto
Colo aberto + expulsão aprcial do tecido fetal e placentário (ainda com restos ovulares)
Diagnosticado com eco endometrial > 1,5cm -2,5 cm
Abortamento infectado
Abortamento com febre, útero amoelcido e doloroso à palpação e dor fétido com colo aberto
Comum em abortos provocados
Tratamento
Esvaziamento uterino, + gentamicina + clindamicina
gestação ectópica
Definição
gestação ectópica toda implantação e desenvolvimento do blastocisto que ocorra fora do endométrio localizado na cavidade uterina
Locais + comuns
Ampola (70%), istmo, fímbrias, ovário, interstício, abdome
DIU
O DIU reduz o risco absoluto de gestação ectópica, porém quando o método falha temos aumento da chance da gravidez ser ectópica
Clínica
Dor abdmonal ou pélvica + atraso mentrual + sangramento no primeiro trimestre.
Diagnóstico
beta-hCG > 1.500 mU/mL + USG sem
evidência de gestação uterina.
Tratamento
Expectante
Requesito
Beta-hCG inicial < 2000 mUI/mL
declinante nas últimas 48h
SG ≤ 5 cm
gravidez tubária íntegra
Conduta
Repetir beta semanalmente até < 5
Medicamentoso
Requisito
Beta < ou = 5.000 + SG < ou = 3,5+ ausência de BCF + gravidez tubária íntegra
Tratamento
Metrotrexato IM 50mg/m2, dose única + nova dosagem de beta 4-7 dias pós tratm
Se beta reduzir menos que 15% repetir a dose medicamentosa
Cirúgico
Requesito
Beta > 5000 ou SG > 3,5 ou rotura tubária ou embrião com BCF
Conduta
Estável
Laparoscopia (salpingostomia ou salpingestomia)
Instável
Laparotomia exploratória
Doença trofoblástica gestacional (mola)
Definição
evento patológico relacionado a fertilização aberrante (2 espermatozoides + 1 óvulo ou um óvulo vazio sendo fecundado)
Malgnidade X benignidade
Benigno : mola hidatirforme (completa ou incompleta). Maligno: mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico do sítio placentário
Suspeita de malignidade
Aumento dos valores de beta por 2 semanas
Estabilização dos valores de beta em platô (variação de no mácimo 10% pra cima ou pra baixo)
Valor de beta ainda positvo após 6 meses
Presença de metástase
Fatores de risco
História de DTG
Idade avançada > 40 anos
Tabagismo
História de abortamento ou infertilidade
Uso de contraceptivos orais
Como o quadro aparece?
Sangramento vaginal intermitente (aspecto de ameixo ou em chachos de uva)
ùtero aumentando para a IG e em sanfona (cresce e depois diminui)
B-HCG aumentanto para a IG e hiperêmese gravídica
Cistos tecaluteínicios)
Pré-aclampsia precoce
USG com múltiplas áreas anecoicas entremeadas por ecos amorfos (flocos de neve)
Mola completa X incompleta
completa: todos os sitnoma smais exuberantes, não há feto e o risco de progressão para neoplasia é maior, cariótipo 46 XX ou 46 XY. hipertireoidismo associado, beta muito elevado, cisto tecaluteínicos comuns, progressõa para doença maligna em 10-30% dos casos
Incompleta: Cariótipo 69,XXY; 69,XYY; ou 69,XXX Sem alterações na função tireoidiana Beta-hCG normal ou levemente aumentado Cistos tecaluteínicos raros Progressão para doença maligna em 5% a 10% dos casos
Conduta
esvaziamento do útero
Se prole contituída, deve-se avaliar a histerectomia devido ao risco de malignização
Avaliação seriada do beta
Solicitar semanalmente até 3 valores negativos (consecutivos
Solicitar mensalmente até 6 valores negativos
Durante esse tempo a paciente não pode engravidar para correta avaliação da cura da mola