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Bazar de Stalin- Kissinger- cap 13 - Coggle Diagram
Bazar de Stalin- Kissinger- cap 13
Hitler e Stalin, apesar das ideologias diferentes, posuíam interesses geopolíticos similares e por isso se deram a mão
Htler e Stalin chegaram ao poder de formas diferentes: Hitler mais abrupto, soterrando os companheiros com sua unidade de propósito, já Stalin foi cauteloso chegando devagar, minando pouco a pouco seus rivais
Hitler levou para a tomada de decisões seus hábitos e a sua personalidade, suas ambições precisavam se cumprir com ele ainda vivo. Já Stalin pensava em si mesmo como um serviçal da verdade histórica, defendia o interesse nacional soviético e não se importava com moral hipócrita ou ligações sentimentais
Stalin foi um realista supremo. As democracias ocidentais erraram ao contar com um conflito ideológico irreconciliável entre Stalin e Hitler. Não deveriam ter contado com a rigidez de pensamento e política de Stalin, pois sua rigidez era apenas ideológica, mas todo o resto não (a ideologia deixou Stalin mais flexível em tática). Erraram ao excluir e isolar a URSS
Kissiger traz uma visão meio fanática dos comunistas, ele coloca os comunistas como se fossem extremistas religiosos, trata como se os comunistas enxergassem os não comunistas como infiéis
Para os comunistas, concessões só eram feitas em nome da realidade objetiva. A diplomacia pretencia ao processo pelo qual a ordem seria derrubada. A ordem seria derrubada pelo embate militar ou pela coexistência pacífica, dependeria da correlação de forças
A guerra ideológica com Hitler era apenas uma outra fração da guerra ideológica contra o capitalismo. Stalin não fazia distinção entre os países capitalistas. O maior pesadelo da URSS era que os capitalistas se unissem contra ela e, por isso, eles adiavam a guerra contra os capitalistas esperando que os capitalistas entrassem em guerra uns contra os outros
Stalin defendia que suas ideias eram voltadas para a URSS e não tinha problema em acordar com países capitalistas (é a coexistência). Foi por isso que Stalin firmou o acordo de Rapallo com a Alemanha e o tratado de neutralidade de Berlim prometendo ficar fora de um guerra capitalista (ele esperava estimular a guerra entre os capitalistas fazendo isso)
Essa maneira de agir lembrava bastante Richilieu e Bismarck
Stalin entrou para o campo anti-Hitler ao perceber que a retórica antibolchevique hitlerista era para valer. No último Congresso da Internacional Comunista sua nova estratégia apareceu e a tática dos anos 20 foi abandonada
Os comunistas pararam de votar com Hitler quando o assunto era fragilizar as instituições europeias e começaram a combater a ascensão
Essa nova política externa soviética foi liderada por Maxim Litnov que por sua origem burguesa e família inglesa se aproximava mais de um inimigo de classe do que de um líder soviético
Com essa liderança a URSS se associou a Liga das Nações e passou a defender o princípio de segurança coletiva. Stalin temia que Hitler transformasse a URSS em seu principal alvo
Stalin basicmaente quera extrair o máximo do mundo capitalista sem fazer as pazes com ele
As relações da URSS com as democracias capitalistas eram bem desconfiadas, pois França se aproximou politicamente da URSS, mas se recusava a firmar tratados militares
A política externa das democracias no entreguerras era uma bagunça total. Defendiam a segurança coletiva, mas não faziam nada para operacionar isso
França e Inglaterra deveriam ter aprendido que lutar sozinhas contra a Alemanha era furada. Sem apoio dos EUA e da URSS, eles estavam em uma situação bem duvidosa
Tudo apontava contra a URSS ser da Liga e defender a segurança coletiva. A URSS perdeu parte da Polônia e perdeu a Bessarábia para a Romênia com o fim da Primeira Guerra, então tinham muitos motivos para serem contrários a ordem estabelecida
A segurança coletiva na Europa enfrentava um grande problema, pois com a Revolução Russa e o tratado de Versalhes, a segurança não funiconaria militarmente sem a URSS, mas com a URSS não funcionaria politicamente
Além disso, a diplomacia ocidental não fez muito para aliviar a paranoia do Stalin sobre uma união capitalista antissoviética. A URSS havia sido exluída das principais discussões e somente com a invasão da Tchecoslováquia em 1939 foram chamados para debater sobre segurança no Leste Europeu