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Aneurisma de Aorta Abdominal - Coggle Diagram
Aneurisma de Aorta Abdominal
FISIOPATOLOGIA
Degradação proteolítica do tecido conjuntivo da parede aórtica
Inflamação e respostas imunológicas
Estresse biomecânico da parede
Genética molecular
Classificação:
Etiologia
Congênito: Degeneração medial ocorre naturalmente com a idade( + acelerada em pacientes com válvulas aórtica bicúspide e síndrome de marfan)
Infecciosa: Infeccão da parede aórtica aneurisma micótica + comum são Staphylococcus e Salmonela)
Inflamatório: Caracteriza-se por acúmulo anormal de citocinas e macrófagos no tecido do doente. Ocorre pela fibrose perianeurisnatica
Classificação de Crawford
Tipo I:após a artéria subclávia esquerda até as artérias renais;
Tipo II: toda a extensão, após a artéria subclavia esquerda até a bifurcação aortoilíaca;
Tipo III: do sexto espaço intercostal até a bifurcação aortoilíaca;
Tipo IV: do hiato diafragmático até a bifurcação aortoilíaca;
Tipo V: do nível do sexto espaço intercostal até as artérias renais.
Classificados de acordo com sua aparência macroscópica:
Um aneurisma fusiforme afeta toda a circunferência de um segmento vascular, resultando em uma artéria difusamente dilatada.
Já o aneurisma sacular envolve somente uma seção da circunferência -> formação saculiforme na parede vascular.
Definição
Aneurisma de aorta abdominal (AAA) é uma dilatação patológica e permanente da aorta, com diâmetro >1.5 vez (>50%) o diâmetro anteroposterior (AP) esperado para o segmento, considerando o sexo e o tamanho do corpo do paciente.
Limiar adotado: diâmetro de 3cm ou mais
A maioria dos aneurismas têm origem abaixo das artérias renais: abdominal infrarrenal.
Diagnóstico
USG: Método inicial de escolha para a detecção de AAA.
Segmento de USG abdominal:
Menor que 2,6 cm: Não recomendado triagem abdominal.
2,6 a 2,9 cm: 5 anos para seguimento.
3,0 a 3,4 cm: 3 anos.
3,5 a 4,4 cm: 12 meses.
4,5 a 5,4 cm: 6 meses.
Resultado: dilatação >1,5x (d) AP esperado ou geralmente adota-se (d) de 3 cm ou mais.
Muitas vezes, acidental.
Confirmação por USG ou TC abdominal.
As vezes a angiografia por TC ou ARM.
Quadro clínico
A maioria dos pacientes é assintomática.
Em geral, ele é detectado nos exames rotineiros como massa palpável, pulsátil, expansível e não dolorosa à palpação, ou constitui um achado casual observado em um exame de imagem abdominal realizado por outras razões.
Como o aneurisma aórtico abdominal se expande, pode tornar-se doloroso.
Alguns pacientes se queixam de pulsações abdominais fortes, outros relatam dor no peito, na região lombar ou na bolsa escrotal.
Tríade: Dor abdominal aguda e/ou nas costas, massa abdominal pulsátil e hipotensão -> aneurisma roto -> cirurgia de emergência.
Fatores de Risco
Tabagismo
Envelhecimento
História Familiar
Sexo Masculino (prevalência)
Sexo Feminino (ruptura)
Distúrbios Congênitos do Tecido Conjuntivo
TRATAMENTO
Ruptura de AAA
Ressuscitação imediata e avaliação cirúrgica
Técnica cirúrgica endovascular ou aberta
A técnica endovascular possui muito risco de complicações: ENDOLEAK
Endoleak 1: Vazamento no local de inserção do enxerto.
Endoleak 2: Vazamento através da circulação colateral.
Endoleak 3: Vazamento por defeito mecânico na endoprótese.
Endoleak 4: Vazamento pela porosidade do enxerto.
Endoleak 5: quando não se enquadra em nenhum dos primeiros 4 tipos.
No paciente instável ou quando é esperado que o controle aórtico seja demorado, ou complexo, seja aberto ou endovascular, pode ser usado controle com
balão percutâneo da aorta proximal.
manejo das vias aéreas (oxigenoterapia ou IOT e ventilação assistida se inconsciente.
acesso IV (cateter venoso central)
fluidoterapia hipotensora > 3,5L, pode aumentar o risco de morte. PAS alvo de 50 a 70 mmHg, não administrar líquidos regularmente pré-operatório
transfusão de hemoderivados (eritrocitos concentrados de hemácia, plaquetas e plasma fresco congelados -> anemia grave e coagulopatia.
notificas as equipes de anestesia, UTI e cirurgia.
Tratamento Clínico:
Estatinas -> quando doença aterosclerótica -> foi associada à redução da taxa de crescimento do AAA
A terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico, bem como os betabloqueadores e estatinas, oferece benefício de prevenção secundária nestas populações e deve ser considerada.
cessação do tabagismo
AAA sintomático, mas não roto
Técnica cirúrgica endovascular ou aberta
Achado incidental de AAA pequeno
A vigilância é preferida para reparo até que o risco teórico de ruptura exceda o risco estimado de mortalidade cirúrgica.
• AHA: AAAs infra/justarenais medindo 4,0 a 5,4 cm de diâmetro obtidos por USG/TC sejam monitorados a cada 6 a 12 meses. AAA <4,0 cm requerem USG a cada 2 a 3 anos.
Controle de fatores de risco modificáveis
Manejo agressivo de outras doenças cardiovasculares
Achado incidental de um grande AAA assintomático
Diâmetro > 5,5 cm em homens ou > 5,0 cm em mulheres. Técnica cirúrgica endovascular ou aberta.